Caracterização do arcabouço estrutural da Bacia de Pelotas e da área emersa adjacente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/92919 |
Resumo: | A Bacia de Pelotas se localiza no extremo sul da margem leste brasileira, sendo a mais meridional das bacias em nosso território. Mesmo não sendo considerada de grande potencial para hidrocarbonetos, o seu estudo tem importância fundamental para o entendimento dos processos que levou à ruptura do supercontinente Gondwana e a abertura do Oceano Atlântico. Com o objetivo de se caracterizar as estruturas da Bacia de Pelotas e da porção continental adjacente, foram utilizadas técnicas de interpretação de imagens de satélite, de mapas de métodos potenciais e seções sísmicas 2D. Os principais lineamentos na área continental foram extraídos dos mapas geológicos, das imagens SRTM e Landsat e dos mapas geofísicos, e foi avaliada sua continuidade para dentro dos domínios da bacia, resultando em boa correlação entre as estruturas continentais descritas na literatura como as zonas de cisalhamento, contatos litológicos, suturas, zonas de falhas, zonas de fraturas, e as estruturas deformacionais principais da Bacia de Pelotas. A correlação entre os dados continentais com os offshore com o auxílio de mapas estruturais permitiu a confirmação do prolongamento de estruturas para dentro da bacia. Foram gerados mapas estruturais para diferentes horizontes estratigráficos, onde foi observado que as direções NE-SW, E-W e NW-SE são as que mais influenciaram na estruturação da bacia. Na direção NE-SW comparece a direção principal da bacia, indicando forte controle das estruturas do embasamento. Os lineamentos de direção EW e NW-SE são os que possuem melhor correlação e estão associados a altos e baixos estruturais, grabens e zonas de fraturas. Na direção E-W é reconhecida a importância da Zona de Fratura de Porto Alegre, que mostra indícios de atividade ao longo de toda a evolução da bacia e define o Lineamento... |
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Caracterização do arcabouço estrutural da Bacia de Pelotas e da área emersa adjacenteGeologia estruturalBacias (Geologia)HidrocarbonetosPelotas, Bacia (RS)Geology, StructuralA Bacia de Pelotas se localiza no extremo sul da margem leste brasileira, sendo a mais meridional das bacias em nosso território. Mesmo não sendo considerada de grande potencial para hidrocarbonetos, o seu estudo tem importância fundamental para o entendimento dos processos que levou à ruptura do supercontinente Gondwana e a abertura do Oceano Atlântico. Com o objetivo de se caracterizar as estruturas da Bacia de Pelotas e da porção continental adjacente, foram utilizadas técnicas de interpretação de imagens de satélite, de mapas de métodos potenciais e seções sísmicas 2D. Os principais lineamentos na área continental foram extraídos dos mapas geológicos, das imagens SRTM e Landsat e dos mapas geofísicos, e foi avaliada sua continuidade para dentro dos domínios da bacia, resultando em boa correlação entre as estruturas continentais descritas na literatura como as zonas de cisalhamento, contatos litológicos, suturas, zonas de falhas, zonas de fraturas, e as estruturas deformacionais principais da Bacia de Pelotas. A correlação entre os dados continentais com os offshore com o auxílio de mapas estruturais permitiu a confirmação do prolongamento de estruturas para dentro da bacia. Foram gerados mapas estruturais para diferentes horizontes estratigráficos, onde foi observado que as direções NE-SW, E-W e NW-SE são as que mais influenciaram na estruturação da bacia. Na direção NE-SW comparece a direção principal da bacia, indicando forte controle das estruturas do embasamento. Os lineamentos de direção EW e NW-SE são os que possuem melhor correlação e estão associados a altos e baixos estruturais, grabens e zonas de fraturas. Na direção E-W é reconhecida a importância da Zona de Fratura de Porto Alegre, que mostra indícios de atividade ao longo de toda a evolução da bacia e define o Lineamento...The Pelotas Basin is located at the southern edge of eastern Brazil and represents the southernmost of the basins in our territory. Although not considered of great potential for hydrocarbons, its study is fundamental to understanding the processes that led to the rupture of the Gondwana Supercontinent and the opening of the Atlantic Ocean. With the aim of characterizing the structure of the Pelotas Basin and adjacent continental portion were used techniques for satellite imagery, maps of potential methods and 2D seismic sections interpretation. Main lineaments on the continental area were extracted from geological maps, SRTM and Landsat images and geophysical maps, and were evaluated for its continuity inside the basin, resulting in good correlation between the continental structures described in the literature as shear zones, lithologic contacts, sutures, fault zones, fracture zones, with the main deformational structures of the Pelotas Basin. Correlation between the continental and the offshore data allowed the confirmation of structures extending into the basin supported by structural maps. Structural maps were generated for different stratigraphic horizons, where it was observed that the NE-SW, EW and NW-SE are the most influential in the structuring of the basin. In the NE-SW direction attends main basin elongation, indicating strong control of the basement structures. EW and NW-SE lineaments show better correlation and are associated with high and low structures, grabens and fracture zones. Along the EW direction was recognized the importance of the Porto Alegre Fracture Zone, which shows evidence of activity throughout the basin evolution and sets the Lineament Jacuí - Porto Alegre on the continental area. In the NW-SE direction, the highlight is the Tibagi Lineament, having been verified... (Complete abstract click electronic access below)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Morales, Norberto [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cardozo, Thelma [UNESP]2014-06-11T19:26:14Z2014-06-11T19:26:14Z2011-03-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis110 f. : il.application/pdfCARDOZO, Thelma. Caracterização do arcabouço estrutural da Bacia de Pelotas e da área emersa adjacente. 2011. 110 f. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2011.http://hdl.handle.net/11449/92919000688512cardozo_t_me_rcla.pdf33004137035P25136594572347865Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-01T06:18:45Zoai:repositorio.unesp.br:11449/92919Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:14:55.625579Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A Bacia de Pelotas se localiza no extremo sul da margem leste brasileira, sendo a mais meridional das bacias em nosso território. Mesmo não sendo considerada de grande potencial para hidrocarbonetos, o seu estudo tem importância fundamental para o entendimento dos processos que levou à ruptura do supercontinente Gondwana e a abertura do Oceano Atlântico. Com o objetivo de se caracterizar as estruturas da Bacia de Pelotas e da porção continental adjacente, foram utilizadas técnicas de interpretação de imagens de satélite, de mapas de métodos potenciais e seções sísmicas 2D. Os principais lineamentos na área continental foram extraídos dos mapas geológicos, das imagens SRTM e Landsat e dos mapas geofísicos, e foi avaliada sua continuidade para dentro dos domínios da bacia, resultando em boa correlação entre as estruturas continentais descritas na literatura como as zonas de cisalhamento, contatos litológicos, suturas, zonas de falhas, zonas de fraturas, e as estruturas deformacionais principais da Bacia de Pelotas. A correlação entre os dados continentais com os offshore com o auxílio de mapas estruturais permitiu a confirmação do prolongamento de estruturas para dentro da bacia. Foram gerados mapas estruturais para diferentes horizontes estratigráficos, onde foi observado que as direções NE-SW, E-W e NW-SE são as que mais influenciaram na estruturação da bacia. Na direção NE-SW comparece a direção principal da bacia, indicando forte controle das estruturas do embasamento. Os lineamentos de direção EW e NW-SE são os que possuem melhor correlação e estão associados a altos e baixos estruturais, grabens e zonas de fraturas. Na direção E-W é reconhecida a importância da Zona de Fratura de Porto Alegre, que mostra indícios de atividade ao longo de toda a evolução da bacia e define o Lineamento... |
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