Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/138252 |
Resumo: | A influência antrópica vem crescendo continuamente no ambiente assim os impactos negativos nos ambientes causam alterações sobre a distribuição e abundância das espécies aquáticas se estendendo de pequenos córregos a grandes rios. Em teleósteos, a gametogênese é um processo altamente complexo, modulado pelas variações ambientais e fisiológicas. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de três diferentes temperaturas sobre o desenvolvimento ovariano de Devario aequipinnatus. Foram utilizadas exemplares fêmeas e adultas de Devario aequipinnatus e para a condução do experimento foram utilizados 3 aquários com capacidade para 9 L, mantidos a 18°C, 24°C e 30°C, o experimento foi realizado com uma temperatura a cada período. Cinco indivíduos de cada tratamento foram coletados de modo aleatório a cada quatro dias, no período entre o 1° e 37° dia experimental nas temperaturas de 24°C e 30°C e no período entre o 1° e 33° dia na temperatura de 18°C. O material coletado foi processado conforme técnicas usuais para microscopia de luz. Na foliculogênese, as células oogônias, são as menores da linhagem germinativa e passam pelas diferentes fases da profáse meiótica. Na oogênese, os estágios foram classificados em previtelogênese inicial e final, vitelogênese inicial e final e por fim maturação. Já as fases reprodutivas foram classificadas em Regeneração, Desenvolvimento inicial e final, Apto à desova e Regressão. Desta forma foi verificado que na temperatura de 24°C (T24) foram observadas as fases de Desenvolvimento final e Apto à desova. Entretanto nas demais temperaturas 18°C (T18) e 30°C (T30) o mesmo padrão não foi observado, já que foram identificadas todas as fases sendo: Desenvolvimento Inicial e Final, Apto à desova, Regressão e Regeneração. Assim podemos concluir que a temperatura influenciou no padrão de desenvolvimento ovariano de Devario. aequipinnatus. |
id |
UNSP_80c0698854a670c203f10c246678bf4f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/138252 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturasReproductive cycle of female Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) exposed to different temperaturesCiprinideoMorfologiaReproduçãoTemperaturaCiprinidMorfologyReproductionTemperatureA influência antrópica vem crescendo continuamente no ambiente assim os impactos negativos nos ambientes causam alterações sobre a distribuição e abundância das espécies aquáticas se estendendo de pequenos córregos a grandes rios. Em teleósteos, a gametogênese é um processo altamente complexo, modulado pelas variações ambientais e fisiológicas. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de três diferentes temperaturas sobre o desenvolvimento ovariano de Devario aequipinnatus. Foram utilizadas exemplares fêmeas e adultas de Devario aequipinnatus e para a condução do experimento foram utilizados 3 aquários com capacidade para 9 L, mantidos a 18°C, 24°C e 30°C, o experimento foi realizado com uma temperatura a cada período. Cinco indivíduos de cada tratamento foram coletados de modo aleatório a cada quatro dias, no período entre o 1° e 37° dia experimental nas temperaturas de 24°C e 30°C e no período entre o 1° e 33° dia na temperatura de 18°C. O material coletado foi processado conforme técnicas usuais para microscopia de luz. Na foliculogênese, as células oogônias, são as menores da linhagem germinativa e passam pelas diferentes fases da profáse meiótica. Na oogênese, os estágios foram classificados em previtelogênese inicial e final, vitelogênese inicial e final e por fim maturação. Já as fases reprodutivas foram classificadas em Regeneração, Desenvolvimento inicial e final, Apto à desova e Regressão. Desta forma foi verificado que na temperatura de 24°C (T24) foram observadas as fases de Desenvolvimento final e Apto à desova. Entretanto nas demais temperaturas 18°C (T18) e 30°C (T30) o mesmo padrão não foi observado, já que foram identificadas todas as fases sendo: Desenvolvimento Inicial e Final, Apto à desova, Regressão e Regeneração. Assim podemos concluir que a temperatura influenciou no padrão de desenvolvimento ovariano de Devario. aequipinnatus.The antropogenic influence has grown continuously in the environment, thus negative impacts on the environment cause changes on the distribution and abundance of aquatic species extending from small streams to large rivers. In teleosts, gametogenesis is a highly complex process, modulated by environmental and physiological changes. This study aimed to evaluate the influence of three different temperatures on ovarian development of Devario aequipinnatus. They were used adult females specimens, and for the experiment were used three aquariums with a capacity of 9 L, kept at 18°C, 24°C and 30°C, the experiment was conducted with a temperature of each period. Five individuals from each treatment were collected randomly every four days in the period between 1st and 37th experimental day at temperatures of 24°C and 30°C and the period between 1st and 33th day at temperature of 18°C. The material were