Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/101251 |
Resumo: | Testes que avaliam o desempenho e direcionam a intensidade de treinamento de cavalos, como a aferição do limiar de lactato (LL), são muito úteis na medicina esportiva equina. O presente estudo visa determinar se a velocidade correspondente à concentração de lactato mínimo (VLACMIN) é dependente do protocolo utilizado. A VLACMIN determinada por meio de 5 protocolos (P1 – P5) foram comparados com a velocidade obtida no Teste da Máxima Fase Estável de Lactato (VMAFEL). Oito cavalos árabes treinados foram submetidos a várias sessões para determinação da VMAFEL e comparados com 5 protocolos diferentes. Estes protocolos incluíram um período de aquecimento, seguido de um galope de alta intensidade. Após a corrida, a velocidade foi reduzida para 4 m.s-1. Em P1, P2 e P3 o incremento de velocidade foi fixado em 0,5 m.s -1 e as durações das etapas foram de 3, 5 e 7 min, respectivamente. Em P2, P4 e P5, a duração das etapas foi fixada em 5 min, e o incremento de velocidade foi de 0,5; 1,0; e 1,5 m.s-1, respectivamente. A VLACMIN foi determinada pela aplicação de uma função polinomial de segundo grau. A média e desvio-padrão da VLACMIN dos valores de P1, P2 e P3 e do VMAFEL foram respectivamente: 5,61 ± 0,12 m.s-1; 5,26 ± 0,17 m.s-1; 4,96 ± 0,36 m.s-1; 5,48 ± 0,18 m.s-1 e houve diferença significativa quando comparamos VMAFEL e P3 . A média e desvio-padrão da VLACMIN dos valores de P2 , P4 e P5 e do VMAFEL foram respectivamente: 5,26 ± 0,17 m.s-1; 5,84 ± 0,45 m.s-1; 5,99 ± 0,43 m.s-1; 5,48 ± 0,18 m.s-1, e houve diferença significativa quando comparamos VMAFEL e P5. É possível concluir que a capacidade aeróbia mensurada por meio do método VLACMIN é dependente da duração da etapa, e do incremento da velocidade, nas condições analisadas. |
id |
UNSP_94027b89fdd79a44aa6fec5a461c38f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/101251 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactatoEquineLactate thresholdPerformance testsLactate maximum stable phaseLACMINEquinoLimiar de lactatoTeste de desempenhoMáxima fase estável do lactatoTestes que avaliam o desempenho e direcionam a intensidade de treinamento de cavalos, como a aferição do limiar de lactato (LL), são muito úteis na medicina esportiva equina. O presente estudo visa determinar se a velocidade correspondente à concentração de lactato mínimo (VLACMIN) é dependente do protocolo utilizado. A VLACMIN determinada por meio de 5 protocolos (P1 – P5) foram comparados com a velocidade obtida no Teste da Máxima Fase Estável de Lactato (VMAFEL). Oito cavalos árabes treinados foram submetidos a várias sessões para determinação da VMAFEL e comparados com 5 protocolos diferentes. Estes protocolos incluíram um período de aquecimento, seguido de um galope de alta intensidade. Após a corrida, a velocidade foi reduzida para 4 m.s-1. Em P1, P2 e P3 o incremento de velocidade foi fixado em 0,5 m.s -1 e as durações das etapas foram de 3, 5 e 7 min, respectivamente. Em P2, P4 e P5, a duração das etapas foi fixada em 5 min, e o incremento de velocidade foi de 0,5; 1,0; e 1,5 m.s-1, respectivamente. A VLACMIN foi determinada pela aplicação de uma função polinomial de segundo grau. A média e desvio-padrão da VLACMIN dos valores de P1, P2 e P3 e do VMAFEL foram respectivamente: 5,61 ± 0,12 m.s-1; 5,26 ± 0,17 m.s-1; 4,96 ± 0,36 m.s-1; 5,48 ± 0,18 m.s-1 e houve diferença significativa quando comparamos VMAFEL e P3 . A média e desvio-padrão da VLACMIN dos valores de P2 , P4 e P5 e do VMAFEL foram respectivamente: 5,26 ± 0,17 m.s-1; 5,84 ± 0,45 m.s-1; 5,99 ± 0,43 m.s-1; 5,48 ± 0,18 m.s-1, e houve diferença significativa quando comparamos VMAFEL e P5. É possível concluir que a capacidade aeróbia mensurada por meio do método VLACMIN é dependente da duração da etapa, e do incremento da velocidade, nas condições analisadas.Tests to evaluate the performance and direct the intensity of the horses´ training, such as the determination of the lactate threshold (LT), hold a great importance in the equestrian sports medicine. The present study aims at determining whether the speed corresponding to the minimum lactate concentration (VLACMIN) is dependent on the protocol used. The VLACMIN determined through 5 protocols (P1 – P5) were compared with the speed obtained in the Lactate Maximum Stable Phase Test (VMFEL). Eight trained Arabian horses underwent several sessions for the VMFEL determination and compared with 5 different protocols. These protocols included a warm-up period, followed by a high-intensity galloping. After the run, the speed was reduced to 4 m.s-1. In P1, P2 and P3 the speed increment was established at 0.5 m.s -1 and the phase durations were of 3, 5 and 7 min, respectively. In P2, P4 and P5, the phases duration was established at 5 min, and the speed increment was of 0.5; 1.0; and 1.5 m.s-1, respectively. The VLACMIN was determined through the application of a second-degree polynomial function. The mean and standard deviation of the VLACMIN of the P1, P2 and P3 values, as well as of the VMFEL, were respectively: 5.61 ± 0.12 m.s-1; 5.26 ± 0.17 m.s-1; 4.96 ± 0.36 m.s-1; 5.48 ± 0.18 m.s-1 and there was significant difference when we compared VMFEL and P3 . The mean and standard deviation of the VLACMIN of the P2 , P4 and P5 values, as well as of the VMFEL, were respectively: 5.26 ± 0.17 m.s-1; 5.84 ± 0.45 m.s-1; 5.99 ± 0.43 m.s-1; 5.48 ± 0.18 m.s-1, and there was significant difference when we compared VMFEL and P5. It is possible to conclude that the aerobic capacity measured through the VLACMIN method is dependent on both the phase duration and the speed increment, in the conditions analyzed.