Biodegradação do microplástico polietileno por fungos filamentosos de manguezal e apicum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marjorie Jasper
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/239464
Resumo: O plástico (PL) é um material versátil e amplamente utilizado pela sociedade. Devido a sua ampla mobilidade. o PL é referenciado como um potente agente poluidor, impactando na vida terrestre e aquática. Diferentes microrganismos, como os actinomicetos, algas, bactérias e fungos são descritos como potenciais organismos capazes de mitigar a presença deste contaminante. Dentre os microrganismos referenciados, os fungos filamentosos são reconhecidos como degradadores de uma variedade de compostos recalcitrantes e xenobióticos. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi isolar e selecionar fungos filamentosos oriundos de sedimentos de manguezal e apicum com capacidade de biodegradar microplástico de polietileno (PE). A identificação das espécies fúngicas foi realizada por meio de análise macroscópica e microscópica de colônias. Os ensaios de biodegradação de PE ocorreram em meio líquido sob agitação contínua a temperatura de 30 °C por um período de 28 dias. As espécies fúngicas isoladas foram identificadas como Aspergillus sp., Rhizopus sp., Trichoderma sp. e Penicillium sp. Os melhores resultados relacionados à biodegradação do microplástico PE foram obtidos com o fungo pertencente ao gênero Aspergillus sp., atingindo uma taxa de redução de 45%. Os fungos dos gêneros Rhizopus sp. apresentaram capacidade de degradar o PE reduzindo a sua presença na faixa de 37% a 19%. Neste contexto, o presente estudo apresenta necessidade e possibilidade de isolar, identificar e utilizar novas espécies fúngicas capazes de biorremediar áreas impactadas pelo microplástico PE, assim como, outros tipos de microplásticos pertencentes a outras classes.
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