Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452007000200037 http://hdl.handle.net/11449/3271 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a forma de ação de duas preparações de extrato pirolenhoso aplicadas diretamente sobre Brevipalpus phoenicis, que é o ácaro vetor da leprose dos citros, um dos principais problemas da citricultura Paulista. Para o experimento, foram utilizados ácaros adultos mantidos numa criação-estoque no laboratório de Acarologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista, em Jaboticabal-SP. Os tratamentos foram constituídos por duas diferentes preparações (destilado e decantado) de extrato pirolenhoso de eucalipto nas proporções EP:água de 1:600; 1:300 (normalmente recomendadas); 1:150; 1:75; 1:38; 1:19 e de água (testemunha), com 7 repetições. Cada parcela foi constituída de 10 ácaros mantidos sobre um fruto de laranja, em arena de 2,5 cm de diâmetro, delimitada com cola adesiva tipo Tanglefoot®. As aplicações foram efetuadas em Torre de Potter, pulverizando-se 2 mL por fruto das soluções correspondentes aos diferentes tratamentos. Os frutos foram mantidos em sala climatizada a 27±1ºC, e as avaliações foram realizadas 24 e 48 horas após a aplicação dos tratamentos, determinando-se o número de ácaros mortos (mortalidade) e retidos na barreira adesiva (repelência). Os dois tipos de extrato pirolenhoso testados não apresentaram repelência significativa sobre Brevipalpus phoenicis; ambos induziram mortalidade significativa somente para concentrações acima de 1:150, com efeito mais pronunciado para o destilado; há um aumento na mortalidade de 24 para 48 horas após a aplicação; a ação protetora preconizada pela aplicação de baixas doses (1:300 a 1:600) nas plantas não é devida à mortalidade e repelência pelo contato direto do extrato pirolenhoso sobre os ácaros. |
id |
UNSP_87fefed98c1830ffeee84081f6db9109 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/3271 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES)Action of different pyroligneous extract preparations when applied on Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES)pyroligneous acidleprosies miteCitrusÁcido pirolenhosoÁcaroLeproseCitrosO objetivo deste trabalho foi avaliar a forma de ação de duas preparações de extrato pirolenhoso aplicadas diretamente sobre Brevipalpus phoenicis, que é o ácaro vetor da leprose dos citros, um dos principais problemas da citricultura Paulista. Para o experimento, foram utilizados ácaros adultos mantidos numa criação-estoque no laboratório de Acarologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista, em Jaboticabal-SP. Os tratamentos foram constituídos por duas diferentes preparações (destilado e decantado) de extrato pirolenhoso de eucalipto nas proporções EP:água de 1:600; 1:300 (normalmente recomendadas); 1:150; 1:75; 1:38; 1:19 e de água (testemunha), com 7 repetições. Cada parcela foi constituída de 10 ácaros mantidos sobre um fruto de laranja, em arena de 2,5 cm de diâmetro, delimitada com cola adesiva tipo Tanglefoot®. As aplicações foram efetuadas em Torre de Potter, pulverizando-se 2 mL por fruto das soluções correspondentes aos diferentes tratamentos. Os frutos foram mantidos em sala climatizada a 27±1ºC, e as avaliações foram realizadas 24 e 48 horas após a aplicação dos tratamentos, determinando-se o número de ácaros mortos (mortalidade) e retidos na barreira adesiva (repelência). Os dois tipos de extrato pirolenhoso testados não apresentaram repelência significativa sobre Brevipalpus phoenicis; ambos induziram mortalidade significativa somente para concentrações acima de 1:150, com efeito mais pronunciado para o destilado; há um aumento na mortalidade de 24 para 48 horas após a aplicação; a ação protetora preconizada pela aplicação de baixas doses (1:300 a 1:600) nas plantas não é devida à mortalidade e repelência pelo contato direto do extrato pirolenhoso sobre os ácaros.The aim of this work was to evaluate the acaricide and repellent effects of two different pyroligneous extract preparations (PE) applied directly on Brevipalpus phoenicis. This mite is the vector or citrus leprosies, which is one of the main problems of São Paulo State citrus culture. This experiment was carried out with mites derived of the colony-supply maintained in the laboratory of Acarology of the Unesp - São Paulo State University, at Jaboticabal. The experiment consisted of application of water (control) and two distinct way of preparations (distilled and decanted) of pyroligneous extract (PE) of eucalyptus in 6 volumetric ratios PE: water of 1:600, 1:300, 1:150, 1:75, 1:38 and 1:19, with 7 replications. Each plot with 10 mites maintained on an orange fruit, in enclosure of 2.5 cm diameter isolated by Tanglefoot® (The Tanglefoot Company: USA) adhesive barrier. After confection of the enclosures and mites transference, 2 mL of the solutions corresponding to the different treatments were applied per fruit, by using a Potter´s Tower. Then, the fruits were maintained in a room at 27±1ºC, and evaluations of the number of dead mites (mortality) and restrained in the adhesive barrier (repellence) were carried out 24 and 48 hours after treatment application. The distilled PE presented more mortality in comparison to decanted PE for concentrations higher than 1:150. None of two types of extract showed significant repellence effect on B. phoenicis. The protective action recognized for low doses (1:300 to 1:600, normally recommended), is not due to mortality or repellence by direct contact of these products with mites.Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista Departamento de TecnologiaUniversidade Estadual Paulista Departamento de FitossanidadeUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista Departamento de TecnologiaUniversidade Estadual Paulista Departamento de FitossanidadeSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Alves, Mariangela [UNESP]Cazetta, Jairo Osvaldo [UNESP]Nunes, Maria Andréia [UNESP]Oliveira, Carlos Amadeu Leite de [UNESP]Colombi, Carlos Alexandre [UNESP]2014-05-20T13:16:24Z2014-05-20T13:16:24Z2007-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article382-385application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452007000200037Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 2, p. 382-385, 2007.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/327110.1590/S0100-29452007000200037S0100-29452007000200037S0100-29452007000200037.pdf1197875002538866SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T15:32:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/3271Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:29:53.458249Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) Action of different pyroligneous extract preparations when applied on Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
title |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
spellingShingle |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) Alves, Mariangela [UNESP] pyroligneous acid leprosies mite Citrus Ácido pirolenhoso Ácaro Leprose Citros |
title_short |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
title_full |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
title_fullStr |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
title_full_unstemmed |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
title_sort |
Ação de diferentes preparações de extrato pirolenhoso sobre Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) |
author |
Alves, Mariangela [UNESP] |
author_facet |
Alves, Mariangela [UNESP] Cazetta, Jairo Osvaldo [UNESP] Nunes, Maria Andréia [UNESP] Oliveira, Carlos Amadeu Leite de [UNESP] Colombi, Carlos Alexandre [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Cazetta, Jairo Osvaldo [UNESP] Nunes, Maria Andréia [UNESP] Oliveira, Carlos Amadeu Leite de [UNESP] Colombi, Carlos Alexandre [UNESP] |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alves, Mariangela [UNESP] Cazetta, Jairo Osvaldo [UNESP] Nunes, Maria Andréia [UNESP] Oliveira, Carlos Amadeu Leite de [UNESP] Colombi, Carlos Alexandre [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
pyroligneous acid leprosies mite Citrus Ácido pirolenhoso Ácaro Leprose Citros |
topic |
pyroligneous acid leprosies mite Citrus Ácido pirolenhoso Ácaro Leprose Citros |
description |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a forma de ação de duas preparações de extrato pirolenhoso aplicadas diretamente sobre Brevipalpus phoenicis, que é o ácaro vetor da leprose dos citros, um dos principais problemas da citricultura Paulista. Para o experimento, foram utilizados ácaros adultos mantidos numa criação-estoque no laboratório de Acarologia da UNESP - Universidade Estadual Paulista, em Jaboticabal-SP. Os tratamentos foram constituídos por duas diferentes preparações (destilado e decantado) de extrato pirolenhoso de eucalipto nas proporções EP:água de 1:600; 1:300 (normalmente recomendadas); 1:150; 1:75; 1:38; 1:19 e de água (testemunha), com 7 repetições. Cada parcela foi constituída de 10 ácaros mantidos sobre um fruto de laranja, em arena de 2,5 cm de diâmetro, delimitada com cola adesiva tipo Tanglefoot®. As aplicações foram efetuadas em Torre de Potter, pulverizando-se 2 mL por fruto das soluções correspondentes aos diferentes tratamentos. Os frutos foram mantidos em sala climatizada a 27±1ºC, e as avaliações foram realizadas 24 e 48 horas após a aplicação dos tratamentos, determinando-se o número de ácaros mortos (mortalidade) e retidos na barreira adesiva (repelência). Os dois tipos de extrato pirolenhoso testados não apresentaram repelência significativa sobre Brevipalpus phoenicis; ambos induziram mortalidade significativa somente para concentrações acima de 1:150, com efeito mais pronunciado para o destilado; há um aumento na mortalidade de 24 para 48 horas após a aplicação; a ação protetora preconizada pela aplicação de baixas doses (1:300 a 1:600) nas plantas não é devida à mortalidade e repelência pelo contato direto do extrato pirolenhoso sobre os ácaros. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-08-01 2014-05-20T13:16:24Z 2014-05-20T13:16:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452007000200037 Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 2, p. 382-385, 2007. 0100-2945 http://hdl.handle.net/11449/3271 10.1590/S0100-29452007000200037 S0100-29452007000200037 S0100-29452007000200037.pdf 1197875002538866 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452007000200037 http://hdl.handle.net/11449/3271 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 2, p. 382-385, 2007. 0100-2945 10.1590/S0100-29452007000200037 S0100-29452007000200037 S0100-29452007000200037.pdf 1197875002538866 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura 0.475 0,410 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
382-385 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fruticultura |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fruticultura |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129526143647744 |