Uso e ocupação do solo e monitoramento dos recursos hídricos na microbacia do Córrego do Ipê, Ilha Solteira, SP

• Autor(a) principal: Santos, Gilmar Oliveira [UNESP]
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/98787
• topic: Solo - Uso; Água - Qualidade; Land use; Water quality

O Brasil possui um grande potencial hídrico, porém, apresenta deficiência em termos de monitoramento qualitativo e quantitativo das águas e conhecimento do entorno que possam acarretar em impactos ambientais. Assim, este trabalho teve como propósito apresentar o uso e ocupação do solo e as áreas com uso em conflito e as respectivas influências no monitoramento qualitativo e quantitativo das águas para fins de irrigação na microbacia do córrego do Ipê, município de Ilha Solteira, noroeste do Estado de São Paulo. Determinou-se o uso e ocupação do solo nos anos de 1978 e 2011 a partir de fotografias aéreas e por fusão de imagens de satélite CBERS 2B HRC e Landsat-5, respectivamente. Os períodos de análise qualitativos das águas foram realizados de 2006 a 2011 e quantitativo de 2009 a 2011. Foram georreferenciados quatro pontos de monitoramento na microbacia. A relação entre uso e ocupação do solo e o monitoramento qualitativo foi obtido através da correlação de Pearson. A microbacia apresentou drástica mudança de uso e ocupação do solo, sendo o predomínio da pastagem ocupada pela cultura da cana-de-açúcar, além de apresentar mais de 62% das áreas de preservação permanente em conflito com uso antrópico. O ferro total foi o parâmetro que apresentou maior potencial de geração de danos aos sistemas de irrigação e os coliformes fecais e totais apresentaram valores preocupantes, principalmente nos pontos 3 e 4 de monitoramento, influenciando o desempenho dos sistemas de irrigação e impactando no consumo e em alimentos in natura. O manancial apresentou disponibilidade hídrica acima da vazão mínima de 7 dias consecutivos com período de retorno de 10 anos durante todo o período de monitoramento. As reduzidas áreas de preservação permanente, a má conservação do solo e a expansão...