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Neto, Antonio de Queiroz [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Miranda, Maria Cristiane Pestana Chaves [UNESP]2014-06-11T19:31:11Z2014-06-11T19:31:11Z2010-02-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisx, 70 f.application/pdfMIRANDA, Maria Cristiane Pestana Chaves. Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato. 2010. x, 70 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2010.http://hdl.handle.net/11449/101251000622958miranda_mcpc_dr_jabo.pdf33004102072P9Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-05T18:42:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/101251Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:22:56.326710Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
title |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
spellingShingle |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato Miranda, Maria Cristiane Pestana Chaves [UNESP] Equine Lactate threshold Performance tests Lactate maximum stable phase LACMIN Equino Limiar de lactato Teste de desempenho Máxima fase estável do lactato |
title_short |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
title_full |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
title_fullStr |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
title_full_unstemmed |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
title_sort |
Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato |
author |
Miranda, Maria Cristiane Pestana Chaves [UNESP] |
author_facet |
Miranda, Maria Cristiane Pestana Chaves [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Neto, Antonio de Queiroz [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Miranda, Maria Cristiane Pestana Chaves [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Equine Lactate threshold Performance tests Lactate maximum stable phase LACMIN Equino Limiar de lactato Teste de desempenho Máxima fase estável do lactato |
topic |
Equine Lactate threshold Performance tests Lactate maximum stable phase LACMIN Equino Limiar de lactato Teste de desempenho Máxima fase estável do lactato |
description |
Testes que avaliam o desempenho e direcionam a intensidade de treinamento de cavalos, como a aferição do limiar de lactato (LL), são muito úteis na medicina esportiva equina. O presente estudo visa determinar se a velocidade correspondente à concentração de lactato mínimo (VLACMIN) é dependente do protocolo utilizado. A VLACMIN determinada por meio de 5 protocolos (P1 – P5) foram comparados com a velocidade obtida no Teste da Máxima Fase Estável de Lactato (VMAFEL). Oito cavalos árabes treinados foram submetidos a várias sessões para determinação da VMAFEL e comparados com 5 protocolos diferentes. Estes protocolos incluíram um período de aquecimento, seguido de um galope de alta intensidade. Após a corrida, a velocidade foi reduzida para 4 m.s-1. Em P1, P2 e P3 o incremento de velocidade foi fixado em 0,5 m.s -1 e as durações das etapas foram de 3, 5 e 7 min, respectivamente. Em P2, P4 e P5, a duração das etapas foi fixada em 5 min, e o incremento de velocidade foi de 0,5; 1,0; e 1,5 m.s-1, respectivamente. A VLACMIN foi determinada pela aplicação de uma função polinomial de segundo grau. A média e desvio-padrão da VLACMIN dos valores de P1, P2 e P3 e do VMAFEL foram respectivamente: 5,61 ± 0,12 m.s-1; 5,26 ± 0,17 m.s-1; 4,96 ± 0,36 m.s-1; 5,48 ± 0,18 m.s-1 e houve diferença significativa quando comparamos VMAFEL e P3 . A média e desvio-padrão da VLACMIN dos valores de P2 , P4 e P5 e do VMAFEL foram respectivamente: 5,26 ± 0,17 m.s-1; 5,84 ± 0,45 m.s-1; 5,99 ± 0,43 m.s-1; 5,48 ± 0,18 m.s-1, e houve diferença significativa quando comparamos VMAFEL e P5. É possível concluir que a capacidade aeróbia mensurada por meio do método VLACMIN é dependente da duração da etapa, e do incremento da velocidade, nas condições analisadas. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-02-09 2014-06-11T19:31:11Z 2014-06-11T19:31:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
MIRANDA, Maria Cristiane Pestana Chaves. Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato. 2010. x, 70 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2010. http://hdl.handle.net/11449/101251 000622958 miranda_mcpc_dr_jabo.pdf 33004102072P9 |
identifier_str_mv |
MIRANDA, Maria Cristiane Pestana Chaves. Estudo de diferentes protocolos para a determinação do lactato mínimo em eqüinos em exercício: comparação com a máxima fase estável de lactato. 2010. x, 70 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2010. 000622958 miranda_mcpc_dr_jabo.pdf 33004102072P9 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/101251 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
x, 70 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Aleph reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129421835501568 |