Caracterização mineralógica do rejeito magnético (Pilha 2) da frente de lavra Gilberto Kubotani, Mina Bom Futuro, Rondônia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/238403 |
Resumo: | O aumento do consumo de estanho nas últimas décadas tem provocado várias ações no sentido de um melhor aproveitamento das jazidas existentes, bem como um maior investimento na descoberta de novos depósitos. A Mina Bom Futuro situa-se no município de Ariquemes, estado de Rondônia, e os depósitos primários de estanho (pegmatitos, greisens e veios de quartzo) e secundários (placeres e paleopláceres) são temporal e espacialmente associados aos granitos da suíte Granitos Últimos de Rondônia ou Suíte Intrusiva Rondônia (1,00 a 0,97 G.a). O objetivo do trabalho é a caracterização mineralógica do rejeito magnético (pilha 2) do produtor Gilberto Kubotani. Inicialmente foi coletado uma amostra composta na pilha 2 (cerca de 6 kg), que foi posteriormente quarteada e que resultou numa amostra de 152,03 g. Esta amostra representativa da pilha 2 foi classificada em três frações granulométricas: A (> 0,595 mm; 8,59 g), B (0,074 < B < 0,595 mm; 115,68 g) e C (< 0,074 mm; 27,76 g). Os estudos se concentraram na fração B, enquanto que as frações A e C foram arquivadas para estudos posteriores. A fração B foi classificada em três frações magnéticas: B1 (fração retida no imã de mão: 1,88 g), B2 (fração retirada em separador eletromagnético tipo Frantz a 0,3 A: 100,15 g) e B3 (fração passante em separador eletromagnético do tipo Frantz a 0,3 A: 13,65 g). Em seguida foram confeccionadas três seções polidas relativas as frações B1, B2 e B3 para os estudos petrográficos, com uso de microscópio óptico sob luz refletida e microscópio eletrônico de varredura. As composições modais (% volumes) determinadas foram: B1 (99,70% magnetita, 0,18% quartzo e 0,12% rutilo), B2 (99,57 % ilmenita, 0,31% rutilo e 0,12% cassiterita) e B3 (39,12% topázio, 29,47% quartzo. 15,31% rutilo, 9,04% cassiterita, 6,76% zircão, 0,17% monazita e 0,13% wolframita). Com base na porcentagem de volume e na densidade média de cada mineral, calculou-se a porcentagem em peso de cada mineral nas três frações B1, B2 e B3, em B e na amostra representativa da pilha 2 (A+B+C). Em conclusão, com base na fração B, a pilha 2 é composta por: 28,96% de magnetita, 24,48% de ilmenita, 8,48% de topázio, 4,25% de quartzo, 4,02% de rutilo, 3,90% de cassiterita, 1,90% de zircão, 0,05% de monazita e 0,05% de wolframita. |
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Caracterização mineralógica do rejeito magnético (Pilha 2) da frente de lavra Gilberto Kubotani, Mina Bom Futuro, RondôniaMineralogical characterization of the magnetic reject (Pile 2) from the Gilberto Kubotani Mining Front, Bom Futuro Mine, RondôniaRondôniaMina Bom FuturoCaracterização mineralógicaRejeito magnéticoMineralogical characterizationMagnetic tailingsBom Futuro MineO aumento do consumo de estanho nas últimas décadas tem provocado várias ações no sentido de um melhor aproveitamento das jazidas existentes, bem como um maior investimento na descoberta de novos depósitos. A Mina Bom Futuro situa-se no município de Ariquemes, estado de Rondônia, e os depósitos primários de estanho (pegmatitos, greisens e veios de quartzo) e secundários (placeres e paleopláceres) são temporal e espacialmente associados aos granitos da suíte Granitos Últimos de Rondônia ou Suíte Intrusiva Rondônia (1,00 a 0,97 G.a). O objetivo do trabalho é a caracterização mineralógica do rejeito magnético (pilha 2) do produtor Gilberto Kubotani. Inicialmente foi coletado uma amostra composta na pilha 2 (cerca de 6 kg), que foi posteriormente quarteada e que resultou numa amostra de 152,03 g. Esta amostra representativa da pilha 2 foi classificada em três frações granulométricas: A (> 0,595 mm; 8,59 g), B (0,074 < B < 0,595 mm; 115,68 g) e C (< 0,074 mm; 27,76 g). Os estudos se concentraram na fração B, enquanto que as frações A e C foram arquivadas para estudos posteriores. A fração B foi classificada em três frações magnéticas: B1 (fração retida no imã de mão: 1,88 g), B2 (fração retirada em separador eletromagnético tipo Frantz a 0,3 A: 100,15 g) e B3 (fração passante em separador eletromagnético do tipo Frantz a 0,3 A: 13,65 g). Em seguida foram confeccionadas três seções polidas relativas as frações B1, B2 e B3 para os estudos petrográficos, com uso de microscópio óptico sob luz refletida e microscópio eletrônico de varredura. As composições modais (% volumes) determinadas foram: B1 (99,70% magnetita, 0,18% quartzo e 0,12% rutilo), B2 (99,57 % ilmenita, 0,31% rutilo e 0,12% cassiterita) e B3 (39,12% topázio, 29,47% quartzo. 