Biologia de aphis gossypii em plantas infectadas pelo vírus do mosaico das nervuras do algodoeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052009000400023 http://hdl.handle.net/11449/2296 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia do pulgão-do-algodoeiro, Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae), em plantas de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) sadias e infectadas com o vírus causador do mosaico das nervuras. O experimento foi realizado em câmara climatizada mantida a 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas. Os dois tratamentos corresponderam a pulgões que se alimentaram de plantas sadias e infectadas com o vírus. As unidades experimentais consistiram de placas de Petri contendo ágar-água a 1% solidificado e um disco foliar de plantas sadias ou infectadas, com 30 repetições cada uma. Os pulgões que se alimentaram de plantas infectadas tiveram menor duração da fase ninfal (4,5 dias) em relação àqueles que se alimentaram de plantas sadias (4,9 dias). Os períodos pré-reprodutivo, reprodutivo e pós-reprodutivo e a longevidade não foram influenciados pelo vírus. A maior mortalidade também foi observada em pulgões alimentados com plantas infectadas. O tempo decorrido entre gerações (T) e o tempo necessário para duplicar em número (TD) foram menores para pulgões que se alimentaram de plantas infectadas (9,74 e 1,66 dias respectivamente), as quais também acarretaram maior mortalidade ninfal. A taxa líquida de reprodução (Ro), a capacidade inata de aumentar em número (r m) e a razão finita de aumento (λ) foram favoráveis aos pulgões que se alimentaram de folhas de algodoeiro infectadas. Conclui-se que os pulgões mantidos em folhas de algodoeiro sadias atingiram melhores índices de desenvolvimento enquanto na reprodução os melhores índices são observados em pulgões mantidos em folhas infectadas. |
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Biologia de aphis gossypii em plantas infectadas pelo vírus do mosaico das nervuras do algodoeiroBiology of cotton aphid on plants infected by cotton vein mosaic viruscotton aphidGossypium hirsutumAphididaevectorlife tablePulgão do algodoeiroGossypium hirsutumAphididaevetortabela de vidaO objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia do pulgão-do-algodoeiro, Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae), em plantas de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) sadias e infectadas com o vírus causador do mosaico das nervuras. O experimento foi realizado em câmara climatizada mantida a 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas. Os dois tratamentos corresponderam a pulgões que se alimentaram de plantas sadias e infectadas com o vírus. As unidades experimentais consistiram de placas de Petri contendo ágar-água a 1% solidificado e um disco foliar de plantas sadias ou infectadas, com 30 repetições cada uma. Os pulgões que se alimentaram de plantas infectadas tiveram menor duração da fase ninfal (4,5 dias) em relação àqueles que se alimentaram de plantas sadias (4,9 dias). Os períodos pré-reprodutivo, reprodutivo e pós-reprodutivo e a longevidade não foram influenciados pelo vírus. A maior mortalidade também foi observada em pulgões alimentados com plantas infectadas. O tempo decorrido entre gerações (T) e o tempo necessário para duplicar em número (TD) foram menores para pulgões que se alimentaram de plantas infectadas (9,74 e 1,66 dias respectivamente), as quais também acarretaram maior mortalidade ninfal. A taxa líquida de reprodução (Ro), a capacidade inata de aumentar em número (r m) e a razão finita de aumento (λ) foram favoráveis aos pulgões que se alimentaram de folhas de algodoeiro infectadas. Conclui-se que os pulgões mantidos em folhas de algodoeiro sadias atingiram melhores índices de desenvolvimento enquanto na reprodução os melhores índices são observados em pulgões mantidos em folhas infectadas.The objective of this work was to study the biology of cotton aphid, Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae) on cotton plants (Gossypium hirsutum L.) healthy and infected by cotton vein mosaic virus. The assay was performed in climatic chambers at 25±1ºC, under relative humidity of 70±10% and photophase of 12h. The treatments corresponded to aphids fed on leaves of healthy and infected by virus plants. Cages consisted of Petri dishes containing agar-water (1%) solidified and one leaf disc from either healthy or infected plants. Aphids fed on infected cotton plant had a significantly shorter nymphal phase (4.5 days) than aphids fed on noninfected cotton plant (4.9 days). No significant differences were observed in A. gossypii prereproductive, reproductive and postreproductive periods and longevity when fed on infected or noninfected plants. The highest mortality rate of aphids occurred on infected plants. The time interval between generations (T) and the time needed for the population to double in size (TD) were lower for aphids feeding on infected plants (9.74 and 1.66 days, respectively). The net reproductive rate (Ro), the intrinsic rate of population increase (r m) and finite rate of increase (λ) were higher for aphids feeding on infected plants. Aphids that fed on noninfected cotton plants showed better indices of development. In the reproduction of aphids the best indices were observed in aphids kept in infected plants.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)APTA Polo Regional do Centro-NorteUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento FitossanidadeUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento FitossanidadeInstituto Agronômico de CampinasAgência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Michelotto, Marcos DonisetiBusoli, Antonio Carlos [UNESP]2014-05-20T13:15:00Z2014-05-20T13:15:00Z2009-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1018-1024application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052009000400023Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 68, n. 4, p. 1018-1024, 2009.0006-8705http://hdl.handle.net/11449/229610.1590/S0006-87052009000400023S0006-87052009000400023S0006-87052009000400023.pdf3227480960689273SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBragantia0,555info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:50:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/2296Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:33:04.982619Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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