Isolamento de Cryptococcus spp. em amostras ambientais de Penápolis, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça, Telma Fernanda
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/166383
Resumo: As espécies de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são os agentes etiológicos da criptococose, que se caracteriza por ser uma infecção sistêmica de caráter crônico e com potencial zoonótico. São micro-organismos oportunistas, encontrados em substratos de origem animal e vegetal amplamente distribuídos. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença de microfocos de C. neoformans e C. gattii, a partir de amostras ambientais da cidade de Penápolis – SP. Foram coletadas 100 amostras provenientes de praças e locais públicos, escolhidos de forma aleatória, de cobertura abrangente à área da cidade. Após a coleta as amostras foram devidamente acondicionadas e encaminhadas ao laboratório de microbiologia da Faculdade de Medicina Veterinária (Unesp/FMVA), onde foram processadas e semeadas em meios de ágares semente de Níger e Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol e incubadas a 30ºC em estufa microbiológica por um período não inferior a cinco dias e monitoradas diariamente. As colônias que apresentaram crescimento macromorfológico sugestivo para Cryptococcus spp. foram coradas com tinta nanquim e lactofenol azul de algodão para análise micromorfológica e posteriormente submetidas aos testes bioquímicos: Hidrólise da ureia, Termotolerância e Ágar CGB (L-canavanina-glicina-azul de bromotimol). Os resultados demonstraram a presença de 14% (14/100) de C. gattii sendo negativo para cultivo e isolamento de C. neoformans. As amostras que apresentaram crescimento positivo foram provenientes das espécies Ficus benjamina, Syzygium cumini, Caesalpinia pluviosa, Licania tomentosa, Bauhinia forficata, Pachira aquática, Artocarpus heterophyllus, Lagerstroemia speciosa e Samanea tubulosa. O local de maior isolamento para o fungo ocorreu em amostras oriundas da estrada municipal Boa Esperança com incidência de 28,57% (4/14). Conclui-se que o C. gattii encontra-se presente em amostras ambientais constituindo-se em microfocos, provenientes de árvores de locais Públicos da cidade de Penápolis.
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