Magnetoestratigrafia do Grupo Passa Dois e da Formação Piramboia na porção nordeste da Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aragão, Marcela
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192668
Resumo: A magnetoestratigrafia é uma importante ferramenta de correlação estratigráfica por se basear nas alternâncias de polaridade do campo geomagnético ao longo do tempo geológico. As magnetozonas permitem correlações entre diferentes sistemas deposicionais, independente de conteúdo fossilífero e de localização geográfica. Análises paleomagnéticas foram conduzidas em três testemunhos de sondagem da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais do Brasil (CPRM) localizados nos estados de São Paulo e do Paraná, que abrangem o Grupo Passa Dois e a Formação Piramboia (Grupo São Bento). A investigação busca refinar a geocronologia dessas unidades e contribuir para a construção das escalas globais do tempo baseadas em polaridades geomagnéticas para o Permiano fornecendo dados do hemisfério Sul. Análises complementares foram obtidas em duas seções aflorantes das formações Corumbataí e Piramboia. A transição entre a Superchron Reversa de Kiaman e a Superchron de Polaridade Mista de Illawarra foi identificada na Formação Corumbataí do testemunho FP-12-SP, a 76 metros do topo da Formação Irati. A correlação estratigráfica entre os três testemunhos estudados revela que FP-12-SP corresponde a uma seção condensada do Permiano da Bacia do Paraná, no qual as porções basal e intermediária da Formação Corumbataí se correlacionam com as formações Teresina (majoritariamente do Wordiano) e Rio do Rasto (Capitianiano - ?) dos furos SP-23-PR e SP-58-PR. Os resultados da Formação Piramboia foram inconclusivos. A mineralogia magnética das amostras é composta principalmente por hematita e magnetita, com sulfetos de ferro associados.
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