Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-54052008000300008 http://hdl.handle.net/11449/2355 |
Resumo: | A ferrugem tropical, cujo agente causal é o fungo Physopella zeae (Mains) Cummins & Ramachar vem se destacando por sua agressividade à cultura do milho. Objetivou-se, com este trabalho, ajustar modelos matemáticos às curvas de progresso desta doença sob a ação de misturas de triazóis e estrobilurinas sobre o fungo na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP, Campus de Jaboticabal, no período de janeiro a maio de 2006, no delineamento de blocos casualizados completos com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos utilizados foram (mL de p.c./ha): 1 - testemunha; 2 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 500; 3 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 750; 4 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, estes aplicados às plantas no estádio V8; 5 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, este aplicado às plantas no estádio V8 e repetido quando esta encontrava-se no início do pendoamento e 6- azoxystrobin + cyproconazole, 450 + óleo mineral parafínico 0,50%, aplicado às plantas no estádio V8. Foram realizadas sete avaliações da severidade da doença com intervalos semanais, traçando-se a partir dos dados obtidos nestas avaliações as curvas de progresso da doença analisadas por meio do ajuste a três modelos matemáticos (monomolecular, logístico e de Gompertz). Calculou-se ainda a Área Abaixo das Curvas de Progresso da Doença (AACPD), resultante de cada tratamento. Procedeu-se à análise de variância dos dados e as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos 4, 5 e 6 e esses proporcionaram menor AACPD e ainda que esses apresentaram eficiência de controle de 92 %, 97 % e 98 %, respectivamente. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que o modelo monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados. Não foi observado diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos, no que se refere a produtividade. |
id |
UNSP_91be62c36b6ce45b9e8933595942c7d8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/2355 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidasProgress of the tropical rust of corn Zea mays L., under different fungicide treatmentsControle químicoPhysopella zeaeAACPDChemical controlPhysopella zeaeAUDPCA ferrugem tropical, cujo agente causal é o fungo Physopella zeae (Mains) Cummins & Ramachar vem se destacando por sua agressividade à cultura do milho. Objetivou-se, com este trabalho, ajustar modelos matemáticos às curvas de progresso desta doença sob a ação de misturas de triazóis e estrobilurinas sobre o fungo na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP, Campus de Jaboticabal, no período de janeiro a maio de 2006, no delineamento de blocos casualizados completos com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos utilizados foram (mL de p.c./ha): 1 - testemunha; 2 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 500; 3 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 750; 4 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, estes aplicados às plantas no estádio V8; 5 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, este aplicado às plantas no estádio V8 e repetido quando esta encontrava-se no início do pendoamento e 6- azoxystrobin + cyproconazole, 450 + óleo mineral parafínico 0,50%, aplicado às plantas no estádio V8. Foram realizadas sete avaliações da severidade da doença com intervalos semanais, traçando-se a partir dos dados obtidos nestas avaliações as curvas de progresso da doença analisadas por meio do ajuste a três modelos matemáticos (monomolecular, logístico e de Gompertz). Calculou-se ainda a Área Abaixo das Curvas de Progresso da Doença (AACPD), resultante de cada tratamento. Procedeu-se à análise de variância dos dados e as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos 4, 5 e 6 e esses proporcionaram menor AACPD e ainda que esses apresentaram eficiência de controle de 92 %, 97 % e 98 %, respectivamente. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que o modelo monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados. Não foi observado diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos, no que se refere a produtividade.Among the three rusts diseases in the of corn crop, the tropical rust caused by Physopella zeae (Mains) Cummins & Ramachar is highlighting by its aggressiveness. The objective of this study was to evaluate the fungicides mixtures action azoxystrobin + cyproconazole and epoxiconazole + pyraclosytrobin in the control of the tropical rust of corn in the culture of the crop. The experiment was carried out in the experimental area of the Department of crop protection of UNESP, Jaboticabal, São Paulo State, Brazil, during in the period of January to May of 2006. Were evaluated in the field plots were arranged in the complete randomized blocks, with 6 treatments and 4 replications. The used treatments were (mL of c.p./ha): 1- control; 2-epoxiconazole + pyraclostrobin 500,; 3-epoxiconazole + pyraclostrobin 750,; 4-azoxystrobin + cyproconazole 300 + mineral oil 0,50%,; 5-azoxystrobin + cyproconazole 300 + mineral oil 0,50% and 6 - azoxystrobin + cyproconazole 450 + mineral oil 0,50%. All the treatments fungicide spray were applied to maize at the stage V8, and the treatment 5 was replicated in the beginning of the tasseling. It was realized seven evaluations of the disease severity were performed every seven days. The curves of progress of the disease were analyzed by using three transformations models (monomolecular, logistico and of Gompertz). The AUDPC (Area Under the Disease Progress Curve) was calculated from which the analysis of variance was performed and the averages were compared by the Tukey test at the level of 5% of probability. The analysis no found difference significant statistics among the treatments 6, 5 and 4, which these showed smaller AUDPC. We concluded that the monomolecular model it was best model adjusted to the data.