Novas tecnologias no cultivo de Buna-Shimeji (Hypsizigus marmoreus) e utilização do composto exaurido combinado com rizobactérias na produção de mudas de alface (Lactuca sativa L.)

• Autor(a) principal: Ré, Beatriz Bruno
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/244395
• topic: Fungicultura.; Substrato; Economia Circular; Indice de Qualidade de Dickson; Horticultura; Spent Mushroom Substrate; Fungiculture; Substrate; Circular Economy; Dickson Quality Index; Horticulture

Hypsizigus marmoreus, também conhecido como Buna-Shimeji, é um dos cogumelos mais consumidos no Japão. O destaque se deve às suas propriedades medicinais e valor nutritivo. A produção é normalmente feita em garrafas, utilizando resíduos agroindustriais como serragem, palha de arroz ou trigo. Após a produção o substrato residual (SMS) é descartado sem nenhuma utilização específica. O objetivo foi avaliar substratos para a produção do cogumelo H. marmoreus (Buna - Shimeji) e a utilização do composto exaurido (SMS) juntamente com o fertilizante orgânico Bacsol®, como substrato para o cultivo de mudas de alface e seu desenvolvimento em canteiros. Foram testados seis diferentes substratos para a produção de Buna-Shimeji, onde cada um deles apresentou diferentes porcentagens de serragem, farelo de arroz, farelo de trigo e farelo de soja, consequentemente, valores de relação C/N diferentes (66/1; 58/1; 40/1; 29/1; 29/1; 29/1). O inóculo e substrato foram produzidos e o processo de produção seguiu por 73 dias até o final da colheita. Todos os dados da colheita foram anotados e seguiram a análise de variância e teste Tukey a 5% de probabilidade. O substrato com maior relação C/N apresentou maior valor em relação à produtividade (20,24%). O composto residual do melhor resultado de produtividade da produção dos cogumelos foi utilizado na produção de mudas de alface sendo adicionado ao substrato comercial de mudas, Carolina Soil®, e o fertilizantes orgânico BacSol®, que possui rizobactérias promotoras de crescimento. Foram testadas 16 combinações de substratos. As mudas foram analisadas aos 30 dias após a semeadura, e através do Índice de Qualidade de Dickson (IQD) foi determinado que os tratamentos 1, 2 ,3, 4 e 8 seriam levados a campo para completarem seu ciclo. Todos os tratos agronômicos para o desenvolvimento da cultura foram realizados e a alface foi colhida aos 72 dias após a semeadura. De acordo com as analises, em grade parte dos parâmetros não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo possível verificar um maior número de folhas no tratamento contendo 61% Carolina Soil®, 33 %SMS e 6% BacSol® após o transplante para os canteiros. Todas as análises de variância seguiram o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.