Caracterização de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/98464 |
Resumo: | O estudo descreve as características demográficas, econômicas e sociais das mulheres alcoolistas, identifica a história da dependência alcoólica bem como a presença da violência familiar. O trabalho realizado no Ambulatório do Hospital de Clínicas de Botucatu pretendeu entrevistar todos os casos novos de mulheres alcoolistas que participaram do Grupo de Alcoolismo Feminino (GAF), de 1970 a 2005. Utilizou-se, para entrevista, formulário semi-estruturado, composto por 72 questões. O programa para a análise estatística foi o SPSS 11.5. Foram entrevistadas 119 mulheres, que, em sua maioria, residiam em Botucatu (58,8%). O período de ingresso no grupo predominante foi de 2000 a 2005 e o tempo de permanência no grupo, de um ano ou mais. Essas mulheres estavam na faixa etária entre 40 a 49 anos (42%), sem companheiros (56,3%), eram brancas (63,9%), com ensino fundamental (67,2%), católicas (67,2%) e praticantes (58%). Eram prestadoras de serviços (59,7%) e o cônjuge (29,4%) era o responsável pelo orçamento familiar. A renda média era de 2,2±1,3 salários mínimos. Compareceram ao grupo sozinhas (48,7%) e foram incentivadas pelos familiares (33,6%) a procurar o serviço. O início da ingestão alcoólica deu-se até os 20 anos (62,2%) e o tempo de instalação da dependência foi de dois a três anos (58%). No momento da entrevista, 68,9% das mulheres declararam-se abstinentes. Informaram que 15 Resumo começaram a beber com amigos (39,5%), que a bebida ingerida era a pinga (49,6%) e o local de ingestão alcoólica foi a própria casa (56,3%). Tinham história positiva de alcoolismo familiar (76,5%) e sofreram algum tipo de acidente enquanto alcoolizadas (42%). A violência familiar esteve presente em 85,7% dos casos antes do grupo, sendo o cônjuge o principal agressor. Problemas com os filhos foram citados por 39,5% das mulheres e o tempo... |
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Caracterização de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorialMulheres - AlcoolismoSaúde públicaViolência familiarO estudo descreve as características demográficas, econômicas e sociais das mulheres alcoolistas, identifica a história da dependência alcoólica bem como a presença da violência familiar. O trabalho realizado no Ambulatório do Hospital de Clínicas de Botucatu pretendeu entrevistar todos os casos novos de mulheres alcoolistas que participaram do Grupo de Alcoolismo Feminino (GAF), de 1970 a 2005. Utilizou-se, para entrevista, formulário semi-estruturado, composto por 72 questões. O programa para a análise estatística foi o SPSS 11.5. Foram entrevistadas 119 mulheres, que, em sua maioria, residiam em Botucatu (58,8%). O período de ingresso no grupo predominante foi de 2000 a 2005 e o tempo de permanência no grupo, de um ano ou mais. Essas mulheres estavam na faixa etária entre 40 a 49 anos (42%), sem companheiros (56,3%), eram brancas (63,9%), com ensino fundamental (67,2%), católicas (67,2%) e praticantes (58%). Eram prestadoras de serviços (59,7%) e o cônjuge (29,4%) era o responsável pelo orçamento familiar. A renda média era de 2,2±1,3 salários mínimos. Compareceram ao grupo sozinhas (48,7%) e foram incentivadas pelos familiares (33,6%) a procurar o serviço. O início da ingestão alcoólica deu-se até os 20 anos (62,2%) e o tempo de instalação da dependência foi de dois a três anos (58%). No momento da entrevista, 68,9% das mulheres declararam-se abstinentes. Informaram que 15 Resumo começaram a beber com amigos (39,5%), que a bebida ingerida era a pinga (49,6%) e o local de ingestão alcoólica foi a própria casa (56,3%). Tinham história positiva de alcoolismo familiar (76,5%) e sofreram algum tipo de acidente enquanto alcoolizadas (42%). A violência familiar esteve presente em 85,7% dos casos antes do grupo, sendo o cônjuge o principal agressor. Problemas com os filhos foram citados por 39,5% das mulheres e o tempo...The study describes the socio-economic and demographic characteristics of alcoholist women, identifies the alcoholic dependence history, as well as occurrence of family violence. The aim of the work held at the Ambulatory of Botucatu Clinical Hospital was to interview all the new cases of alcoholist women who took part of the Female Alcoholism Group (FAG) from 1970 to 2005. A semistructured form composed of 72 questions was used for the interview and the SPSS 11.5 program was used for the statistics analyzes. A total of 119 women were interviewed, mostly living in Botucatu (58,8%). The predominant admission period into the group was from 2000 to 2005, with a permanence time of a year or over. These women were 40 to 49 years old (42%), unmated (56,3%), white (63,9%), had finished Primary School (67,2%), catholic (67,2%) and practitioners (58%), offered housework help (59,7%) having the mate as the responsible for the family budget (29,4%). Their average income was 2,2±1,3 minimum salaries. They used to attend to the group sessions alone (48,7%) and were encouraged by family members (33,6%) to look for a job. The alcoholic ingestion started up to 20 years of age (62,2%) and dependence was set in two or three years (58%). At the time they were being interviewed, 68,9% mentioned to be abstinent to alcohol, and the present ingestion pattern was abstinence for 58,8% of women. They started drinking with 17 Resumo friends (39,5%) and aguardente was ingested by 49,6%. The place they used to drink was their own homes (56,3%) and 76,5% had family alcohol problems. These women had some kind of accident under alcohol effect (42%) and family violence was present in 85,7% of cases, before joining the group, having the mate as the main aggressor. Problems with children were common for 39,5%. The continuous treatment period at FAG was, in average, 4 months... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Dalben, Ivete [UNESP]Simão, Maria Odete [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zampieri, Patricia Regina [UNESP]2014-06-11T19:29:35Z2014-06-11T19:29:35Z2007-11-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis129 f.application/pdfZAMPIERI, Patricia Regina. Caracterização de mulheres alcoolistas atendidas em serviço ambulatorial. 2007. 129 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2007.http://hdl.handle.net/11449/98464000559828zampieri_pr_me_botfm.pdf33004064078P9Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T13:10:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/98464Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-04T13:10:29Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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