Resultados Perinatais de Gêmeos com Pesos Discordantes ao Nascer
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032002000600006 http://hdl.handle.net/11449/11561 |
Resumo: | Objetivo: estudar as influências da diferença de pesos entre gêmeos, no nascimento, sobre o resultado perinatal. Métodos: analisaram-se, retrospectivamente, as informações referentes aos partos gemelares ocorridos na Maternidade do Hospital Regional de Clínicas de Sorocaba, SP, de julho de 1997 a junho de 1998. A amostragem foi composta de 89 mães e seus gêmeos, divididos em três classes de diferença de pesos ao nascer: com concordância (diferença <15%), discordância leve (de 15 a 25%) e discordância grave (>25%). As variáveis independentes analisadas foram essas três classes e as dependentes foram: baixo peso ao nascer, índice de Apgar menor que 7 no primeiro e quinto minuto, nascimentos pré-termo, tempo médio de internação do recém-nascido no berçário e coeficiente de mortalidade perinatal I. Para análise estatística utilizaram-se o teste de Kruskal-Wallis, complementado pelo teste de Hollander, e o teste de Blackwell. Resultados: a incidência de discordância de pesos entre pares de gêmeos foi de 30,3%, sendo 19,1% de discordância leve e 11,2% de discordância grave. Observamos nas classes, respectivamente, os números de gestações (62, 17 e 10) e de nascimentos pré-termo (32, 9 e 7). Para o primeiro e o segundo gêmeo, observamos: baixo peso ao nascer (39/41, 13/12 e 8/9), Apgar <7 no primeiro minuto (16/13, 3/7 e 2/3), Apgar menor que 7 no quinto minuto (4/4, 0/2 e 1/2), tempo médio (dias) de internação no berçário (3,7/3,7, 4,6/6,0 e 7,3/8,7) e coeficiente de mortalidade perinatal I (22,4/16,8, 0/16,8 e 5,6/5,6). Conclusões: o baixo peso ao nascer e nascimentos pré-termo foram mais freqüentes nos gêmeos da classe com discordância grave. Houve tendência ao agravamento progressivo do resultado perinatal, respectivamente, nas classes com concordância, discordância leve e discordância grave. |
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Resultados Perinatais de Gêmeos com Pesos Discordantes ao NascerPerinatal Results of Birth Weight-Discordant TwinsGemelidadeGêmeos discordantesMorbidade e mortalidade perinatalTwinsDiscordant twinsPerinatal morbidity and mortalityObjetivo: estudar as influências da diferença de pesos entre gêmeos, no nascimento, sobre o resultado perinatal. Métodos: analisaram-se, retrospectivamente, as informações referentes aos partos gemelares ocorridos na Maternidade do Hospital Regional de Clínicas de Sorocaba, SP, de julho de 1997 a junho de 1998. A amostragem foi composta de 89 mães e seus gêmeos, divididos em três classes de diferença de pesos ao nascer: com concordância (diferença <15%), discordância leve (de 15 a 25%) e discordância grave (>25%). As variáveis independentes analisadas foram essas três classes e as dependentes foram: baixo peso ao nascer, índice de Apgar menor que 7 no primeiro e quinto minuto, nascimentos pré-termo, tempo médio de internação do recém-nascido no berçário e coeficiente de mortalidade perinatal I. Para análise estatística utilizaram-se o teste de Kruskal-Wallis, complementado pelo teste de Hollander, e o teste de Blackwell. Resultados: a incidência de discordância de pesos entre pares de gêmeos foi de 30,3%, sendo 19,1% de discordância leve e 11,2% de discordância grave. Observamos nas classes, respectivamente, os números de gestações (62, 17 e 10) e de nascimentos pré-termo (32, 9 e 7). Para o primeiro e o segundo gêmeo, observamos: baixo peso ao nascer (39/41, 13/12 e 8/9), Apgar <7 no primeiro minuto (16/13, 3/7 e 2/3), Apgar menor que 7 no quinto minuto (4/4, 0/2 e 1/2), tempo médio (dias) de internação no berçário (3,7/3,7, 4,6/6,0 e 7,3/8,7) e coeficiente de mortalidade perinatal I (22,4/16,8, 0/16,8 e 5,6/5,6). Conclusões: o baixo peso ao nascer e nascimentos pré-termo foram mais freqüentes nos gêmeos da classe com discordância grave. Houve tendência ao agravamento progressivo do resultado perinatal, respectivamente, nas classes com concordância, discordância leve e discordância grave.Purpose: to study the influence of weight differences between twins on the perinatal results. Methods: the twin deliveries at the Maternity of the Hospital Regional de Clínicas de Sorocaba, SP, were retrospectively analyzed from July 1997 to June 1998. The samples were 89 mothers and their twins, divided into