O conhecimento de idosos sobre parasitoses em instituições não governamentais do município de Araçatuba, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Fabiana de Faria [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Koivisto, Marion Buckhart de [UNESP], Perri, Silvia Helena Venturoli [UNESP], Amarante, Alessandro Francisco Talamini do [UNESP], Bresciani, Katia Denise Saraiva [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php
http://hdl.handle.net/11449/143687
Resumo: Introdução: É de fundamental importância a conscientização da população da Terceira Idade em relação ao controle de parasitoses. A região de Araçatuba é considerada endêmica para leishmaniose visceral, com grande número de casos em cães e seres humanos, inclusive em idosos. Adicionalmente, outras zoonoses, como a toxoplasmose e infecções por helmintos gastrintestinais, são comuns neste Município. Assim, houve a preocupação em se avaliar conceitos sobre as referidas enfermidades em pessoas da faixa etária em questão (acima de 60 anos). Objetivos: Investigar o grau de conhecimento de idosos sobre doenças ocasionadas por helmintos e protozoários. Métodos: Foram entrevistados 134 idosos, pertencentes às instituições Flor da Idade, Universidade da Terceira Idade (UNA) e Amigos da Terceira Idade, sendo aplicado um questionário sobre estes temas. Resultados: A partir da análise estatística descritiva, verificou-se que 67,16% (90/134) das pessoas responderam que os vermes dos animais são transmitidos para o homem. Destas, 34,44% (31/90) não souberam explicar como, 10,00% (9/90) mencionaram o contato direto com cães e gatos e somente 8,89% (8/90) citaram a urina e fezes como meio de disseminação. Ao serem argüidos quanto a Leishmaniose, 85,82% (115/134) afirmaram saber do que se trata a doença, 77,61% (104/134) citaram como única medida preventiva, a limpeza ambiental, 20,90% (28/134) não souberam dizer nada e apenas 1,49% (2/134) mencionaram o uso de repelentes. Em relação a transmissão, 93,68% (89/95) incriminaram o mosquito como vetor. No que se refere a toxoplasmose, 78,36% (105/134) não sabiam seu significado e 86,57% (116/134) ignoravam suas formas de disseminação. A partir dos resultados obtidos, foi comprovada uma enorme carência de informações sobre estes assuntos, tornando-se necessário uma atenção especial a estes anciões. Na continuidade deste trabalho, serão ministradas palestras direcionadas especificamente a este público-alvo, tendo como objetivo instruir sobre o controle destas infecções parasitárias.
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