Estudo sobre a redução do estresse oxidativo em sêmen equino a partir da adição de quercetina nos diluentes de refrigeração e congelação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luis Fernando Mercês Chaves [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/138950
Resumo: O surgimento das biotecnologias aplicadas ao sêmen equino, como a refrigeração e congelação, representaram um grande avanço para equinocultura, principalmente por permitir um melhor aproveitamento do ejaculado, otimizando a utilização de animais considerados geneticamente superiores. Entretanto a aplicação dessas técnicas imprime estresse térmico às células espermáticas, resultando em injúrias físicas e químicas, dentre elas uma elevação significativa na produção de espécies reativas do oxigênio (EROs). Quando em excesso, estes agentes instáveis são capazes de reagir e promover lesão às enzimas, lipídeos de membrana e ácidos nucleicos, reduzindo a viabilidade dos espermatozoides criopreservados. Desta maneira surge a necessidade de se introduzir elementos que desempenhem função antioxidante nos meios de refrigeração e congelação. A quercertina, um polifenol do grupo dos flavonoides, é considerada um poderoso antioxidante por reduzir o surgimento das principais EROs, quelar íons metálicos formadores de radicais livres e estabilizar a peroxidação lipídica. Apesar disto, a eficiência da aplicação deste antioxidante sobre o ejaculado equino durante o processo de criopreservação ainda é controversa e pouco referenciada, sendo necessário mais estudos para que se determine a influência de sua utilização no ejaculado de garanhões durante a refrigeração e congelação.
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