three classes of newborn weight differences, as follows: concordant (<15%), mild discordance (15 to 25%) and severe discordance (>25%). The independent variables analyzed were these three classes and the dependent variables were low weight at birth, Apgar index less than 7 at the first and fifth minute, premature delivery, time of permanence of the newborn in the nursery, and perinatal mortality coefficient I. Statistical analysis was performed using Kruskal-Wallis test, completed by Hollander test, and the Blackwell test. Results: the number of pregnancies (62, 17 and 10) and premature deliveries (32, 9 and 7) were observed respectively in the three classes. For the first and second twins we observed: low weight at birth (39/41, 13/12 and 8/9), Apgar index less than 7 at the first minute (16/13, 3/7 and 2/3), Apgar index at the fifth minute (4/4, 0/2 and 1/2), time (in days) of permanence of the newborn in the nursery (3.7/3.7, 4.6/6.0 and 7.3/8.7) and perinatal mortality coefficient I (22.4/16.8, 0/16.8 and 5.6/5.6). Conclusions: the incidence of weight discordance between twins was 30.3%, 19.1% being mild discordance and 11.2% severe discordance. There was a tendency to a progressive aggravation of perinatal results considering the degree of discordance of the classes (concordant < mild discordance < severe discordance).CCMB/PUC-SP Faculdade de Ciências Médicas de SorocabaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Maternidade do Hospital Regional de Clínicas de SorocabaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Maternidade do Hospital Regional de Clínicas de SorocabaFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaPontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marques, Eduardo MartinsRudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP]2014-05-20T13:33:46Z2014-05-20T13:33:46Z2002-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article389-394application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032002000600006Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 24, n. 6, p. 389-394, 2002.0100-7203http://hdl.handle.net/11449/1156110.1590/S0100-72032002000600006S0100-72032002000600006S0100-72032002000600006.pdf67586803888350780000-0002-9227-832XSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia0,292info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T14:07:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11561Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T14:07:33Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Objetivo: estudar as influências da diferença de pesos entre gêmeos, no nascimento, sobre o resultado perinatal. Métodos: analisaram-se, retrospectivamente, as informações referentes aos partos gemelares ocorridos na Maternidade do Hospital Regional de Clínicas de Sorocaba, SP, de julho de 1997 a junho de 1998. A amostragem foi composta de 89 mães e seus gêmeos, divididos em três classes de diferença de pesos ao nascer: com concordância (diferença <15%), discordância leve (de 15 a 25%) e discordância grave (>25%). As variáveis independentes analisadas foram essas três classes e as dependentes foram: baixo peso ao nascer, índice de Apgar menor que 7 no primeiro e quinto minuto, nascimentos pré-termo, tempo médio de internação do recém-nascido no berçário e coeficiente de mortalidade perinatal I. Para análise estatística utilizaram-se o teste de Kruskal-Wallis, complementado pelo teste de Hollander, e o teste de Blackwell. Resultados: a incidência de discordância de pesos entre pares de gêmeos foi de 30,3%, sendo 19,1% de discordância leve e 11,2% de discordância grave. Observamos nas classes, respectivamente, os números de gestações (62, 17 e 10) e de nascimentos pré-termo (32, 9 e 7). Para o primeiro e o segundo gêmeo, observamos: baixo peso ao nascer (39/41, 13/12 e 8/9), Apgar <7 no primeiro minuto (16/13, 3/7 e 2/3), Apgar menor que 7 no quinto minuto (4/4, 0/2 e 1/2), tempo médio (dias) de internação no berçário (3,7/3,7, 4,6/6,0 e 7,3/8,7) e coeficiente de mortalidade perinatal I (22,4/16,8, 0/16,8 e 5,6/5,6). Conclusões: o baixo peso ao nascer e nascimentos pré-termo foram mais freqüentes nos gêmeos da classe com discordância grave. Houve tendência ao agravamento progressivo do resultado perinatal, respectivamente, nas classes com concordância, discordância leve e discordância grave. |
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