Papel mediador da atividade física e proteína c reativa na relação entre obesidade e espessamento arterial em adolescentes: ABCD growth study
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/192070 |
Resumo: | Objetivo: Analisar a relação entre gordura corporal e espessamento arterial entre adolescentes, bem como, identificar o possível papel mediador da atividade física e proteína C reativa nesse processo. Métodos: Estudo de carácter longitudinal, dados provenientes do estudo longitudinal em andamento “Analysis of Behaviors of Children During Growth” (ABCD Growth Study). Inicialmente a amostra foi composta por 285 adolescentes (202 meninos e 83 meninas), seguindo os critérios de inclusão: i) idade entre 11 e 17 anos; (ii) não possuir distúrbio metabólico e/ou clínico (anteriormente diagnosticado), que atrapalhe a prática de atividade física habitual; (iii) não fazer uso de medicamento que possa interferir na pressão arterial; iv) envolvimento mínimo de 12 meses na modalidade esportiva; v) grupo não esporte, nos últimos 12 meses, não estar envolvido em atividades esportivas; iv) o termo de consentimento e assentimento assinados pelos pais e voluntários, respectivamente. Após 12 meses de segmento a amostra foi composta por 189 adolescentes (127 meninos e 62 meninas). A participação esportiva, idade cronológica, etnia e sexo foram avaliadas por meio de entrevista face-a-face. A gordura corporal (GC) e de tronco (GT) foram estimadas através da densitometria óssea. A espessura médio-intimal das artérias carótida (EMIC) e femoral (EMIF) foram mensuradas por meio de ultrassonografia. A maturação biológica foi estimada através do pico de velocidade de crescimento (PVC) e foi utilizada como covariável. Variáveis sanguíneas foram avaliadas para compor um indicador de dislipidemia. A atividade física moderada a vigorosa (AFMV) foi estimada por um relógio com função de acelerômetro (POLAR®, modelo V800 – Kempele, Finlândia), e a proteína C reativa (PCR) foi dosada através de um kit específico. Foi calculado o tamanho amostral. As variáveis numéricas foram apresentadas média, desvio padrão e intervalo de confiança de 95%. Teste t de Student foram utilizados para comparar os momentos entre linha de base e o segmento. Correlação de Pearson foi utilizada para verificar o relacionamento entre ganho de adiposidade e espessamento arterial. Análise de covariância (ANCOVA) para comparar desfechos cardiovasculares com participação esportiva. Modelo de Equação Estrutural foi utilizado para avaliar o relacionamento entre obesidade e espessura arterial levando em consideração o papel mediador da atividade física e proteína C reativa, ajustado por sexo, idade cronológica, pressão arterial, maturação biológica e dislipidemia. Todas as análises foram realizadas nos seguintes softwares BioEstat (versão 5.0) and Stata (versão 15.0), a significância estatística foi fixada em 5% (p<0,05). Resultados: Os meninos aumentaram o peso (p-valor=0,001), estatura (p-valor=0,001), PVC (p-valor=0,001) e diminuíram a GT (p-valor=0,001), já as meninas, aumentaram o peso corporal (p-valor=0,001), a estatura (p-valor=0,001) e avançaram o PVC (p-valor=0,001). No modelo estrutural, houve relação positiva entre GT e PCR (r= 0,206 [IC95%: 0,064 até 0,349]), e também entre a PCR e EMIC (r= 0,180 [IC95%: 0,032 até 0,328]). Conclusão: A PCR parece ter um papel mediador mais relevante do que a atividade física no espessamento arterial. A prática esportiva não afetou os valores de PCR ao longo do segmento, mas a sua ausência potencializou a relação entre adiposidade e espessamento arterial. |
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Papel mediador da atividade física e proteína c reativa na relação entre obesidade e espessamento arterial em adolescentes: ABCD growth studyMediating role of physical activity and c reactive protein in the relationship between obesity and arterial thickening in adolescents: ABCD growth studyAdolescentesComportamento dos adolescentesObesidadeAdolescentsBehavior of adolescentsObesityObjetivo: Analisar a relação entre gordura corporal e espessamento arterial entre adolescentes, bem como, identificar o possível papel mediador da atividade física e proteína C reativa nesse processo. Métodos: Estudo de carácter longitudinal, dados provenientes do estudo longitudinal em andamento “Analysis of Behaviors of Children During Growth” (ABCD Growth Study). Inicialmente a amostra foi composta por 285 adolescentes (202 meninos e 83 meninas), seguindo os critérios de inclusão: i) idade entre 11 e 17 anos; (ii) não possuir distúrbio metabólico e/ou clínico (anteriormente diagnosticado), que atrapalhe a prática de atividade física habitual; (iii) não fazer uso de medicamento que possa interferir na pressão arterial; iv) envolvimento mínimo de 12 meses na modalidade esportiva; v) grupo não esporte, nos últimos 12 meses, não estar envolvido em atividades esportivas; iv) o termo de consentimento e assentimento assinados pelos pais e voluntários, respectivamente. Após 12 meses de segmento a amostra foi composta por 189 adolescentes (127 meninos e 62 meninas). A participação esportiva, idade cronológica, etnia e sexo foram avaliadas por meio de entrevista face-a-face. A gordura corporal (GC) e de tronco (GT) foram estimadas através da densitometria óssea. A espessura médio-intimal das artérias carótida (EMIC) e femoral (EMIF) foram mensuradas por meio de ultrassonografia. A maturação biológica foi estimada através do pico de velocidade de crescimento (PVC) e foi utilizada como covariável. Variáveis sanguíneas foram avaliadas para compor