Tecnologia de manejo integrado de pragas em citros no convênio CEMIP/UNESP-Coopercitrus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pazini, Wilson Carlos [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Fabiano, Luís Alberto, Bóggio, Agostinho Mário, Busoli, Antonio Carlos [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php
http://hdl.handle.net/11449/143555
Resumo: Introdução: Uma forma de atingir a comunidade paulista de citricultores carentes de informações, com a tecnologia gerada na UNESP, é através de convênios e/ou parcerias com a iniciativa privada. Assim, pode-se levar técnicas que priorizam a mão de obra qualificada, para isso treinando-a, não só com conceitos teóricos, mas na prática cotidiana em seu próprio ambiente de trabalho. Para tanto, o Centro de Manejo Integrado de Pragas –CEMIP/UNESP e a COOPERCITRUS –Cooperativa dos Cafeicultores Citricultores de São Paulo- estabeleceram um convênio com a finalidade de levar aos pequenos citricultores técnicas de manejo integrado de pragas (MIP), que visam diminuir o impacto ambiental causado pelo uso de agrotóxicos. Objetivos: Implantação e desenvolvimento de MIP-citros a fim de treinar os citricultores a melhorar a relação custo/benefício, quando comparado com o controle convencional regional de pragas. Material e Métodos: O trabalho foi realizado nos anos agrícolas 1995/96, 1996/97 e 1997/98, nos municípios de Barretos, Bebedouro, Catanduva, Itápolis, Limeira, Matão, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Olímpia, Pirassununga, São José do Rio Preto, Taquaritinga e Viradouro. Em cada município foi conduzido um ou mais campos demonstrativos de MIP-Citros, totalizando 15 campos, sendo 13 monitorados pelos Engenheiros Agrônomos e/ou Técnicos Agropecuários da COOPERCITRUS –treinados pelo CEMIP/UNESP- e dois pela equipe técnica e estagiários -discentes da FCAV- do CEMIP/UNESP. As avaliações das pragas e dos inimigos naturais foram realizadas quinzenalmente, com a presença do citricultor e de pessoas da comunidade vizinha (cunho educativo). Após o monitoramento eram tomadas as decisões sobre a necessidade ou não de controle. Para determinar o número de pulverizações no sistema convencional de controle de pragas foi realizado um levantamento técnico em 62 cooperados nos municípios onde se fez a pesquisa. Resultados: Nos campos demonstrativos de MIP-Citros foram realizadas em média 4,4, 4,1 e 5,2 pulverizações/área nos anos agrícolas 1995/96, 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Destas, 72,7%, 75,6% e 73,1% das pulverizações, nos anos agrícolas respectivos, foram para controlar o ácaro da leprose Brevipalpus phoenicis e o ácaro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora. No controle convencional foi obtida uma média de 8,0 pulverizações/área/ano, quando comparada com as médias obtidas nos campos em MIP-Citros, obteve-se uma redução superior a 35%. Com isso, diminuiu-se o uso de agrotóxicos, mantendo a qualidade da laranja, com aumento da mão-de-obra treinada, somando, ainda, melhoria do meio ambiente agrícola. Isto, incentiva o citricultor a adotar esta tecnologia preconizada no MIP-Citros pelo CEMIP/UNESP na região onde está inserido.
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