Reação de porta-enxertos de videira a Pratylenchus brachyurus e Pratylenchus zeae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Puerari, Heriksen H.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Dias-Arieira, Claudia R., Moura, Mara F., Biela, Fabio, Chiamolera, Fernando M., Cunha, Tatiana P.L. da [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1982-56762012000300010
http://hdl.handle.net/11449/27089
Resumo: Nesse trabalho, o objetivo foi avaliar a reação de oito porta-enxertos de videira aos nematoides das lesões radiculares. As estacas dos porta-enxertos Kober, SO4, 101-14, R99, 420-A, Rupestris du Lot, Riparia do Traviú e Telek 5C, cedidas pelo Centro APTA de Frutas/IAC, foram plantadas em vasos contendo mistura de solo:areia na proporção 2:1 (v:v) e mantidas em casa de vegetação. Após quatro meses, os porta-enxertos foram inoculados com 1.200 espécimes de Pratylenchus brachyurus ou P. zeae, e o milho foi usado para comprovar a viabilidade do inóculo. Aos 180 dias após a inoculação, avaliou-se o número de nematoides por sistema radicular e em 100 cm³ de solo. O milho foi avaliado aos 90 dias após a inoculação e cada vaso recebeu uma nova planta, que foi avaliada juntamente com os porta-enxertos. No milho, as populações finais de P. brachyurus e P. zeae foram respectivamente iguais a 8.040 e 6.940 indivíduos. Todos os porta-enxertos comportaram-se como imunes a P. brachyurus e P. zeae, isto é, a população final dos nematoides e o fator de reprodução foram iguais a zero. Recuperaram-se seis e 11 espécimes de P. zeae nas amostras de solo cultivadas com os porta-enxertos Kober e 420-A, respectivamente. Conclui-se que os porta-enxertos estudados apresentam potencial para serem usados em áreas infestadas com esses nematoides das lesões.
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