um indicador de dislipidemia. A atividade física moderada a vigorosa (AFMV) foi estimada por um relógio com função de acelerômetro (POLAR®, modelo V800 – Kempele, Finlândia), e a proteína C reativa (PCR) foi dosada através de um kit específico. Foi calculado o tamanho amostral. As variáveis numéricas foram apresentadas média, desvio padrão e intervalo de confiança de 95%. Teste t de Student foram utilizados para comparar os momentos entre linha de base e o segmento. Correlação de Pearson foi utilizada para verificar o relacionamento entre ganho de adiposidade e espessamento arterial. Análise de covariância (ANCOVA) para comparar desfechos cardiovasculares com participação esportiva. Modelo de Equação Estrutural foi utilizado para avaliar o relacionamento entre obesidade e espessura arterial levando em consideração o papel mediador da atividade física e proteína C reativa, ajustado por sexo, idade cronológica, pressão arterial, maturação biológica e dislipidemia. Todas as análises foram realizadas nos seguintes softwares BioEstat (versão 5.0) and Stata (versão 15.0), a significância estatística foi fixada em 5% (p<0,05). Resultados: Os meninos aumentaram o peso (p-valor=0,001), estatura (p-valor=0,001), PVC (p-valor=0,001) e diminuíram a GT (p-valor=0,001), já as meninas, aumentaram o peso corporal (p-valor=0,001), a estatura (p-valor=0,001) e avançaram o PVC (p-valor=0,001). No modelo estrutural, houve relação positiva entre GT e PCR (r= 0,206 [IC95%: 0,064 até 0,349]), e também entre a PCR e EMIC (r= 0,180 [IC95%: 0,032 até 0,328]). Conclusão: A PCR parece ter um papel mediador mais relevante do que a atividade física no espessamento arterial. A prática esportiva não afetou os valores de PCR ao longo do segmento, mas a sua ausência potencializou a relação entre adiposidade e espessamento arterial.Objective: To analyze the relationship between body fatness and arterial thickness among adolescents, as well as to identify the possible mediating role of physical activity and C-reactive protein in this process. Methods: Longitudinal study, data from the ongoing longitudinal study “Analysis of Behaviors of Children During Growth” (ABCD Growth Study). Initially, the sample consisted of 285 adolescents (202 boys and 83 girls), following the inclusion criteria: i) age between 11 and 17 years; (ii) not having a metabolic and / or clinical disorder (previously diagnosed), which hinders the practice of habitual physical activity; (iii) not using medication that can interfere with blood pressure; iv) minimum involvement of 12 months in sports; v) non-sports group, in the last 12 months, not being involved in sports activities; iv) the consent and assent form signed by the parents and volunteers, respectively. After 12 months of segment, the sample consisted of 189 adolescents (127 boys and 62 girls). Sports participation, chronological age, ethnicity and sex were assessed through face-to-face interviews. Body fatness (BF) and trunk fatness (TF) were estimated using bone densitometry. The carotid (CIMT) and femoral intima-media thickness (FIMT) arteries were measured using ultrasound. Biological maturation was estimated through the peak height velocity (PHV) and was used as a covariate. Blood variables were evaluated to compose an indicator of dyslipidemia. Moderate to vigorous physical activity (MVPA) was estimated by a clock with an accelerometer funcion (POLAR®, model V800 - Kempele, Finland), and C-reactive protein (CRP) was measured using a specific kit. The minimum sample size was calculated. The numerical variables were presented as mean, standard deviation and 95% confidence interval. Student's t test was used to compare the moments between baseline and the follow-up. Pearson's correlation was used to verify the relationship between adiposity gain and arterial thickness. Analysis of covariance (ANCOVA) to compare cardiovascular outcomes with sports participation. Structural Equation Model was used to evaluate the relationship between obesity and arterial thickness taking into account the mediating role of physical activity and C-reactive protein, adjusted for sex, chronological age, blood pressure, biological maturation and dyslipidemia. All analyzes were performed using the following software BioEstat (version 5.0) and Stata (version 15.0), statistical significance was set at 5% (p <0.05). Results: Boys increased weight (p-value=0.001), height (p-value=0.001), PHV (pvalue= 0.001) and decreased TF (p-value=0.001), whereas girls, increased body weight (p-value=0.001), height (p-value=0.001) and PHV advanced (p-value=0.001). In the structural model, there was a positive relationship between TF and CRP (r=0.206 [95%CI: 0.064 to 0.349]), and also between CRP and CIMT (r= 0.180 [95%CI: 0.032 to 0.328]). Conclusion: CRP seems to have a more relevant mediating role than physical activity in arterial thickening. Sports practice did not affect the CRP values throughout the segment, but its absence potentiated the relationship between adiposity and arterial thickening.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2018/09131-4CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Torres, Wésley [UNESP]2020-04-02T17:14:47Z2020-04-02T17:14:47Z2020-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19207000092991333004137062P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-09T06:25:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/192070Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:29:55.842709Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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