Desenvolvimento da peri-implantite induzida por ligadura em diferentes superfícies de implantes osseointegrados. Análise clínica e radiográfica em cães

• Autor(a) principal: Martins, Marilia Compagnoni [UNESP]
• Data de Publicação: 2000
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/96213
• topic: Implantes dentarios endoosseos; Dental implants; Implants surface; Clinical and radiographic exams; Ligature-induced peri-implantitis; Dogs

Foram avaliados, clínica e radiograficamente, as reações de quatro diferentes superfícies de implante frente ao desenvolvimento e progressão da peri-implantite: Ticp: titânio comercialmente puro; TPS: titânio revestido com plasma spray de titânio; HA: hidroxiapatita; Ost. Superfícies tratadas com ácidos. Para tanto, foram utilizados seis cães, cujos pré-molares inferiores e superiores foram extraídos. Decorridos 90 dias, os implantes foram aleatoriamente colocados, e iniciou-se o controle químico e mecânico do biofilme bacteriano; após o período de osseointegração (90 dias) foram colocados os conectores, e após 45 dias da colocação dos conectores, iniciou-se a indução da peri-implantite por meio de ligaduras de fio de algodão (suspensão do controle do biofilme bacteriano), e os primeiros exames clínicos (profundidade de sondagem, sangramento à sondagem, índices de placa e sangramento, e mobilidade) e radiográficos (perda óssea) foram realizados. Esses parâmetros foram novamente avaliados após 20, 40 e 60 dias, quando da troca das lidaguras. A análise dos resultados não demonstrou diferença significante entre as superfícies, em nenhum dos parâmetros analisados, com exceção da mobilidade (avaliada pelo PeriotestÒ) e perda óssea, que foram menores nos implantes TPS. Concluiu-se que as superfícies apresentam comportamento semelhante durante a indução da peri-implantite, com exceção no parâmetros mobilidade e perda óssea, que apresentaram os implantes TPS com comportamento superior.