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de FitossanidadeUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de FitossanidadeGrupo Paulista de FitopatologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Costa, Frank Magno da [UNESP]Barreto, Modesto [UNESP]Koshikumo, Érika Sayuri Maneti [UNESP]Almeida, Fernandes Antonio de [UNESP]2014-05-20T13:15:07Z2014-05-20T13:15:07Z2008-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article248-252application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-54052008000300008Summa Phytopathologica. Grupo Paulista de Fitopatologia, v. 34, n. 3, p. 248-252, 2008.0100-5405http://hdl.handle.net/11449/235510.1590/S0100-54052008000300008S0100-54052008000300008S0100-54052008000300008.pdf3255580847599398SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporSumma Phytopathologica0,258info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:50:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/2355Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-06-06T15:50:39Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas Progress of the tropical rust of corn Zea mays L., under different fungicide treatments |
title |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas |
spellingShingle |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas Costa, Frank Magno da [UNESP] Controle químico Physopella zeae AACPD Chemical control Physopella zeae AUDPC |
title_short |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas |
title_full |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas |
title_fullStr |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas |
title_full_unstemmed |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas |
title_sort |
Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas |
author |
Costa, Frank Magno da [UNESP] |
author_facet |
Costa, Frank Magno da [UNESP] Barreto, Modesto [UNESP] Koshikumo, Érika Sayuri Maneti [UNESP] Almeida, Fernandes Antonio de [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Barreto, Modesto [UNESP] Koshikumo, Érika Sayuri Maneti [UNESP] Almeida, Fernandes Antonio de [UNESP] |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Frank Magno da [UNESP] Barreto, Modesto [UNESP] Koshikumo, Érika Sayuri Maneti [UNESP] Almeida, Fernandes Antonio de [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Controle químico Physopella zeae AACPD Chemical control Physopella zeae AUDPC |
topic |
Controle químico Physopella zeae AACPD Chemical control Physopella zeae AUDPC |
description |
A ferrugem tropical, cujo agente causal é o fungo Physopella zeae (Mains) Cummins & Ramachar vem se destacando por sua agressividade à cultura do milho. Objetivou-se, com este trabalho, ajustar modelos matemáticos às curvas de progresso desta doença sob a ação de misturas de triazóis e estrobilurinas sobre o fungo na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP, Campus de Jaboticabal, no período de janeiro a maio de 2006, no delineamento de blocos casualizados completos com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos utilizados foram (mL de p.c./ha): 1 - testemunha; 2 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 500; 3 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 750; 4 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, estes aplicados às plantas no estádio V8; 5 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, este aplicado às plantas no estádio V8 e repetido quando esta encontrava-se no início do pendoamento e 6- azoxystrobin + cyproconazole, 450 + óleo mineral parafínico 0,50%, aplicado às plantas no estádio V8. Foram realizadas sete avaliações da severidade da doença com intervalos semanais, traçando-se a partir dos dados obtidos nestas avaliações as curvas de progresso da doença analisadas por meio do ajuste a três modelos matemáticos (monomolecular, logístico e de Gompertz). Calculou-se ainda a Área Abaixo das Curvas de Progresso da Doença (AACPD), resultante de cada tratamento. Procedeu-se à análise de variância dos dados e as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos 4, 5 e 6 e esses proporcionaram menor AACPD e ainda que esses apresentaram eficiência de controle de 92 %, 97 % e 98 %, respectivamente. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que o modelo monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados. Não foi observado diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos, no que se refere a produtividade. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-09-01 2014-05-20T13:15:07Z 2014-05-20T13:15:07Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-54052008000300008 Summa Phytopathologica. Grupo Paulista de Fitopatologia, v. 34, n. 3, p. 248-252, 2008. 0100-5405 http://hdl.handle.net/11449/2355 10.1590/S0100-54052008000300008 S0100-54052008000300008 S0100-54052008000300008.pdf 3255580847599398 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-54052008000300008 http://hdl.handle.net/11449/2355 |
identifier_str_mv |
Summa Phytopathologica. Grupo Paulista de Fitopatologia, v. 34, n. 3, p. 248-252, 2008. 0100-5405 10.1590/S0100-54052008000300008 S0100-54052008000300008 S0100-54052008000300008.pdf 3255580847599398 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Summa Phytopathologica 0,258 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
248-252 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositoriounesp@unesp.br |
_version_ |
1826303996262875136 |