Enxertos ósseos homológos em humanos: avaliação imunológica, tomográfica, histológica e histomorfométrica de sua incorporação e capacidade de osseointegrar implantes
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/104760 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar, em humanos, a incorporação do enxerto ósseo homólogo e sua capacidade de osseointegrar implantes de titânio, por meio de análise tomográfica, histológica e histomorfométrica, além de fazer uma avaliação imunológica sistêmica, buscando fatores que indiquem a ocorrência de resposta imune contra esses enxertos, seguindo sua implantação. Para tal foram avaliados 35 pacientes, sendo que 15 foram submetidos a enxertos ósseos autólogos e 20 a enxertos ósseos homólogos, que passaram por avaliação tomográfica (antes, imediatamente após e seis meses depois da realização desses enxertos), por exames imunológicos (hemograma associado às dosagens séricas de TNF-α, IFN-γ, IL-1β e IL-10) anteriormente, e 15, 30 90 e 180 dias após a realização dos enxertos e nos quais foram feitas biópsias, tanto do tecido ósseo (no momento da reabertura dos enxertos para instalação dos implantes) quanto do tecido ósseo com um mini-implante instalado (biopsiado no momento da reabertura da região para instalação de cicatrizadores). Os resultados demonstraram remodelação mais lenta do biomaterial homólogo, em comparação ao autólogo, associada a um maior índice de reabsorção nos seis primeiros meses pós-enxertia, sem alterações hematológicas ou sorológicas relevantes. Os parâmetros associados à osseointegração dos mini-implantes (contato osso implante e área óssea entre as roscas) também foram semelhantes entre os dois grupos tratados. Conclui-se que, dentro das condições experimentais deste estudo, o enxerto ósseo homólogo mostrou-se inferior ao enxerto ósseo autólogo, com processo de incorporação mais lenta, também relacionado a uma maior reabsorção óssea radiográfica, aos seis meses pós-enxertia, e sem alterações hematológicas ou sorológicas... |
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Enxertos ósseos homológos em humanos: avaliação imunológica, tomográfica, histológica e histomorfométrica de sua incorporação e capacidade de osseointegrar implantesImplantes osseointegradosOssos - EnxertoOssos - RegeneraçãoOsseointegration - Biocompatible materialsBone regenerationOsseointegrated implantsO objetivo deste estudo foi avaliar, em humanos, a incorporação do enxerto ósseo homólogo e sua capacidade de osseointegrar implantes de titânio, por meio de análise tomográfica, histológica e histomorfométrica, além de fazer uma avaliação imunológica sistêmica, buscando fatores que indiquem a ocorrência de resposta imune contra esses enxertos, seguindo sua implantação. Para tal foram avaliados 35 pacientes, sendo que 15 foram submetidos a enxertos ósseos autólogos e 20 a enxertos ósseos homólogos, que passaram por avaliação tomográfica (antes, imediatamente após e seis meses depois da realização desses enxertos), por exames imunológicos (hemograma associado às dosagens séricas de TNF-α, IFN-γ, IL-1β e IL-10) anteriormente, e 15, 30 90 e 180 dias após a realização dos enxertos e nos quais foram feitas biópsias, tanto do tecido ósseo (no momento da reabertura dos enxertos para instalação dos implantes) quanto do tecido ósseo com um mini-implante instalado (biopsiado no momento da reabertura da região para instalação de cicatrizadores). Os resultados demonstraram remodelação mais lenta do biomaterial homólogo, em comparação ao autólogo, associada a um maior índice de reabsorção nos seis primeiros meses pós-enxertia, sem alterações hematológicas ou sorológicas relevantes. Os parâmetros associados à osseointegração dos mini-implantes (contato osso implante e área óssea entre as roscas) também foram semelhantes entre os dois grupos tratados. Conclui-se que, dentro das condições experimentais deste estudo, o enxerto ósseo homólogo mostrou-se inferior ao enxerto ósseo autólogo, com processo de incorporação mais lenta, também relacionado a uma maior reabsorção óssea radiográfica, aos seis meses pós-enxertia, e sem alterações hematológicas ou sorológicas...The purpose of this study was to evaluate, in humans, fresh-frozen allogeneic bone grafts incorporation and its capacity of implants osseointegration, using tomographic, histological