Simulação e análise da migração de uma companhia metroviária do mercado cativo para o mercado livre de energia elétrica

• Autor(a) principal: Sá, Sarah Miguele de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/234981
• topic: Serviços de eletricidade Tarifas; Energia Consumo; Energia elétrica Consumo; Livre iniciativa; Metrô; Política energética; Electric power consumption

Nos últimos anos, o setor de transporte, ganhou mais importância no consumo final de energia do Brasil. Os transportes coletivos, de cargas e veículos de transporte individual são os principais responsáveis por esse consumo que, apesar de ser majoritariamento composto por combustíveis derivados do petróleo e da biomassa, também envolve tecnologias movidas a eletricidade, como os transportes metroviários. Além da energia elétrica ser maciçamente empregada como força motriz para mover os trens nos trilhos, também é utilizada para a iluminação e outras finalidades envolvendo os empreendimentos localizados dentro das estações. Portanto, esse recurso representa um dos maiores gastos que as empresas devem arcar. Diante disso, as companhias metroviárias buscam constantemente por novas alternativas que possibilitem reduzir os custos envolvendo o uso da eletricidade nos metrôs, como a migração das unidades consumidoras (UC), que compõem a empresa, do Ambiente de Contratação Regulado (ACR) para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Através das operações no ACL é possível que o cosumidor negocie livremente as condições de suprimento de energia, assegurando o atendimento às necessidades atuais e futuras de seus negócios. Assim, com a mudança de modelo de mercado, surgem benefícios econômicos ao grupo empresarial. Entretanto, como companhias metroviárias possuem diversas estações que, dependendo da localização geográfica apresentam diferentes estruturas e movimento de passageiros, o perfil de consumo de cada UCs pode variar significativamente. Desta forma, torna-se necessário realizar a gestão energética de cada unidade separadamente para identificar a melhor estratégia dentro do ACL que possibilite a maior economia possível ao grupo empresarial todo. Portanto, reconhecendo a dependência por eletricidade em metrôs e a importância que sistemas de transportes desse tipo possuem em aspectos sociais e ambientais, o presente trabalho simula o processo de migração de 15 estações fictícias participantes de uma companhia metroviária. A partir desta simulação, é feita a análise de viabilidade do primeiro mês das unidades no ACL, pelos aspectos econômicos e operacionais. De modo que, os resultados projetaram diferentes cenários de contratação, sendo possível identificar economia em comparação aos custos no mercado cativo.