Artemídia, seis filmes de Maurice Capovilla a partir do olhar de um cineasta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rogério Corrêa da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/215378
Resumo: Maurice Capovilla (1936 - 2021) foi um dos realizadores do Cinema Novo, que vigorou no Brasil na década de 1960, rompendo com os padrões clássicos do cinema brasileiro. O movimento pode ser caracterizado como uma radicalização do cinema autoral, no qual o cineasta exprime sua visão de mundo, assinando o filme. Capovilla começou como cineclubista em São Paulo, a convite de Paulo Emilio Salles Gomes e Rudá de Andrade vai trabalhar na Cinemateca Brasileira, e tem a oportunidade de estagiar na Escola Documental de Santa Fé (Argentina), criada por Fernando Birri. A partir daí constrói uma longa trajetória como roteirista e diretor de filmes para cinema e TV, cujo tema preferencial são os “heróis de pés de barro”, nome dado por ele aos personagens que lutam pelos sonhos, mas que não conseguem concretizá-los. A pesquisa analisou parte da obra de Capovilla, aquela ligada à produção independente, tendo como objetivo identificar os "heróis de pés de barro", o diálogo entre documentário e ficção e os aspectos clássicos e modernos. Os filmes selecionados foram: Subterrâneos do futebol, Bebel, garota propaganda, O profeta da fome, O jogo da vida, Harmada e Nervos de aço. A metodologia utilizada foi a decupagem escrita dos filmes plano a plano, e a divisão e análise cena a cena. Este detalhamento foi complementado por entrevistas com cineastas contemporâneos de Capovilla e um participante de sua obra sua, que me ajudaram a entender como elas foram realizadas. A partir daí utilizei os meus conhecimentos de cineasta, bem como minha experiência como diretor de produção de O jogo da vida e conceitos emitidos por vários autores, para comentar os filmes.
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