Aspectos biológicos do camarão-espinho Exhippolysmata oplophoroides (Holthuis, 1948) (Crustacea, Caridea, Hippolytidae)
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71081999000100022 http://hdl.handle.net/11449/28892 |
Resumo: | O número de ovos e a taxa na qual eles são produzidos podem fornecer uma indicação do potencial reprodutivo de uma espécie. O objetivo deste estudo foi levantar dados básicos sobre a biologia geral de E. oplophoroides e, em particular, sua fecundidade na região de Ubatuba, SP. Os espécimes foram coletados em arrastos camaroneiros na Enseada de Ubatuba, SP (23ºS/45ºN), no período de junho/1995 a maio/1996. O número de ovos relacionados a uma dimensão corpórea (comprimento cefalotorácico) foi ajustado a uma regressão linear. A fecundidade média obtida foi de 2.742 ± 1.561, variando de 434 a 5.215 ovos por fêmea por desova e o volume médio dos ovos foi de 0,015 ± 0,002 mm³. A fecundidade aumentou proporcionalmente com o tamanho de E. oplophoroides. Não houve registro de machos no período de estudo, sugerindo uma possível existência de reversão sexual na espécie, visto que tal fato é bastante comum em se tratando de camarões carídeos marinhos. A alta porcentagem de fêmeas ovígeras durante todo o ano confirma o fato das espécies tropicais apresentarem reprodução contínua. |
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Aspectos biológicos do camarão-espinho Exhippolysmata oplophoroides (Holthuis, 1948) (Crustacea, Caridea, Hippolytidae)Biological aspects of the spine-shrimp Exhippolysmata oplophoroides (Holthuis, 1948) (Crustacea, Caridea, Hippolytidae)fecundidadeCarideaHippolytidaefecundityCarideaHippolytidaeO número de ovos e a taxa na qual eles são produzidos podem fornecer uma indicação do potencial reprodutivo de uma espécie. O objetivo deste estudo foi levantar dados básicos sobre a biologia geral de E. oplophoroides e, em particular, sua fecundidade na região de Ubatuba, SP. Os espécimes foram coletados em arrastos camaroneiros na Enseada de Ubatuba, SP (23ºS/45ºN), no período de junho/1995 a maio/1996. O número de ovos relacionados a uma dimensão corpórea (comprimento cefalotorácico) foi ajustado a uma regressão linear. A fecundidade média obtida foi de 2.742 ± 1.561, variando de 434 a 5.215 ovos por fêmea por desova e o volume médio dos ovos foi de 0,015 ± 0,002 mm³. A fecundidade aumentou proporcionalmente com o tamanho de E. oplophoroides. Não houve registro de machos no período de estudo, sugerindo uma possível existência de reversão sexual na espécie, visto que tal fato é bastante comum em se tratando de camarões carídeos marinhos. A alta porcentagem de fêmeas ovígeras durante todo o ano confirma o fato das espécies tropicais apresentarem reprodução contínua.The number of eggs and the proportion in which they are produced can provide an indication of the species reproductive potential. The objective of this paper was to get basic data on the general biology of E. oplophoroides and, in particular, its fecundity in the area of Ubatuba (SP). The specimens were collected by trawl in the Ubatuba littoral (23ºS/45ºN) from June/1995 to May/1996. The number of eggs found for each female was plotted against to the cephalothoracic lenght and a linear regression was adjusted. The mean fecundity obtained was 2,742 ± 1,561 which varied from 434 to 5,215 eggs per female per spawn and the mean volume of eggs was 0.015 ± 0.002 mm³. Fecundity increases with the growth of E. oplophoroides females. In the sampled population, it was not found males, suggesting sexual reversion which is very common in marine caridean shrimp. The high percentage of ovigerous females during the whole year confirms the fact of the tropical species present continuous reproduction.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de ZoologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de ZoologiaInstituto Internacional de EcologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)CHACUR, M. M. [UNESP]NEGREIROS-FRANSOZO, M. L. [UNESP]2014-05-20T15:13:41Z2014-05-20T15:13:41Z1999-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article173-181application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-71081999000100022Revista Brasileira de Biologia. Instituto Internacional de Ecologia, v. 59, n. 1, p. 173-181, 1999.0034-7108http://hdl.handle.net/11449/2889210.1590/S0034-71081999000100022S0034-71081999000100022S0034-71081999000100022.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Biologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-26T06:23:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28892Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:23:30.432707Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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