Formulação e caracterização físico-química e biofarmacêutica de microemulsões lipídicas contendo doxorrubicina
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/104772 |
Resumo: | Dependendo da composição, uma mistura de tensoativos, óleo e água podem formar agregados supramoleculares com diferentes estruturas, que por sua vez podem influenciar significativamente na velocidade e no perfil de liberação de fármacos. Neste trabalho sistemas microemulsionados contendo Óleo de Rícino Polioxil-40-Hidrogenado (ORPH), Fosfatidilcolina de Soja (FS) e Oleato de Sódio (OS) como tensoativos, Colesterol (CHO) como fase oleosa e tampão Tris-HCl 0,01M pH 7,2 como fase aquosa, foram estudados. Microemulsões (ME) com e sem o fármaco antitumoral doxorrubicina (DOX) foram preparadas e sua microestrutura foi caracterizada por reologia, microscopia de luz polarizada, espalhamento de luz a baixo ângulo (SAXS), difração de raio-X (DRX). Após a caracterização físico-química, avaliou-se a estabilidade física, a toxicidade aguda, os parâmetros bioquímicos com marcadores de cardiotoxicidade (CKMb) e hepatotoxicidade (AST, ALT) e atividade antitumoral “in vivo” da DOX veiculada nas ME. Os ensaios reológicos revelaram que o comportamento tixotrópico das amostras é dependente da sua composição. As medidas de microscopia de luz polarizada, SAXS e DRX indicam que o aumento da proporção de CHO/Sistema tensoativo permite à cristalização do colesterol em fases polimorfas as quais restrigem a mobilidade das moléculas de DOX na fase interna da ME. Esses resultados também revelam que o aumento da concentração de colesterol na mistura fase oleosa/sistema tensoativo permite a formação de estruturas ordenadas com arranjos lamelares e cristais de CHO. Os estudos de estabilidade mostraram que a inclusão do OS a mistura tensoativa (EU/FS) favorece a estabilidade da ME. Os experimentos de toxicidade aguda (ratos Wistar e camundongos Swiss) mostraram que a DOX-ME apresentaram uma dose letal média (DL50) maior do que a forma farmacêutica... |
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Formulação e caracterização físico-química e biofarmacêutica de microemulsões lipídicas contendo doxorrubicinaDoxorrubicina - TesesMicroemulsão lipídica - TesesColesterol - TesesAtividade antitumoral - Idoso - TesesDependendo da composição, uma mistura de tensoativos, óleo e água podem formar agregados supramoleculares com diferentes estruturas, que por sua vez podem influenciar significativamente na velocidade e no perfil de liberação de fármacos. Neste trabalho sistemas microemulsionados contendo Óleo de Rícino Polioxil-40-Hidrogenado (ORPH), Fosfatidilcolina de Soja (FS) e Oleato de Sódio (OS) como tensoativos, Colesterol (CHO) como fase oleosa e tampão Tris-HCl 0,01M pH 7,2 como fase aquosa, foram estudados. Microemulsões (ME) com e sem o fármaco antitumoral doxorrubicina (DOX) foram preparadas e sua microestrutura foi caracterizada por reologia, microscopia de luz polarizada, espalhamento de luz a baixo ângulo (SAXS), difração de raio-X (DRX). Após a caracterização físico-química, avaliou-se a estabilidade física, a toxicidade aguda, os parâmetros bioquímicos com marcadores de cardiotoxicidade (CKMb) e hepatotoxicidade (AST, ALT) e atividade antitumoral “in vivo” da DOX veiculada nas ME. Os ensaios reológicos revelaram que o comportamento tixotrópico das amostras é dependente da sua composição. As medidas de microscopia de luz polarizada, SAXS e DRX indicam que o aumento da proporção de CHO/Sistema tensoativo permite à cristalização do colesterol em fases polimorfas as quais restrigem a mobilidade das moléculas de DOX na fase interna da ME. Esses resultados também revelam que o aumento da concentração de colesterol na mistura fase oleosa/sistema tensoativo permite a formação de estruturas ordenadas com arranjos lamelares e cristais de CHO. Os estudos de estabilidade mostraram que a inclusão do OS a mistura tensoativa (EU/FS) favorece a estabilidade da ME. Os experimentos de toxicidade aguda (ratos Wistar e camundongos Swiss) mostraram que a DOX-ME apresentaram uma dose letal média (DL50) maior do que a forma farmacêutica...Depending on the composition, the mixture of surfactant, oil and water, may form supramolecular aggregates with different structures which can significantly influence the drug release. In this work several microemulsion (ME) systems containing soya