Alterações mitocondriais induzidas pela doxorrubicina e potencial protetor da Alda-1 em cardiomioblastos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/238717 |
Resumo: | A doxorrubicina (DOX) é uma antraciclina isolada da actinobacteria Streptomyces peucetius e amplamente utilizada na terapia antineoplásica. Entretanto, apesar da sua eficácia, a DOX pode promover quadros de cardiotoxicidade que limitam a quimioterapia e diminuem a qualidade de vida dos pacientes. A literatura científica sugere que a toxicidade induzida pela DOX pode estar associada à disfunção mitocondrial, a qual resulta em aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), em danos no DNA mitocondrial e na diminuição da produção de energia. Nesse contexto, a enzima mitocondrial aldeído-desidrogenase 2 (ALDH2) tem papel importante, pois atua na proteção contra os efeitos do estresse oxidativo. Contudo, sabe-se que a DOX pode provocar redução na atividade da ALDH2, tornando o tecido cardíaco suscetível a alterações decorrentes de processos como a lipoperoxidação. Reconhecida como um importante ativador da ALDH2, a Alda-1 é um potencial agente terapêutico que vem sendo testado contra os efeitos colaterais da DOX. Diante dessas premissas, o presente estudo teve por objetivo investigar se mecanismos mitocondriais estão associados à cardiotoxicidade induzida pela DOX e a possível ação protetora da Alda-1. Mais especificamente, foram avaliados, em cardiomioblastos (linhagem H9c2) de ratos tratados in vitro com a DOX e a Alda-1, a viabilidade celular, a geração de EROs mitocondrial e a massa e o potencial de membrana mitocondrial. Para isso, foram realizados ensaios utilizando citometria de fluxo e o MTS [3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-(3-carboximetoxifenil)-2-(4- sulfofenil)-2H-tetrazolium]. Os resultados confirmaram os efeitos da DOX sobre as mitocôndrias (massa, estresse oxidativo e polarização da membrana) de células cardíacas e demonstraram que a Alda-1, nas condições testadas, não apresentou atividade protetora sobre a organela. Contudo, outras análises devem ser realizadas, a fim de melhor entender o potencial cardioprotetor da Alda1 sobre a ação da DOX. |
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Alterações mitocondriais induzidas pela doxorrubicina e potencial protetor da Alda-1 em cardiomioblastosMitochondrial changes induced by doxorubicin and Alda-1 protective potential in cardiomyoblastsEstresse oxidativoDoxorrubicinaCardiotoxicidadeMitocôndriaA doxorrubicina (DOX) é uma antraciclina isolada da actinobacteria Streptomyces peucetius e amplamente utilizada na terapia antineoplásica. Entretanto, apesar da sua eficácia, a DOX pode promover quadros de cardiotoxicidade que limitam a quimioterapia e diminuem a qualidade de vida dos pacientes. A literatura científica sugere que a toxicidade induzida pela DOX pode estar associada à disfunção mitocondrial, a qual resulta em aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), em danos no DNA mitocondrial e na diminuição da produção de energia. Nesse contexto, a enzima mitocondrial aldeído-desidrogenase 2 (ALDH2) tem papel importante, pois atua na proteção contra os efeitos do estresse oxidativo. Contudo, sabe-se que a DOX pode provocar redução na atividade da ALDH2, tornando o tecido cardíaco suscetível a alterações decorrentes de processos como a lipoperoxidação. Reconhecida como um importante ativador da ALDH2, a Alda-1 é um potencial agente terapêutico que vem sendo testado contra os efeitos colaterais da DOX. Diante dessas premissas, o presente estudo teve por objetivo investigar se mecanismos mitocondriais estão associados à cardiotoxicidade induzida pela DOX e a possível ação protetora da Alda-1. Mais especificamente, foram avaliados, em cardiomioblastos (linhagem H9c2) de ratos tratados in vitro com a DOX e a Alda-1, a viabilidade celular, a geração de EROs mitocondrial e a massa e o potencial de membrana mitocondrial. Para isso, foram realizados ensaios utilizando citometria de fluxo e o MTS [3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-(3-carboximetoxifenil)-2-(4- sulfofenil)-2H-tetrazolium]. Os resultados confirmaram os efeitos da DOX sobre as mitocôndrias (massa, estresse oxidativo e polarização da membrana) de células cardíacas e demonstraram que a Alda-1, nas condições testadas, não apresentou atividade protetora sobre a organela. Contudo, outras análises devem ser realizadas, a fim de melhor entender o potencial cardioprotetor da Alda1 sobre a ação da DOX.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2021/14056-4Universidade Estadual Paulista (Unesp)Salvadori, Daisy Maria Fávero [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Leandro Lopes2023-01-13T18:11:57Z2023-01-13T18:11:57Z2023-01-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/238717porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-20T06:31:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/238717Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:29:46.956254Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A doxorrubicina (DOX) é uma antraciclina isolada da actinobacteria Streptomyces peucetius e amplamente utilizada na terapia antineoplásica. Entretanto, apesar da sua eficácia, a DOX pode promover quadros de cardiotoxicidade que limitam a quimioterapia e diminuem a qualidade de vida dos pacientes. A literatura científica sugere que a toxicidade induzida pela DOX pode estar associada à disfunção mitocondrial, a qual resulta em aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), em danos no DNA mitocondrial e na diminuição da produção de energia. Nesse contexto, a enzima mitocondrial aldeído-desidrogenase 2 (ALDH2) tem papel importante, pois atua na proteção contra os efeitos do estresse oxidativo. Contudo, sabe-se que a DOX pode provocar redução na atividade da ALDH2, tornando o tecido cardíaco suscetível a alterações decorrentes de processos como a lipoperoxidação. Reconhecida como um importante ativador da ALDH2, a Alda-1 é um potencial agente terapêutico que vem sendo testado contra os efeitos colaterais da DOX. Diante dessas premissas, o presente estudo teve por objetivo investigar se mecanismos mitocondriais estão associados à cardiotoxicidade induzida pela DOX e a possível ação protetora da Alda-1. Mais especificamente, foram avaliados, em cardiomioblastos (linhagem H9c2) de ratos tratados in vitro com a DOX e a Alda-1, a viabilidade celular, a geração de EROs mitocondrial e a massa e o potencial de membrana mitocondrial. Para isso, foram realizados ensaios utilizando citometria de fluxo e o MTS [3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-(3-carboximetoxifenil)-2-(4- sulfofenil)-2H-tetrazolium]. Os resultados confirmaram os efeitos da DOX sobre as mitocôndrias (massa, estresse oxidativo e polarização da membrana) de células cardíacas e demonstraram que a Alda-1, nas condições testadas, não apresentou atividade protetora sobre a organela. Contudo, outras análises devem ser realizadas, a fim de melhor entender o potencial cardioprotetor da Alda1 sobre a ação da DOX. |
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