Infestação por pulga do gênero Tunga em um filhote canino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Jady Franciele da Silva [UNESP]
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cavalcanti, Fernanda Beatriz Pereira [UNESP], Ferreira, Wagner Luis [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/243546
Resumo: Introdução: A tungíase é uma infestação parasitária comum em regiões de clima tropical e subtropical. As pulgas do gênero Tunga (T. penetrans e T. trimamillata) parasitam diversos mamíferos, incluindo o ser humano, tendo como principal reservatório o suíno. Relato de caso: Um filhote canino, da raça Blue Heeler, com três meses de idade, foi levado para consulta rotineira em Clínica Veterinária no município de Araçatuba. Durante o exame físico, foi constatada a presença de lesões nodulares circunscritas, com aproximadamente 6 mm de diâmetro, com coloração marrom- amarelada e centro enegrecido nas regiões de coxins digitais, metacárpicos e metatársicos, compatíveis com infestação pela pulga do gênero Tunga. O filhote viva em apartamento, porém era procedente de região rural, onde tinha acesso aos recintos de criação de suínos e de outros animais. Resultados: Ao exame clínico, o filhote apresentava lesões nodulares em coxins palmares e plantares, parâmetros vitais dentro da referência para a espécie, sem outras alterações dignas de nota. Realizou- se remoção das fêmeas do parasito com agulha estéril, após antissepsia das lesões. Foram receitadas três doses iniciais de vermífugo à base de praziquantel, febantel e pirantel, e dose única após 15 dias. Devido à presença de pododermatite bacteriana secundária, foi recomendado o uso do antibiótico amoxicilina com clavulanato de potássio por via oral, na dose de 20 mg/kg durante 15 dias, conjuntamente à limpeza das lesões com soro fisiológico e posterior aplicação tópica de rifamicina spray nos coxins. Após completa melhora das lesões, o animal recebeu alta. Conclusão: Chama-se atenção para a necessidade de orientação da população aos cuidados com animais de companhia que transitam entre ambientes urbanos e rurais, evitando situações que gerem infestações em humanos e pets contactantes, visto que a presença de tungíase pode servir como porta de entrada para microrganismos, como por exemplo da bactéria causadora do tétano.
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