15,31% rutilo, 9,04% cassiterita, 6,76% zircão, 0,17% monazita e 0,13% wolframita). Com base na porcentagem de volume e na densidade média de cada mineral, calculou-se a porcentagem em peso de cada mineral nas três frações B1, B2 e B3, em B e na amostra representativa da pilha 2 (A+B+C). Em conclusão, com base na fração B, a pilha 2 é composta por: 28,96% de magnetita, 24,48% de ilmenita, 8,48% de topázio, 4,25% de quartzo, 4,02% de rutilo, 3,90% de cassiterita, 1,90% de zircão, 0,05% de monazita e 0,05% de wolframita.The increase in tin consumption in the last decades has caused several actions towards a better use of the existing deposits, as well as a greater investment in the discovery of new deposits. The Bom Futuro Mine is located in the municipality of Ariquemes, state of Rondônia, and the primary (pegmatites, greisens and quartz veins) and secondary (placer and paleoplacer) tin deposits are temporally and spatially associated with the granites of the Rondônia Last Granites or Rondônia Intrusive Suite (1.00 to 0.97 G.a). The objective of the work is the mineralogical characterization of the magnetic tailings (pile 2) from the Gilberto Kubotani producer. Initially a composite sample was collected from pile 2 (about 6 kg), which was subsequently quarried and resulted in a 152.03 g sample. This representative sample from pile 2 was classified into three particle size fractions: A (> 0.595 mm; 8.59 g), B (0.074 < B < 0.595 mm; 115.68 g) and C (< 0.074 mm; 27.76 g). The studies focused on fraction B, while fractions A and C were archived for further study. Fraction B was classified into three magnetic fractions: B1 (fraction retained in the hand magnet: 1.88 g), B2 (fraction removed in Frantz-type electromagnetic separator at 0.3 A: 100.15 g) and B3 (fraction passed in Frantz-type electromagnetic separator at 0.3 A: 13.65 g). Three polished sections of B1, B2 and B3 fractions were then made for petrographic studies using an optical microscope under reflected light and a scanning electron microscope. The modal compositions (% volumes) determined were: B1 (99.70% magnetite, 0,18% quartz and 0,12% rutile), B2 (99.57 % ilmenite, 0,31% rutile and 0,12% cassiterite) and B3 (39.12% topaz, 29,47% quartz. 15,31% rutile, 9,04% cassiterite, 6,76% zircon, 0,17% monazite and 0,13% wolframite). Based on the volume percentage and average density of each mineral, the percentage by weight of each mineral in the three fractions B1, B2 and B3 was calculated in B and in the representative sample of pile 2 (A+B+C). In conclusion, based on fraction B, pile 2 is composed of: 28.96% magnetite, 24,48% ilmenite, 8,48% topaz, 4,25% quartz, 4,02% rutile, 3,90% cassiterite, 1.90% zircon, 0.05% monazite and 0.05% wolframite.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Leite Júnior, Washington Barbosa [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mattioli, Marina Vendemiatti2022-12-21T17:46:56Z2022-12-21T17:46:56Z2022-11-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/238403porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-06T06:13:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/238403Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:02:51.948388Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O aumento do consumo de estanho nas últimas décadas tem provocado várias ações no sentido de um melhor aproveitamento das jazidas existentes, bem como um maior investimento na descoberta de novos depósitos. A Mina Bom Futuro situa-se no município de Ariquemes, estado de Rondônia, e os depósitos primários de estanho (pegmatitos, greisens e veios de quartzo) e secundários (placeres e paleopláceres) são temporal e espacialmente associados aos granitos da suíte Granitos Últimos de Rondônia ou Suíte Intrusiva Rondônia (1,00 a 0,97 G.a). O objetivo do trabalho é a caracterização mineralógica do rejeito magnético (pilha 2) do produtor Gilberto Kubotani. Inicialmente foi coletado uma amostra composta na pilha 2 (cerca de 6 kg), que foi posteriormente quarteada e que resultou numa amostra de 152,03 g. Esta amostra representativa da pilha 2 foi classificada em três frações granulométricas: A (> 0,595 mm; 8,59 g), B (0,074 < B < 0,595 mm; 115,68 g) e C (< 0,074 mm; 27,76 g). Os estudos se concentraram na fração B, enquanto que as frações A e C foram arquivadas para estudos posteriores. A fração B foi classificada em três frações magnéticas: B1 (fração retida no imã de mão: 1,88 g), B2 (fração retirada em separador eletromagnético tipo Frantz a 0,3 A: 100,15 g) e B3 (fração passante em separador eletromagnético do tipo Frantz a 0,3 A: 13,65 g). Em seguida foram confeccionadas três seções polidas relativas as frações B1, B2 e B3 para os estudos petrográficos, com uso de microscópio óptico sob luz refletida e microscópio eletrônico de varredura. As composições modais (% volumes) determinadas foram: B1 (99,70% magnetita, 0,18% quartzo e 0,12% rutilo), B2 (99,57 % ilmenita, 0,31% rutilo e 0,12% cassiterita) e B3 (39,12% topázio, 29,47% quartzo. 15,31% rutilo, 9,04% cassiterita, 6,76% zircão, 0,17% monazita e 0,13% wolframita). Com base na porcentagem de volume e na densidade média de cada mineral, calculou-se a porcentagem em peso de cada mineral nas três frações B1, B2 e B3, em B e na amostra representativa da pilha 2 (A+B+C). Em conclusão, com base na fração B, a pilha 2 é composta por: 28,96% de magnetita, 24,48% de ilmenita, 8,48% de topázio, 4,25% de quartzo, 4,02% de rutilo, 3,90% de cassiterita, 1,90% de zircão, 0,05% de monazita e 0,05% de wolframita. |
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