and histomorphometric evaluation, also looking for signs of systemic immune reaction toward these grafts. For this, we evaluated 35 patients, 15 treated with autologous bone grafts and 20 with fresh-frozen allogeneic bone grafts, who underwent CBCT evaluation (before, immediately after and six months after the completion of these grafts), immunological tests (blood count associated with serum TNF-α, IFN-γ, IL-1β and IL-10), before and 15, 30 90 and 180 days after the graft, and in whom biopsies were taken from both the bone (at the time of reopening grafts for installation of the implants) and the bone tissue with a mini-implant installed (biopsied at the time of reopening the area for installation of healing abutments). Results showed a slower remodeling rate for fresh-frozen allogeneic bone grafts, compared to the autologous material, associated with a higher resorption rate in the first six months post-grafting, with no significant hematological or serum alteration. The parameters associated with mini-implants osseointegration (bone-to-implant contact and bone area between the threads) were also similar between the two studied groups. We conclude that, under the experimental conditions of this study, the fresh-frozen allogeneic bone grafts proved to be inferior to autologous bone graft, with a lower incorporation process, and an increased resorption six months post-grafting, with no significant alterations in blood cell populations or sera. The short term assessment of the parameters related to osseointegration also showed similarity between the groupsUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Marcantonio Junior, Elcio [UNESP]Pereira, Luis Antonio Violin Dias [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Spin Neto, Rubens [UNESP]2014-06-11T19:33:28Z2014-06-11T19:33:28Z2011-09-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis186 f. : il. color + anexoapplication/pdfSPIN NETO, Rubens. Enxertos ósseos homológos em humanos: avaliação imunológica, tomográfica, histológica e histomorfométrica de sua incorporação e capacidade de osseointegrar implantes. 2011. 186 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araraquara, 2011.http://hdl.handle.net/11449/104760000681242000681242.pdf33004030059P16100859465871929Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-30T14:55:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104760Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-30T14:55:35Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo deste estudo foi avaliar, em humanos, a incorporação do enxerto ósseo homólogo e sua capacidade de osseointegrar implantes de titânio, por meio de análise tomográfica, histológica e histomorfométrica, além de fazer uma avaliação imunológica sistêmica, buscando fatores que indiquem a ocorrência de resposta imune contra esses enxertos, seguindo sua implantação. Para tal foram avaliados 35 pacientes, sendo que 15 foram submetidos a enxertos ósseos autólogos e 20 a enxertos ósseos homólogos, que passaram por avaliação tomográfica (antes, imediatamente após e seis meses depois da realização desses enxertos), por exames imunológicos (hemograma associado às dosagens séricas de TNF-α, IFN-γ, IL-1β e IL-10) anteriormente, e 15, 30 90 e 180 dias após a realização dos enxertos e nos quais foram feitas biópsias, tanto do tecido ósseo (no momento da reabertura dos enxertos para instalação dos implantes) quanto do tecido ósseo com um mini-implante instalado (biopsiado no momento da reabertura da região para instalação de cicatrizadores). Os resultados demonstraram remodelação mais lenta do biomaterial homólogo, em comparação ao autólogo, associada a um maior índice de reabsorção nos seis primeiros meses pós-enxertia, sem alterações hematológicas ou sorológicas relevantes. Os parâmetros associados à osseointegração dos mini-implantes (contato osso implante e área óssea entre as roscas) também foram semelhantes entre os dois grupos tratados. Conclui-se que, dentro das condições experimentais deste estudo, o enxerto ósseo homólogo mostrou-se inferior ao enxerto ósseo autólogo, com processo de incorporação mais lenta, também relacionado a uma maior reabsorção óssea radiográfica, aos seis meses pós-enxertia, e sem alterações hematológicas ou sorológicas... |
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