Mutagenicidade e estrogenicidade de plantas da família Eriocaulaceae e relação estrutura-atividade de algumas substâncias isoladas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/95175 |
Resumo: | A família Eriocaulaceae possui cerca de 1200 espécies divididas em 10 gêneros e suas espécies de plantas são conhecidas como sempre-vivas, por sua grande durabilidade e coloração paleácea. Neste trabalho foram estudadas as espécies: Eriocaulon ligulatum, Leiothrix flavescens e Leiothrix spiralis, as quais foram avaliadas quanto à mutagenicidade e estrogenicidade e algumas substâncias isoladas foram utilizadas para um estudo de relação estrutura-atividade mutagênica e estrogênica. Para avaliação da mutagenicidade, utilizou-se o teste de Ames, e o teste RYA (Recombinant Yeast Assay) foi o empregado para avaliação da estrogenicidade. Os resultados da atividade mutagênica demonstraram que apenas E. ligulatum foi considerado mutagênico e isso foi atribuído às isocumarinas e flavonóides agliconas. Os estudos de relação estrutura-atividade mutagênica mostraram que esta ação foi devida à presença de hidroxilas em posições estratégicas e à ausência de glicosilações, metoxilações, ou qualquer outro tipo de substituição. Para complementar os estudos de relação estrutura-atividade mutagênica com as isocumarinas, utilizou-se resultados já publicados de mutagenicidade de moléculas semelhantes à isocumarina eriocaulina, isolada de E. ligulatum. Verificou-se que os dímeros de isocumarinas têm a sua mutagenicidade influenciada pela conformação espacial, pela presença de grupos hidroxilas mais afastados de grupos volumosos, e pelo tipo de ligação que une os seus monômeros. Quando o potencial estrogênico foi avaliado, apenas a L. flavescens apresentou resultados positivos e que esses são devidos à presença de flavonas agliconas, como a luteolina e a metoxiluteolina. As mesmas isocumarinas, pertencentes a outras espécies da família Eriocaulaceae, avaliadas no teste de Ames, foram avaliadas no teste RYA... |
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Mutagenicidade e estrogenicidade de plantas da família Eriocaulaceae e relação estrutura-atividade de algumas substâncias isoladasEriocaulaceaFlavonoidesTeste de AmesAmes testRYA testEriocaulaceaeFlavonoidsA família Eriocaulaceae possui cerca de 1200 espécies divididas em 10 gêneros e suas espécies de plantas são conhecidas como sempre-vivas, por sua grande durabilidade e coloração paleácea. Neste trabalho foram estudadas as espécies: Eriocaulon ligulatum, Leiothrix flavescens e Leiothrix spiralis, as quais foram avaliadas quanto à mutagenicidade e estrogenicidade e algumas substâncias isoladas foram utilizadas para um estudo de relação estrutura-atividade mutagênica e estrogênica. Para avaliação da mutagenicidade, utilizou-se o teste de Ames, e o teste RYA (Recombinant Yeast Assay) foi o empregado para avaliação da estrogenicidade. Os resultados da atividade mutagênica demonstraram que apenas E. ligulatum foi considerado mutagênico e isso foi atribuído às isocumarinas e flavonóides agliconas. Os estudos de relação estrutura-atividade mutagênica mostraram que esta ação foi devida à presença de hidroxilas em posições estratégicas e à ausência de glicosilações, metoxilações, ou qualquer outro tipo de substituição. Para complementar os estudos de relação estrutura-atividade mutagênica com as isocumarinas, utilizou-se resultados já publicados de mutagenicidade de moléculas semelhantes à isocumarina eriocaulina, isolada de E. ligulatum. Verificou-se que os dímeros de isocumarinas têm a sua mutagenicidade influenciada pela conformação espacial, pela presença de grupos hidroxilas mais afastados de grupos volumosos, e pelo tipo de ligação que une os seus monômeros. Quando o potencial estrogênico foi avaliado, apenas a L. flavescens apresentou resultados positivos e que esses são devidos à presença de flavonas agliconas, como a luteolina e a metoxiluteolina. As mesmas isocumarinas, pertencentes a outras espécies da família Eriocaulaceae, avaliadas no teste de Ames, foram avaliadas no teste RYA...Eriocaulaceae family comprises around 1200 species, divided into 10 genera, and their plant species are known as “sempre-vivas” (everlasting flowers) for its durability and color. In this work the species Eriocaulon ligulatum, Leiothrix flavescens and Leiothrix spiralis