processed according to the usual techniques for light microscopy. In folliculogenesis, the oogonia, cells are the smallest of the germ line and go through different stages of meiotic prophase. In oogenesis, stages were classified into initial and final previtelogenic, initial and final vitellogenesis and maturation. Already reproductive phases were classified into Regenerating, initial and final Developing, Spawning Capable and Regressing. Thus, it was found that at 24°C (T24) of final Developing and Spawning capable phases were observed. However, in other temperatures, 18°C (T18) and 30°C (T30), the same pattern was not observed, all stages were identified as follows: Initial and Final Developing, Spawning capable, Regressing and Regenerating. So we can conclude that the temperature influenced the ovarian development pattern in Devario aequipinnatus.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2014/12584-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Veríssimo-Silveira, Rosicleire [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Laíza Maria de Jesus [UNESP]2016-05-06T14:31:52Z2016-05-06T14:31:52Z2016-03-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13825200087203033004099086P829260539849144770000-0002-8298-5004porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-08-05T14:11:55Zoai:repositorio.unesp.br:11449/138252Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:11:55Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas Reproductive cycle of female Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) exposed to different temperatures |
title |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas |
spellingShingle |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas Silva, Laíza Maria de Jesus [UNESP] Ciprinideo Morfologia Reprodução Temperatura Ciprinid Morfology Reproduction Temperature |
title_short |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas |
title_full |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas |
title_fullStr |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas |
title_full_unstemmed |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas |
title_sort |
Ciclo reprodutivo de fêmeas de Devario aequipinnatus (Cypriniformes, Cyprinidae) submetidas a diferentes temperaturas |
author |
Silva, Laíza Maria de Jesus [UNESP] |
author_facet |
Silva, Laíza Maria de Jesus [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Veríssimo-Silveira, Rosicleire [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Laíza Maria de Jesus [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ciprinideo Morfologia Reprodução Temperatura Ciprinid Morfology Reproduction Temperature |
topic |
Ciprinideo Morfologia Reprodução Temperatura Ciprinid Morfology Reproduction Temperature |
description |
A influência antrópica vem crescendo continuamente no ambiente assim os impactos negativos nos ambientes causam alterações sobre a distribuição e abundância das espécies aquáticas se estendendo de pequenos córregos a grandes rios. Em teleósteos, a gametogênese é um processo altamente complexo, modulado pelas variações ambientais e fisiológicas. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de três diferentes temperaturas sobre o desenvolvimento ovariano de Devario aequipinnatus. Foram utilizadas exemplares fêmeas e adultas de Devario aequipinnatus e para a condução do experimento foram utilizados 3 aquários com capacidade para 9 L, mantidos a 18°C, 24°C e 30°C, o experimento foi realizado com uma temperatura a cada período. Cinco indivíduos de cada tratamento foram coletados de modo aleatório a cada quatro dias, no período entre o 1° e 37° dia experimental nas temperaturas de 24°C e 30°C e no período entre o 1° e 33° dia na temperatura de 18°C. O material coletado foi processado conforme técnicas usuais para microscopia de luz. Na foliculogênese, as células oogônias, são as menores da linhagem germinativa e passam pelas diferentes fases da profáse meiótica. Na oogênese, os estágios foram classificados em previtelogênese inicial e final, vitelogênese inicial e final e por fim maturação. Já as fases reprodutivas foram classificadas em Regeneração, Desenvolvimento inicial e final, Apto à desova e Regressão. Desta forma foi verificado que na temperatura de 24°C (T24) foram observadas as fases de Desenvolvimento final e Apto à desova. Entretanto nas demais temperaturas 18°C (T18) e 30°C (T30) o mesmo padrão não foi observado, já que foram identificadas todas as fases sendo: Desenvolvimento Inicial e Final, Apto à desova, Regressão e Regeneração. Assim podemos concluir que a temperatura influenciou no padrão de desenvolvimento ovariano de Devario. aequipinnatus. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-05-06T14:31:52Z 2016-05-06T14:31:52Z 2016-03-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/138252 000872030 33004099086P8 2926053984914477 0000-0002-8298-5004 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/138252 |
identifier_str_mv |
000872030 33004099086P8 2926053984914477 0000-0002-8298-5004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128176324345856 |