Avaliação da coluna vertebral de cães pelos métodos de Pfirrmann, Modic utilizando ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Katiane Pimenta de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/213779
Resumo: O objetivo deste estudo foi classificar a degeneração dos discos intervertebrais da coluna vertebral cervical e da placa terminal de cães condrodistróficos e não condrodistróficos pelas classificações de Modic e Pfirrmann respectivamente em um estudo retrospectivo dos exames de ressonância magnética realizados no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019. Para análise das imagens de ressonância magnética utilizaram-se as imagens sagitais ponderadas em T1 e T2, realizada por 3 observadores. Um observador realizou duas avaliações com intervalo de duas semanas entre elas, os demais observadores realizaram apenas uma avalição. Os mesmos discos e as fatias sagitais foram visualizados por todos os observadores. Apenas o observador um estava familiarizado com o procedimento de classificação de Pfirrmann e Modic. As analises foram realizadas a cegas, os avaliadores continham apenas as imagens da classificação de Modic et al. (1988) e Pfirrmann et al. (2001). Excluíram do estudo os animais com neoplasia, fraturas e luxações da coluna vertebral cervical, totalizando 121 animais. No total foram avaliados 704 discos intervertebrais, sendo 219 discos intervertebrais de cães condrodistróficos e 495 discos de cães não condrodistróficos, deste total observaram-se diferença significativa com relação a classificação pelo método de Pfirmann quanto ao disco intervertebral C6-C7 em relação aos discos C3-C4 e C4-C5 p < 0,05, indiferente das raças. Nos animais condrodistróficos, a escala de Pfirrmann, na região C7-T1, apresentou diferença estatística entre os discos C2-C3, C3-C4, C4-C5, C5-C6, C6-C7. Dos 222 discos intervertebrais de cães condrodistrófico, apenas o disco C6-C7, apresentarou diferença estatística em relação a classificação de Pfirrmann dos discos C3-C4, C5-C6, C7- T1. Não foi observado nenhuma diferença estatística em relação a classificação de Modic nas vertebras cervicais caninas. As alterações da placa terminal vertebral sugerem uma associação à doença do disco intervertebral adjacente. A classificação de Modic tipo 2 e Pfirrmann tipo III apresentaram maior porcentagem na coluna vertebral cervical de cães condrodistroficos e não condrodistróficos. Os segmentos vertebrais caudais foram os mais acometidos segundo a classificação de Pirrfimann e Modic.
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Um observador realizou duas avaliações com intervalo de duas semanas entre elas, os demais observadores realizaram apenas uma avalição. Os mesmos discos e as fatias sagitais foram visualizados por todos os observadores. Apenas o observador um estava familiarizado com o procedimento de classificação de Pfirrmann e Modic. As analises foram realizadas a cegas, os avaliadores continham apenas as imagens da classificação de Modic et al. (1988) e Pfirrmann et al. (2001). Excluíram do estudo os animais com neoplasia, fraturas e luxações da coluna vertebral cervical, totalizando 121 animais. No total foram avaliados 704 discos intervertebrais, sendo 219 discos intervertebrais de cães condrodistróficos e 495 discos de cães não condrodistróficos, deste total observaram-se diferença significativa com relação a classificação pelo método de Pfirmann quanto ao disco intervertebral C6-C7 em relação aos discos C3-C4 e C4-C5 p < 0,05, indiferente das raças. Nos animais condrodistróficos, a escala de Pfirrmann, na região C7-T1, apresentou diferença estatística entre os discos C2-C3, C3-C4, C4-C5, C5-C6, C6-C7. Dos 222 discos intervertebrais de cães condrodistrófico, apenas o disco C6-C7, apresentarou diferença estatística em relação a classificação de Pfirrmann dos discos C3-C4, C5-C6, C7- T1. Não foi observado nenhuma diferença estatística em relação a classificação de Modic nas vertebras cervicais caninas. As alterações da placa terminal vertebral sugerem uma associação à doença do disco intervertebral adjacente. A classificação de Modic tipo 2 e Pfirrmann tipo III apresentaram maior porcentagem na coluna vertebral cervical de cães condrodistroficos e não condrodistróficos. Os segmentos vertebrais caudais foram os mais acometidos segundo a classificação de Pirrfimann e Modic.The aim of this study was to classify the degeneration of intervertebral discs of the cervical spine and endplate of chondrodystrophic and non-chondrodystrophic dogs by Modic and Pfirrmann classifications, respectively, in a retrospective study of MRI scans performed from January 2014 to December of 2019. For analysis of magnetic resonance images, sagittal T1- and T2-weighted images were used, performed by 3 observers. One observer performed two assessments with an interval of two weeks between them, the other observers performed only one assessment. The same discs and sagittal slices were visualized by all observers. Only observer one was familiar with the Pfirrmann and Modic classification procedure. The analyzes were performed blindly, the evaluators only contained the images from the classification of Modic et al. (1988) and Pfirrmann et al. (2001). Animals with neoplasia, fractures and dislocations of the cervical spine were excluded from the study, totaling 121 animals. In total, 704 intervertebral discs were evaluated, with 219 intervertebral discs from chondrodystrophic dogs and 495 discs from non-chondrodystrophic dogs. Of this total, there was a significant difference regarding the classification by the Pfirmann method regarding the intervertebral disc C6-C7 in relation to the C3 discs. -C4 and C4-C5 p < 0.05, regardless of races. In chondrodystrophic animals, the Pfirrmann scale, in the C7-T1 region, showed a statistical difference between the C2-C3, C3-C4, C4-C5, C5-C6, C6-C7 discs. Of the 222 intervertebral discs from chondrodystrophic dogs, only the C6-C7 disc presented a statistical difference in relation to the Pfirrmann classification of the discs C3-C4, C5-C6, C7-T1. No statistical difference was observed regarding the Modic classification in canine cervical vertebrae. Vertebral endplate alterations suggest an association with adjacent intervertebral disc disease. The classification of Modic type 2 and Pfirrmann type III presented the highest percentage in the cervical spine of chondrodystrophic and non-chondrodystrophic dogs. The caudal vertebral segments were the most affected according to the classification by Pirrfimann and Modic.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Vânia Maria de Vasconcelos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Katiane Pimenta de2021-07-30T20:38:56Z2021-07-30T20:38:56Z2021-07-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/21377933004064086P1porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-11T06:13:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/213779Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-11T06:13:05Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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