Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tayane Brielle da [UNESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/239411
Resumo: Introdução: O período gestacional representa intensas mudanças para a mulher e pode gerar disfunções do Assoalho Pélvico (AP) e dos músculos abdominais, levando a redução de força, resistência de contração, piora da coordenação, e prejuízo na funcionalidade dessas estruturas. Objetivo: verificar se existe correlação entre a espessura do músculo reto abdominal (MRA), com a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a incontinência urinária (IU) em gestantes. Método: Estudo transversal, composto por coleta de dados antropométricos, formulários para diagnóstico e classificação da incontinência urinária específica da gestação, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) pelo exame do toque digital seguindo a classificação funcional do assoalho pélvico do Esquema New PERFECT e avaliação do músculo reto abdominal por meio de ultrassom 2D. Resultados: A espessura do MRA em repouso, na contração voluntária isolada do MRA e na contração voluntária isolada dos MAP foi maior no grupo IUEG quando comparado ao grupo Controle, entretanto o grupo Controle apresentou maior força e resistência quando comparado ao grupo IUEG. Conclusão: A potência dos MAP classificada como “boa”, maior escolaridade e maior espessura do MRA em repouso mostraram-se fatores protetores. Enquanto que o maior IMC pré-gestacional, maior IMC gestacional, a potência dos MAP classificada como “fraca” e maiores espessuras do MRA durante a contração voluntária isolada do MRA, durante a contração voluntária isolada do MAP e seus maiores valores de variação mostraram-se fatores de risco para IUEG.
id UNSP_997e554978ac759482dd4807676f6789
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/239411
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantesCorrelation between rectus abdominis muscle thickness, pelvic floor muscle function and urinary incontinence in pregnant womenIncontinência urináriaMúsculo reto abdominalGravidezUltrassonografia 2DMúsculos do assoalho pélvico.Urinary incontinenceRectus abdominalis musclePregnancy2D UltrasoundPelvic floor musclesIntrodução: O período gestacional representa intensas mudanças para a mulher e pode gerar disfunções do Assoalho Pélvico (AP) e dos músculos abdominais, levando a redução de força, resistência de contração, piora da coordenação, e prejuízo na funcionalidade dessas estruturas. Objetivo: verificar se existe correlação entre a espessura do músculo reto abdominal (MRA), com a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a incontinência urinária (IU) em gestantes. Método: Estudo transversal, composto por coleta de dados antropométricos, formulários para diagnóstico e classificação da incontinência urinária específica da gestação, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) pelo exame do toque digital seguindo a classificação funcional do assoalho pélvico do Esquema New PERFECT e avaliação do músculo reto abdominal por meio de ultrassom 2D. Resultados: A espessura do MRA em repouso, na contração voluntária isolada do MRA e na contração voluntária isolada dos MAP foi maior no grupo IUEG quando comparado ao grupo Controle, entretanto o grupo Controle apresentou maior força e resistência quando comparado ao grupo IUEG. Conclusão: A potência dos MAP classificada como “boa”, maior escolaridade e maior espessura do MRA em repouso mostraram-se fatores protetores. Enquanto que o maior IMC pré-gestacional, maior IMC gestacional, a potência dos MAP classificada como “fraca” e maiores espessuras do MRA durante a contração voluntária isolada do MRA, durante a contração voluntária isolada do MAP e seus maiores valores de variação mostraram-se fatores de risco para IUEG.Introduction: The gestational period represents intense changes for the woman and can generate dysfunctions of the pelvic floor (PF) and abdominal muscles, leading to reduced strength, contraction resistance, worsening of coordination, and impaired functionality of these structures. Objective: To verify if there is a correlation between the thickness of the rectus abdominis muscle (ARM), with the functionality of the pelvic floor muscles (PFM) and urinary incontinence (UI) in pregnant women. Method: A cross-sectional study, consisting of anthropometric data collection, forms for diagnosis and classification of pregnancy-specific urinary incontinence, functional evaluation of the pelvic floor (PFAS) by digital touch exam following the functional classification of the pelvic floor of the New PERFECT Scheme and evaluation of the rectus abdominis muscle by 2D