Células-tronco mesenquimais autólogas derivadas de tecido adiposo, associadas ou não à hidroxiapatita, na regeneração de defeito ósseo em rádio de coelhos (Oryctolagus cuniculus)
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/150714 |
Resumo: | Diante das necessidades médicas e potenciais propriedades biológicas, as células-tronco mesenquimais (CTM) têm emergido como ferramenta terapêutica no âmbito da medicina veterinária. Objetivou-se neste estudo, avaliar a utilização das células-tronco mesenquimais autólogas derivadas de tecido adiposo (CTM-AD), associadas ou não a hidroxiapatita sintética absorvível (HAP-91®), na regeneração óssea em coelhos. Para isso, foram utilizados 34 coelhos fêmeas, da raça Nova Zelândia Branco. Os grupos experimentais foram divididos de acordo com o preenchimento do defeito ósseo de 1 cm de extensão criado na diáfise distal do rádio, em: GCTM na qual utilizou-se 0,15 mL de solução salina 0,9% com 2 milhões de CTM-AD autólogas; GCTMH, hidroxiapatita associada aos 2 milhões de CTM-AD autólogas; e GC (grupo controle), 0,15 mL de solução salina 0,9%. Obtiveram-se radiografias no período pós-operatório imediato, e aos 15, 30, 45 e 90 dias. Realizou-se análise histológica de metade dos animais de cada grupo, 45 dias após a cirurgia, e o restante aos 90 dias. No período de acompanhamento não foram observadas fístulas ou secreções. O GCTM apresentou menor intensidade de edema comparado aos demais grupos (p<0,05). O GCTMH apresentou escore médio de avaliação radiográfica maior em relação aos demais para os parâmetros reação periosteal, volume do calo ósseo e qualidade da ponte óssea, em todos os momentos de avaliação (p<0,05). Nas avaliações histológicas, o GCTM apresentou reparação óssea mais rápida e eficaz comparada ao GCTMH e ambos foram nitidamente superiores ao grupo controle. Portanto, conclui-se que as CTM-AD Autólogas, associadas ou não à hidroxiapatita, foram benéficas ao processo de regeneração óssea do defeito segmentar de tamanho crítico induzido experimentalmente, sendo que o GCTM apresentou resultados superiores comparados ao GCTMH. |
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Células-tronco mesenquimais autólogas derivadas de tecido adiposo, associadas ou não à hidroxiapatita, na regeneração de defeito ósseo em rádio de coelhos (Oryctolagus cuniculus)Autologous adipose-derived mesenchymal stem cells, with or without hydroxyapatite, on regeneration of bone defect in radius of rabbits (Oryctolagus cuniculus)ConsolidaçãoEnxertia ósseaFraturasTransplante de célulasDiante das necessidades médicas e potenciais propriedades biológicas, as células-tronco mesenquimais (CTM) têm emergido como ferramenta terapêutica no âmbito da medicina veterinária. Objetivou-se neste estudo, avaliar a utilização das células-tronco mesenquimais autólogas derivadas de tecido adiposo (CTM-AD), associadas ou não a hidroxiapatita sintética absorvível (HAP-91®), na regeneração óssea em coelhos. Para isso, foram utilizados 34 coelhos fêmeas, da raça Nova Zelândia Branco. Os grupos experimentais foram divididos de acordo com o preenchimento do defeito ósseo de 1 cm de extensão criado na diáfise distal do rádio, em: GCTM na qual utilizou-se 0,15 mL de solução salina 0,9% com 2 milhões de CTM-AD autólogas; GCTMH, hidroxiapatita associada aos 2 milhões de CTM-AD autólogas; e GC (grupo controle), 0,15 mL de solução salina 0,9%. Obtiveram-se radiografias no período pós-operatório imediato, e aos 15, 30, 45 e 90 dias. Realizou-se análise histológica de metade dos animais de cada grupo, 45 dias após a cirurgia, e o restante aos 90 dias. No período de acompanhamento não foram observadas fístulas ou secreções. O GCTM apresentou menor intensidade de edema comparado aos demais grupos (p<0,05). O GCTMH apresentou escore médio de avaliação radiográfica maior em relação aos demais para os parâmetros reação periosteal, volume do calo ósseo e qualidade da ponte óssea, em todos os momentos de avaliação (p<0,05). Nas avaliações histológicas, o GCTM apresentou reparação óssea mais rápida e eficaz comparada ao GCTMH e ambos foram nitidamente superiores ao grupo controle. Portanto, conclui-se que as CTM-AD Autólogas, associadas ou não à hidroxiapatita, foram benéficas ao processo de regeneração óssea do defeito segmentar de tamanho crítico induzido experimentalmente, sendo que o GCTM apresentou resultados superiores comparados ao GCTMH.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Minto, Bruno Watanabe [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Franco, Guilherme Galhardo [UNESP]2017-05-23T16:58:56Z2017-05-23T16:58:56Z2017-02-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15071400088630433004102069P8porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T12:52:09Zoai:repositorio.unesp.br:11449/150714Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:57:08.334906Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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