Transmissibilidade do vírus da leprose de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas daninhas para laranjeiras através de Brevipalpus phoenicis (Geijskes)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052005000300011 http://hdl.handle.net/11449/27831 |
Resumo: | O ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é transmissor do vírus da leprose dos citros, doença responsável por significativa redução da produtividade. Objetivou-se avaliar neste trabalho a possibilidade de algumas plantas utilizadas como cercas-vivas e quebra-ventos, além de plantas daninhas de pomares cítricos serem hospedeiras do vírus da leprose. O experimento foi realizado em laboratório e casa-de-vegetação na FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP-Brasil. de uma criação-estoque de ácaros, criados sobre frutos de citros (Citrus sinensis) contendo lesões de leprose, foram transferidos 100 ácaros para uma unidade experimental das seguintes espécies: Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides e Citrus sinensis, e mantidas em casa de vegetação por um período de 90 dias. Depois desse período, 160 ácaros foram recuperados dessas espécies vegetais e transferidos para quatro mudas das variedades cítricas 'Natal' e 'Valência' (20 ácaros/planta), e foram mantidas por 60 dias em casa de vegetação. Decorrido esse período, quantificou-se o número de lesões de leprose presentes nas folhas, ramos e caules das mudas cítricas. em mudas cítricas da variedade 'Natal', foram observados sintomas da leprose decorrentes da transferência de ácaros provenientes de C. sinensis, A. conyzoides, C. benghalensis e B. orellana. Na variedade 'Valência', sintomas de leprose ocorreram em mudas infestadas com ácaros criados sobre C. sinensis, S. cordifolia benghalensis, B. orellana e A. conyzoides. Mudas cítricas das variedades 'Natal' e 'Valência' não manifestaram sintomas de leprose com ácaros procedentes de M. mollis, Hibiscus sp., G. robusta e M. caesalpiniaefolia. |
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Transmissibilidade do vírus da leprose de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas daninhas para laranjeiras através de Brevipalpus phoenicis (Geijskes)Transmission of leprosis virus from hedge rows, windbreaks and weeds to orange trees via Brevipalpus phoenicis (Geijskes)vírus da leprose dos citrosácaro vetorplantas hospedeirastransmissãoCitrus sinensiscitrus leprosis virusmite vectorhost plantstransmissionCitrus sinensisO ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é transmissor do vírus da leprose dos citros, doença responsável por significativa redução da produtividade. Objetivou-se avaliar neste trabalho a possibilidade de algumas plantas utilizadas como cercas-vivas e quebra-ventos, além de plantas daninhas de pomares cítricos serem hospedeiras do vírus da leprose. O experimento foi realizado em laboratório e casa-de-vegetação na FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP-Brasil. de uma criação-estoque de ácaros, criados sobre frutos de citros (Citrus sinensis) contendo lesões de leprose, foram transferidos 100 ácaros para uma unidade experimental das seguintes espécies: Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides e Citrus sinensis, e mantidas em casa de vegetação por um período de 90 dias. Depois desse período, 160 ácaros foram recuperados dessas espécies vegetais e transferidos para quatro mudas das variedades cítricas 'Natal' e 'Valência' (20 ácaros/planta), e foram mantidas por 60 dias em casa de vegetação. Decorrido esse período, quantificou-se o número de lesões de leprose presentes nas folhas, ramos e caules das mudas cítricas. em mudas cítricas da variedade 'Natal', foram observados sintomas da leprose decorrentes da transferência de ácaros provenientes de C. sinensis, A. conyzoides, C. benghalensis e B. orellana. Na variedade 'Valência', sintomas de leprose ocorreram em mudas infestadas com ácaros criados sobre C. sinensis, S. cordifolia benghalensis, B. orellana e A. conyzoides. Mudas cítricas das variedades 'Natal' e 'Valência' não manifestaram sintomas de leprose com ácaros procedentes de M. mollis, Hibiscus sp., G. robusta e M. caesalpiniaefolia.The mite Brevipalpus phoenicis (Geijskes) is a vector of the citrus leprosies virus, a disease that significantly reduces orange production. We examined whether some plant species used in hedgerows or as windbreaks, as well as various weeds found within the orchard, could serve as alternative hosts for the leprosis virus. This experiment was done in a greenhouse at FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP-Brasil. One hundred mites were transferred from a stock colony, which was reared on citrus fruits (Citrus sinensis) that had leprosis lesions, to each of the following plant species: Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides and Citrus sinensis. These artificially-infested plants were maintained in a greenhouse for 90 days. After this period, 160 mites were recovered from each of these plant species and were transferred to four small citrus trees of the varieties 'Natal' and 'Valência' (20 mites/plant). These were maintained for 60 days in a greenhouse. After this period, the number of leprosis lesions were counted on the leaves, branches and stems of the citrus trees. 'Natal' trees had leprosis symptoms when infested with mites from C. sinensis, A. conyzoides, C. benghalensis and B. orellana. 'Valência' trees were affected when infested with mites from C. sinensis, S. cordifolia, C. benghalensis, B. orellana and A. conyzoides. Neither of these citrus varieties was affected when infested with mites from M. mollis, Hibiscus sp., G. robusta, or M. caesalpiniaefolia.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasUNESP Departamento de FitossanidadeCAPESUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasUNESP Departamento de FitossanidadeInstituto Agronômico de CampinasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Maia, Ozana Maria de Andrade [UNESP]Oliveira, Carlos Amadeu Leite de [UNESP]2014-05-20T15:10:54Z2014-05-20T15:10:54Z2005-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article417-422application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052005000300011Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 64, n. 3, p. 417-422, 2005.0006-8705http://hdl.handle.net/11449/2783110.1590/S0006-87052005000300011S0006-87052005000300011S0006-87052005000300011.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBragantia0,555info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-18T06:13:43Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27831Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:36:59.270554Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é transmissor do vírus da leprose dos citros, doença responsável por significativa redução da produtividade. Objetivou-se avaliar neste trabalho a possibilidade de algumas plantas utilizadas como cercas-vivas e quebra-ventos, além de plantas daninhas de pomares cítricos serem hospedeiras do vírus da leprose. O experimento foi realizado em laboratório e casa-de-vegetação na FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP-Brasil. de uma criação-estoque de ácaros, criados sobre frutos de citros (Citrus sinensis) contendo lesões de leprose, foram transferidos 100 ácaros para uma unidade experimental das seguintes espécies: Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides e Citrus sinensis, e mantidas em casa de vegetação por um período de 90 dias. Depois desse período, 160 ácaros foram recuperados dessas espécies vegetais e transferidos para quatro mudas das variedades cítricas 'Natal' e 'Valência' (20 ácaros/planta), e foram mantidas por 60 dias em casa de vegetação. Decorrido esse período, quantificou-se o número de lesões de leprose presentes nas folhas, ramos e caules das mudas cítricas. em mudas cítricas da variedade 'Natal', foram observados sintomas da leprose decorrentes da transferência de ácaros provenientes de C. sinensis, A. conyzoides, C. benghalensis e B. orellana. Na variedade 'Valência', sintomas de leprose ocorreram em mudas infestadas com ácaros criados sobre C. sinensis, S. cordifolia benghalensis, B. orellana e A. conyzoides. Mudas cítricas das variedades 'Natal' e 'Valência' não manifestaram sintomas de leprose com ácaros procedentes de M. mollis, Hibiscus sp., G. robusta e M. caesalpiniaefolia. |
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