ultrasound. Results: The thickness of the ARM at rest, in isolated voluntary ARM contraction and in isolated voluntary PFM contraction was greater in the PS-UI group when compared to the Control group, however the Control group showed greater strength and endurance when compared to the PS-UI group. Conclusion: The PFM power classified as "good", higher education, and greater ARM thickness at rest were shown to be protective factors. While higher pre-pregnancy BMI, higher gestational BMI, PFM power classified as "poor" and higher ARM thickness during isolated voluntary contraction of the ARM, during isolated voluntary contraction of the PFM and their higher range values showed to be risk factors for PS-UI.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Barbosa, Angélica Mércia Pascon [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Tayane Brielle da [UNESP]2023-02-09T12:21:38Z2023-02-09T12:21:38Z2023-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/239411porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-08-12T15:14:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/239411Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-12T15:14:35Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
Correlation between rectus abdominis muscle thickness, pelvic floor muscle function and urinary incontinence in pregnant women
title Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
spellingShingle Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
Silva, Tayane Brielle da [UNESP]
Incontinência urinária
Músculo reto abdominal
Gravidez
Ultrassonografia 2D
Músculos do assoalho pélvico.
Urinary incontinence
Rectus abdominalis muscle
Pregnancy
2D Ultrasound
Pelvic floor muscles
title_short Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
title_full Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
title_fullStr Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
title_full_unstemmed Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
title_sort Correlação entre espessura do músculo reto abdominal, funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária em gestantes
author Silva, Tayane Brielle da [UNESP]
author_facet Silva, Tayane Brielle da [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Barbosa, Angélica Mércia Pascon [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Tayane Brielle da [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Incontinência urinária
Músculo reto abdominal
Gravidez
Ultrassonografia 2D
Músculos do assoalho pélvico.
Urinary incontinence
Rectus abdominalis muscle
Pregnancy
2D Ultrasound
Pelvic floor muscles
topic Incontinência urinária
Músculo reto abdominal
Gravidez
Ultrassonografia 2D
Músculos do assoalho pélvico.
Urinary incontinence
Rectus abdominalis muscle
Pregnancy
2D Ultrasound
Pelvic floor muscles
description Introdução: O período gestacional representa intensas mudanças para a mulher e pode gerar disfunções do Assoalho Pélvico (AP) e dos músculos abdominais, levando a redução de força, resistência de contração, piora da coordenação, e prejuízo na funcionalidade dessas estruturas. Objetivo: verificar se existe correlação entre a espessura do músculo reto abdominal (MRA), com a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a incontinência urinária (IU) em gestantes. Método: Estudo transversal, composto por coleta de dados antropométricos, formulários para diagnóstico e classificação da incontinência urinária específica da gestação, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) pelo exame do toque digital seguindo a classificação funcional do assoalho pélvico do Esquema New PERFECT e avaliação do músculo reto abdominal por meio de ultrassom 2D. Resultados: A espessura do MRA em repouso, na contração voluntária isolada do MRA e na contração voluntária isolada dos MAP foi maior no grupo IUEG quando comparado ao grupo Controle, entretanto o grupo Controle apresentou maior força e resistência quando comparado ao grupo IUEG. Conclusão: A potência dos MAP classificada como “boa”, maior escolaridade e maior espessura do MRA em repouso mostraram-se fatores protetores. Enquanto que o maior IMC pré-gestacional, maior IMC gestacional, a potência dos MAP classificada como “fraca” e maiores espessuras do MRA durante a contração voluntária isolada do MRA, durante a contração voluntária isolada do MAP e seus maiores valores de variação mostraram-se fatores de risco para IUEG.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-02-09T12:21:38Z
2023-02-09T12:21:38Z
2023-01-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/239411
url http://hdl.handle.net/11449/239411
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808128145080975360