Histological study of the dynamics in epidermis regeneration of the carp tail fin (Cyprinus carpio, Linnaeus, 1758)

• Autor(a) principal: Böckelmann, P. K.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Ochandio, B. S. [UNESP], Bechara, I. J.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842010000100030; http://hdl.handle.net/11449/19629
• topic: regeneração; nadadeira; peixe; epiderme; microscopia eletrônica de transmissão; regeneration; fin; fish; epidermis; transmission electron microscopy

As nadadeiras dos teleósteos, quando parcialmente amputadas, sofrem um processo de regeneração chamado de regeneração epimórfica, caracterizado pelas seguintes fases: cicatrização, a partir da formação de uma capa epidermal multiestratificada, formação de uma massa de células mesenquimais multipotentes chamada blastema, diferenciação dessas células, síntese e deposição de matriz extracelular, crescimento e restauração morfológica. A epiderme tem papel fundamental no processo regenerativo das nadadeiras dos peixes, uma vez que a velocidade de cicatrização dessa estrutura leva a um processo regenerativo mais rápido e, também, age como uma defesa contra o ambiente externo. Assim, devido à rápida regeneração que a epiderme apresenta, tivemos como objetivo, neste trabalho, estudar a histologia da dinâmica regenerativa da epiderme das nadadeiras caudais da carpa (Cyprinus carpio) ao microscópio de luz e eletrônico de transmissão. A regeneração da epiderme tem início já nas primeiras horas após a amputação das nadadeiras e continua durante todo o processo regenerativo. Após 24 horas, uma capa epidermal apical é estabelecida. Prolongamentos citoplasmáticos e junções intercelulares são observados e as células da camada basal da epiderme passam da forma cúbica para a cilíndrica, devido ao desenvolvimento das organelas citoplasmáticas responsáveis pela síntese da membrana basal perdida após a amputação da nadadeira. Estes resultados mostram a importância de estudos histológicos em processos regenerativos. Acreditamos que a associação da biologia molecular a estes estudos histológicos poderá elucidar ainda melhor esta dinâmica regenerativa.