were studied. These species were evaluated for the mutagenic and the estrogenic potential and some of their isolated compounds were used for a study of structuremutagenic and estrogenic activities. To assess mutagenicity we used Ames test and the Recombinant Yeast Assay (RYA test) was used for evaluation of estrogenicity. The results of mutagenic activity showed that only E. ligulatum presented mutagenicity and that these results were due to its naphthopyranones and flavonoid aglicons. The structuremutagenic activity studies shown that this action were due to the presence of hydroxyl groups in strategic positions and no glycosylations, methoxylation or any type of substitutions. To complement the studies of structure-mutagenic activity with the naphthopyranones, we use results already published of the mutagenicity of similar compounds to the naphthopyranone eriocaulina, isolated from E. ligulatum, and compare them with the data from ericauline. It was found that the dimers of naphthopyranones have their mutagenicity influenced by its spatial conformation, for the presence of hydroxyl groups furthest away from large groups, and the type of connection that join their monomers. When the estrogenic potential was assessed, we found that only L. flavescens showed positive results and that these results are due to the presence of flavones in the form of aglycones, such as luteolin and methoxyluteolin. The same naphthopyranones belonging to other species of Eriocaulaceae family, evaluated in the Ames test, were assessed in the RYA test. Their results were crucial for the establishment of structureestrogenic activity... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Varanda, Eliana Aparecida [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Ana Paula Siqueira de [UNESP]2014-06-11T19:27:28Z2014-06-11T19:27:28Z2010-02-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis204 f.application/pdfOLIVEIRA, Ana Paula Siqueira de. Mutagenicidade e estrogenicidade de plantas da família Eriocaulaceae e relação estrutura-atividade de algumas substâncias isoladas. 2010. 204 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2010.http://hdl.handle.net/11449/95175000611206oliveira_aps_me_arafcf.pdf33004030081P77501930236496670Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-24T18:09:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/95175Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:01:13.360520Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A família Eriocaulaceae possui cerca de 1200 espécies divididas em 10 gêneros e suas espécies de plantas são conhecidas como sempre-vivas, por sua grande durabilidade e coloração paleácea. Neste trabalho foram estudadas as espécies: Eriocaulon ligulatum, Leiothrix flavescens e Leiothrix spiralis, as quais foram avaliadas quanto à mutagenicidade e estrogenicidade e algumas substâncias isoladas foram utilizadas para um estudo de relação estrutura-atividade mutagênica e estrogênica. Para avaliação da mutagenicidade, utilizou-se o teste de Ames, e o teste RYA (Recombinant Yeast Assay) foi o empregado para avaliação da estrogenicidade. Os resultados da atividade mutagênica demonstraram que apenas E. ligulatum foi considerado mutagênico e isso foi atribuído às isocumarinas e flavonóides agliconas. Os estudos de relação estrutura-atividade mutagênica mostraram que esta ação foi devida à presença de hidroxilas em posições estratégicas e à ausência de glicosilações, metoxilações, ou qualquer outro tipo de substituição. Para complementar os estudos de relação estrutura-atividade mutagênica com as isocumarinas, utilizou-se resultados já publicados de mutagenicidade de moléculas semelhantes à isocumarina eriocaulina, isolada de E. ligulatum. Verificou-se que os dímeros de isocumarinas têm a sua mutagenicidade influenciada pela conformação espacial, pela presença de grupos hidroxilas mais afastados de grupos volumosos, e pelo tipo de ligação que une os seus monômeros. Quando o potencial estrogênico foi avaliado, apenas a L. flavescens apresentou resultados positivos e que esses são devidos à presença de flavonas agliconas, como a luteolina e a metoxiluteolina. As mesmas isocumarinas, pertencentes a outras espécies da família Eriocaulaceae, avaliadas no teste de Ames, foram avaliadas no teste RYA... |
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