Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922013000400009 http://hdl.handle.net/11449/109986 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A determinação dos domínios de intensidade de exercício tem importantes implicações na prescrição do treino aeróbio e na elaboração de delineamentos experimentais. OBJETIVO: Analisar os efeitos do nível de aptidão aeróbia sobre a amplitude dos domínios de intensidade de exercício durante o ciclismo. MÉTODOS: Doze ciclistas (CIC), 11 corredores (COR) e oito indivíduos não treinados (NT) foram submetidos aos seguintes protocolos em diferentes dias: 1) teste progressivo para determinação do limiar de lactato (LL), consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e sua respectiva intensidade (IVO2máx); 2) três testes de carga constante até a exaustão a 95, 100 e 110% IVO2máx para a determinação da potência crítica (PC); 3) testes até a exaustão para determinar a intensidade superior do domínio severo (Isup). As amplitudes dos domínios (moderado < LL; LL > pesado < PC; PC > severo < Isup) foram expressas como percentual da Isup (VO2). RESULTADOS: A amplitude do domínio moderado foi similar entre CIC (52 ± 8%) e COR (47 ± 4%) e significantemente maior no CIC em relação ao NT (41 ± 7%). O domínio pesado foi significantemente menor no CIC (17 ± 6%) em relação ao COR (27 ± 6%) e NT (27 ± 9%). Em relação ao domínio severo não foram encontradas diferenças significantes entre os CIC (31 ± 7%), COR (26 ± 5%) e NT (31 ± 7%). CONCLUSÃO: O domínio pesado de exercício é mais sensível a mudanças determinadas pelo nível de aptidão aeróbia, existindo a necessidade de que se atenda ao princípio da especificidade do movimento, quando se pretende obter um elevado grau de adaptação fisiológica. |
id |
UNSP_835ec755a9c4a9712839bc478b81df88 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/109986 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismoAerobic fitness and amplitude of the exercise intensity domains during cyclinglimiar anaeróbioconsumo de oxigênioexercício aeróbioanaerobic thresholdoxygen consumptionaerobic exerciseINTRODUÇÃO: A determinação dos domínios de intensidade de exercício tem importantes implicações na prescrição do treino aeróbio e na elaboração de delineamentos experimentais. OBJETIVO: Analisar os efeitos do nível de aptidão aeróbia sobre a amplitude dos domínios de intensidade de exercício durante o ciclismo. MÉTODOS: Doze ciclistas (CIC), 11 corredores (COR) e oito indivíduos não treinados (NT) foram submetidos aos seguintes protocolos em diferentes dias: 1) teste progressivo para determinação do limiar de lactato (LL), consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e sua respectiva intensidade (IVO2máx); 2) três testes de carga constante até a exaustão a 95, 100 e 110% IVO2máx para a determinação da potência crítica (PC); 3) testes até a exaustão para determinar a intensidade superior do domínio severo (Isup). As amplitudes dos domínios (moderado < LL; LL > pesado < PC; PC > severo < Isup) foram expressas como percentual da Isup (VO2). RESULTADOS: A amplitude do domínio moderado foi similar entre CIC (52 ± 8%) e COR (47 ± 4%) e significantemente maior no CIC em relação ao NT (41 ± 7%). O domínio pesado foi significantemente menor no CIC (17 ± 6%) em relação ao COR (27 ± 6%) e NT (27 ± 9%). Em relação ao domínio severo não foram encontradas diferenças significantes entre os CIC (31 ± 7%), COR (26 ± 5%) e NT (31 ± 7%). CONCLUSÃO: O domínio pesado de exercício é mais sensível a mudanças determinadas pelo nível de aptidão aeróbia, existindo a necessidade de que se atenda ao princípio da especificidade do movimento, quando se pretende obter um elevado grau de adaptação fisiológica.INTRODUCTION: The determination of the exercise intensity domains has important implications for the aerobic training prescription and elaboration of experimental designs. OBJECTIVE: The aim of this study was to analyze the effects of aerobic fitness level on the amplitude of the exercise intensity domains during cycling. METHODS: Twelve cyclists (CYC), eleven runners (RUN) and eight untrained subjects (NT) underwent the following protocols on different days: 1) progressive test to determine lactate threshold (LL), maximal oxygen uptake (VO2max) and its corresponding intensity (IVO(2max); 2) three constant workload tests until exhaustion at 95, 100 and 110% IVO2max to determine critical power (CP); 3) constant workload tests until exhaustion to determine the highest intensity at which VO2max is reached (Isup). RESULTS: The amplitude of the moderate domain was similar between CYC (52 ± 8%) and RUN (47 ± 4%) and significantly greater in CYC when compared with NT (41 ± 7%). The heavy domain was significantly smaller in CYC (17 ± 6%) when compared with RUN (27 ± 6%) and NT (27 ± 9%). In relation to severe domain, there were no significant differences among CYC (31 ± 7%), RUN (26 ± 5%) and NT (31 ± 7%). CONCLUSION: It can be concluded that the heavy domain is more sensitive to changes determined by the aerobic fitness level; there is a need hence to observe the training specificity, when high level of physiological adaptation is aimed.Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista Universidade do Estado de Santa CatarinaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista Universidade do Estado de Santa CatarinaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Caritá, Renato Aparecido Corrêa [UNESP]Caputo, Fabrizio [UNESP]Greco, Camila Coelho [UNESP]Denadai, Benedito Sérgio [UNESP]2014-10-01T13:08:43Z2014-10-01T13:08:43Z2013-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article271-274application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922013000400009Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 19, n. 4, p. 271-274, 2013.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/10998610.1590/S1517-86922013000400009S1517-86922013000400009WOS:000324916800009S1517-86922013000400009.pdf74161298946806891907479250833033SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-25T06:22:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/109986Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:16:20.245244Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo Aerobic fitness and amplitude of the exercise intensity domains during cycling |
title |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo |
spellingShingle |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo Caritá, Renato Aparecido Corrêa [UNESP] limiar anaeróbio consumo de oxigênio exercício aeróbio anaerobic threshold oxygen consumption aerobic exercise |
title_short |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo |
title_full |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo |
title_fullStr |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo |
title_full_unstemmed |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo |
title_sort |
Aptidão aeróbia e amplitude dos domínios de intensidade de exercício no ciclismo |
author |
Caritá, Renato Aparecido Corrêa [UNESP] |
author_facet |
Caritá, Renato Aparecido Corrêa [UNESP] Caputo, Fabrizio [UNESP] Greco, Camila Coelho [UNESP] Denadai, Benedito Sérgio [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Caputo, Fabrizio [UNESP] Greco, Camila Coelho [UNESP] Denadai, Benedito Sérgio [UNESP] |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Caritá, Renato Aparecido Corrêa [UNESP] Caputo, Fabrizio [UNESP] Greco, Camila Coelho [UNESP] Denadai, Benedito Sérgio [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
limiar anaeróbio consumo de oxigênio exercício aeróbio anaerobic threshold oxygen consumption aerobic exercise |
topic |
limiar anaeróbio consumo de oxigênio exercício aeróbio anaerobic threshold oxygen consumption aerobic exercise |
description |
INTRODUÇÃO: A determinação dos domínios de intensidade de exercício tem importantes implicações na prescrição do treino aeróbio e na elaboração de delineamentos experimentais. OBJETIVO: Analisar os efeitos do nível de aptidão aeróbia sobre a amplitude dos domínios de intensidade de exercício durante o ciclismo. MÉTODOS: Doze ciclistas (CIC), 11 corredores (COR) e oito indivíduos não treinados (NT) foram submetidos aos seguintes protocolos em diferentes dias: 1) teste progressivo para determinação do limiar de lactato (LL), consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e sua respectiva intensidade (IVO2máx); 2) três testes de carga constante até a exaustão a 95, 100 e 110% IVO2máx para a determinação da potência crítica (PC); 3) testes até a exaustão para determinar a intensidade superior do domínio severo (Isup). As amplitudes dos domínios (moderado < LL; LL > pesado < PC; PC > severo < Isup) foram expressas como percentual da Isup (VO2). RESULTADOS: A amplitude do domínio moderado foi similar entre CIC (52 ± 8%) e COR (47 ± 4%) e significantemente maior no CIC em relação ao NT (41 ± 7%). O domínio pesado foi significantemente menor no CIC (17 ± 6%) em relação ao COR (27 ± 6%) e NT (27 ± 9%). Em relação ao domínio severo não foram encontradas diferenças significantes entre os CIC (31 ± 7%), COR (26 ± 5%) e NT (31 ± 7%). CONCLUSÃO: O domínio pesado de exercício é mais sensível a mudanças determinadas pelo nível de aptidão aeróbia, existindo a necessidade de que se atenda ao princípio da especificidade do movimento, quando se pretende obter um elevado grau de adaptação fisiológica. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-08-01 2014-10-01T13:08:43Z 2014-10-01T13:08:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922013000400009 Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 19, n. 4, p. 271-274, 2013. 1517-8692 http://hdl.handle.net/11449/109986 10.1590/S1517-86922013000400009 S1517-86922013000400009 WOS:000324916800009 S1517-86922013000400009.pdf 7416129894680689 1907479250833033 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922013000400009 http://hdl.handle.net/11449/109986 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 19, n. 4, p. 271-274, 2013. 1517-8692 10.1590/S1517-86922013000400009 S1517-86922013000400009 WOS:000324916800009 S1517-86922013000400009.pdf 7416129894680689 1907479250833033 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte 0.270 0,185 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
271-274 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129303185981440 |