Entomotoxicologia no Brasil: avanços, limitações e perspectivas

• Autor(a) principal: Gonçalves, João Rafael
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/216154
• topic: Entomologia; Forense; Entomotoxicologia; Brasil; Entomology; Forensic; Entomotoxicology; Brazil

A Entomologia Forense é uma ciência que tem como base o uso de insetos para fornecer evidências que possam auxiliar no desdobramento de processos judiciais, sendo um dos seus principais objetivos a estimativa do intervalo pós-morte (IPM). Um dos ramos da Entomologia Forense, a Entomotoxicologia, tem como princípio utilizar insetos como matrizes para a detecção de drogas, metais pesados, pesticidas e outras substâncias, bem como analisar os efeitos destas no desenvolvimento dos insetos, podendo ser uma ferramenta muito útil em casos forenses em que matrizes como urina, sangue e órgãos internos não estão mais disponíveis, além de aumentar a precisão do IPM. Apesar das possibilidades, a Entomotoxicologia é uma ciência relativamente nova, possuindo algumas limitações. Nesse contexto, esta pesquisa teve como intuito analisar artigos de autores que atuam no Brasil relacionados à Entomotoxicologia, buscando identificar os principais avanços recentes dessa ciência, suas limitações metodológicas, bem como perspectivas futuras nessa área de investigação científica no Brasil. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando a palavra-chave “Entomotoxicology” nas plataformas Google Acadêmico, Periódicos Capes, PubMed e Scielo. Foram selecionados 30 artigos correspondentes à pesquisa. A análise dos estudos demonstrou que as moscas do gênero Chrysomya foram as mais presentes nos estudos e, entre elas, Chrysomya megacephala foi a mais estudada. Ademais, foram encontradas algumas lacunas de conhecimento na área, além de uma falta de padronização entre os estudos. Consequentemente, são necessários mais estudos, uma maior integração entre profissionais da criminalística e pesquisadores, bem como mais investimentos na área para sua devida consolidação no Brasil.