Comparação de ganho de força muscular em diferentes grupamentos musculares em indivíduos acima de 40 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143524 |
Resumo: | A promoção do aumento de força, nos diferentes grupamentos musculares, em adultos e idosos, não está bem esclarecida, pela literatura. Assim, lesões articulares e musculares são comuns em academias, e ocorrem muitas vezes pela forma inadequada de prescrição e progressão do treinamento. avaliar e comparar, pela prática de exercícios com pesos, o ganho de força em diferentes grupamentos musculares. Foram estudados 25 indivíduos de ambos os sexos com média de idade de 54 7,4 anos, estatura de 1,65 1,7 metros e peso corporal de 67 10,9 kg, todos voluntários participantes de projeto de extensão universitário Mexa-se Pró Saúde . Para avaliação da composição corporal foi verificado peso e estatura por balança antropométrica digital. Para avaliação da força muscular foi utilizado o teste de 1 Repetição Máxima (1RM) em 3 diferentes grupos musculares: peitoral, bíceps e quadríceps em seus respectivos exercícios, supino, rosca direta e cadeira extensora. O estudo teve duração de 12 semanas e consistiu de 3 sessões/semana de 60min, sendo 3 séries de 12-8 repetições a 60-80% de 1RM. Os resultados são apresentados em média desvio padrão. Utilizou-se teste t de Student para comparação pré e pós intervenção e para comparação entre os deltas (pré pós) o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de significância 1%. Foi observado aumento significativo (p<0,01) na força muscular, para todos os grupamentos musculares após o treinamento físico, (quadríceps pré = 28,7 6,9 vs pós = 31,6 7,3 kg, peitoral pré = 35,2 6,1 vs pós = 39,2 7,0 kg, bíceps - pré = 20,0 3,0 vs pós =21,2 3,0 kg). No entanto, quando comparado os deltas, o ganho de força no bíceps (5,8%) foi significantemente menor (p<0,01) em relação ao peitoral (11,4%) e quadríceps (11,7%). Conclusão: Esses dados comprovam a importância do teste de 1RM no início do treinamento, particularmente para evitar sobrecarga nos pequenos músculos. Neste caso, a progressão do condicionamento observada foi diferente entre os grupos musculares, com maior ganho nos grupamentos maiores e menor ganho nos grupamentos menores, mostrando a ordem de prioridades para o treinamento. |
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