phosphatidylcholine (SPC) and polyoxyethylenglycerol trihydroxystearate 40 (ORPH) and Sodium Oleate (SO) as surfactant, cholesterol (CHO) as oil phase, and 0.01M Tris-HCl pH 7.2 as an aqueous phase were studied. MEs with and without the antitumoral drug doxorubicin (DOX) were prepared. The microstructures of the systems were characterized by rheological behavior, polarized light microscopy, small-angle X-ray scattering (SAXS) and X-ray diffraction (XRD). After the physicochemical characterization, the DOX was incorporated in the microemulsions, its physical stability, acute toxicity, biochemistry parameters with cardiotoxicity (CKMB) and hepatotoxicity (AST, ALT) and “in vivo” antitumoral activity from ME were also evaluated. The rheological behaviour reveals that depending on the composition ME system could exhibit a tixotropic behaviour. The measures of polarized light microscopy, SAXS and XRD showed that the high O/S ratio leads to the crystallization of cholesterol polymorphs phases which restricts the mobility of the DOX molecules into the ME structure. The increase of the cholesterol fraction in the oil phase/surfactant mixture leads to the formation of ordered structures with lamellar arrangements and CHO crystals. The stability studies showed that the OS incorporated in the surfactant mixtures (EU/FS) improves the stability of ME. The acute toxicity experiments (Wistar rats and Swiss mice) showed that the average lethal dose (DL50) of DOX-ME was greater than the DOX free. The biochemistry parameters (CKMB, AST e ALT) results showed that the cardiotoxic and hepatotoxic ...(Complete abstract click electronic access below)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Anselmo Gomes de [UNESP]Piccinini, Rosângela Gonçalves [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Formariz, Thalita Pedroni [UNESP]2014-06-11T19:33:29Z2014-06-11T19:33:29Z2008-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis202 f.application/pdfFORMARIZ, Thalita Pedroni. Formulação e caracterização físico-química e biofarmacêutica de microemulsões lipídicas contendo doxorrubicina. 2008. 202 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2008.http://hdl.handle.net/11449/104772000562436formariz_tp_dr_arafcf.pdf33004030078P69114495952533044Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-24T19:01:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104772Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:04:04.797908Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Dependendo da composição, uma mistura de tensoativos, óleo e água podem formar agregados supramoleculares com diferentes estruturas, que por sua vez podem influenciar significativamente na velocidade e no perfil de liberação de fármacos. Neste trabalho sistemas microemulsionados contendo Óleo de Rícino Polioxil-40-Hidrogenado (ORPH), Fosfatidilcolina de Soja (FS) e Oleato de Sódio (OS) como tensoativos, Colesterol (CHO) como fase oleosa e tampão Tris-HCl 0,01M pH 7,2 como fase aquosa, foram estudados. Microemulsões (ME) com e sem o fármaco antitumoral doxorrubicina (DOX) foram preparadas e sua microestrutura foi caracterizada por reologia, microscopia de luz polarizada, espalhamento de luz a baixo ângulo (SAXS), difração de raio-X (DRX). Após a caracterização físico-química, avaliou-se a estabilidade física, a toxicidade aguda, os parâmetros bioquímicos com marcadores de cardiotoxicidade (CKMb) e hepatotoxicidade (AST, ALT) e atividade antitumoral “in vivo” da DOX veiculada nas ME. Os ensaios reológicos revelaram que o comportamento tixotrópico das amostras é dependente da sua composição. As medidas de microscopia de luz polarizada, SAXS e DRX indicam que o aumento da proporção de CHO/Sistema tensoativo permite à cristalização do colesterol em fases polimorfas as quais restrigem a mobilidade das moléculas de DOX na fase interna da ME. Esses resultados também revelam que o aumento da concentração de colesterol na mistura fase oleosa/sistema tensoativo permite a formação de estruturas ordenadas com arranjos lamelares e cristais de CHO. Os estudos de estabilidade mostraram que a inclusão do OS a mistura tensoativa (EU/FS) favorece a estabilidade da ME. Os experimentos de toxicidade aguda (ratos Wistar e camundongos Swiss) mostraram que a DOX-ME apresentaram uma dose letal média (DL50) maior do que a forma farmacêutica... |
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