Períodos de interferência de trapoeraba (Commelina benghalensis Hort.) no crescimento inicial de eucalipto (Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden)
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622004000400001 http://hdl.handle.net/11449/1188 |
Resumo: | A trapoeraba (Commelina benghalensis), em razão do uso contínuo de mesmos herbicidas e outros métodos de controle, vem se constituindo numa das plantas mais freqüentes em eucaliptais do Estado de São Paulo. Por isso, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de períodos de controle e convivência dessa planta daninha sobre o desenvolvimento inicial de mudas de Eucalyptus grandis, transplantadas no inverno e no verão. Uma única muda de eucalipto foi transplantada em caixa de cimento-amianto e submetida a períodos crescentes de convivência e de controle da trapoeraba (0, 20, 40, 60 e 80 dias no sujo e no limpo, respectivamente), sendo a densidade de plantas de trapoeraba de 4 plantas.m-2 (nas condições de inverno e verão). Conduziu-se o ensaio por um período de 100 dias após o transplante (DAT), e o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 10 tratamentos com quatro repetições. Pelos resultados da altura das plantas, diâmetro do caule, biomassa seca e área foliar, verificou-se que o período anterior à interferência (PAI), o total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foram de 20, 60 e 20 a 60 DAT, respectivamente, no inverno. em condições de verão, o PTPI foi menor que o PAI (10 e 40 DAT, respectivamente). Assim, não foi possível estabelecer o PCPI nessas condições. |
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Períodos de interferência de trapoeraba (Commelina benghalensis Hort.) no crescimento inicial de eucalipto (Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden)Periods of Commelina benghalensis interference in the initial growth of Eucalyptus grandisWeedcritical periodControlPlanta daninhaPeríodo críticoControleA trapoeraba (Commelina benghalensis), em razão do uso contínuo de mesmos herbicidas e outros métodos de controle, vem se constituindo numa das plantas mais freqüentes em eucaliptais do Estado de São Paulo. Por isso, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de períodos de controle e convivência dessa planta daninha sobre o desenvolvimento inicial de mudas de Eucalyptus grandis, transplantadas no inverno e no verão. Uma única muda de eucalipto foi transplantada em caixa de cimento-amianto e submetida a períodos crescentes de convivência e de controle da trapoeraba (0, 20, 40, 60 e 80 dias no sujo e no limpo, respectivamente), sendo a densidade de plantas de trapoeraba de 4 plantas.m-2 (nas condições de inverno e verão). Conduziu-se o ensaio por um período de 100 dias após o transplante (DAT), e o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 10 tratamentos com quatro repetições. Pelos resultados da altura das plantas, diâmetro do caule, biomassa seca e área foliar, verificou-se que o período anterior à interferência (PAI), o total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foram de 20, 60 e 20 a 60 DAT, respectivamente, no inverno. em condições de verão, o PTPI foi menor que o PAI (10 e 40 DAT, respectivamente). Assim, não foi possível estabelecer o PCPI nessas condições.Commelina benghalensis is becomming the predominant weed invading eucalypts plantations in the State of São Paulo due to the continual use of herbicides and other control methods applied. Considering this, the objective of this work was to evaluate the effect of presence and control periods of Commelina benghalensis on Eucalyptus grandis initial growth, grew in winter and summer. A single eucalypt seedling was planted in a cement box and submitted to increasing periods of presence and control of Commelina benghalensis (0, 20, 40, 60 e 80 days in competition or not). Commelina benghalensis plant density was 4 plants.m-2 (in winner and summer conditions). The experimental period lasted for 100 days, after planting (DAP). The experimental design was arranged in a randomized block design (CRB) with 10 treatments and four replicates. The results for plant height, stem diameter, dry weights and leaf area showed that the period previous to interference (PPI), total period of interference control (TPIC) and critical period of interference control (CPIC), were 20, 60, and 20 to 60 DAP, respectively, in winner conditions. In summer conditions, TPIC was shorter than PPI (10 e 40 DAP, respectively), therefore it was not possible to determine CPIC in these conditions.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de Biologia Aplicada à AgropecuáriaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de Biologia Aplicada à AgropecuáriaSociedade de Investigações FlorestaisUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Costa, Augusto Guerreiro Fontoura [UNESP]Alves, Pedro Luís da Costa Aguiar [UNESP]Pavani, Maria do Carmo Morelli Damasceno [UNESP]2014-05-20T13:13:23Z2014-05-20T13:13:23Z2004-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article471-478application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622004000400001Revista Árvore. Sociedade de Investigações Florestais, v. 28, n. 4, p. 471-478, 2004.0100-6762http://hdl.handle.net/11449/118810.1590/S0100-67622004000400001S0100-67622004000400001S0100-67622004000400001.pdf01033835242882120000-0003-2348-2121SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Árvore0.3920,458info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T13:04:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/1188Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:37:00.566124Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A trapoeraba (Commelina benghalensis), em razão do uso contínuo de mesmos herbicidas e outros métodos de controle, vem se constituindo numa das plantas mais freqüentes em eucaliptais do Estado de São Paulo. Por isso, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de períodos de controle e convivência dessa planta daninha sobre o desenvolvimento inicial de mudas de Eucalyptus grandis, transplantadas no inverno e no verão. Uma única muda de eucalipto foi transplantada em caixa de cimento-amianto e submetida a períodos crescentes de convivência e de controle da trapoeraba (0, 20, 40, 60 e 80 dias no sujo e no limpo, respectivamente), sendo a densidade de plantas de trapoeraba de 4 plantas.m-2 (nas condições de inverno e verão). Conduziu-se o ensaio por um período de 100 dias após o transplante (DAT), e o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 10 tratamentos com quatro repetições. Pelos resultados da altura das plantas, diâmetro do caule, biomassa seca e área foliar, verificou-se que o período anterior à interferência (PAI), o total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foram de 20, 60 e 20 a 60 DAT, respectivamente, no inverno. em condições de verão, o PTPI foi menor que o PAI (10 e 40 DAT, respectivamente). Assim, não foi possível estabelecer o PCPI nessas condições. |
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