Deficiência auditiva referida por idosos do município de São Paulo (Estudo SABE): prevalência, incidência e fatores associados. -
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/106073 |
Resumo: | A deficiência auditiva (DA) é uma das condições crônicas mais prevalentes entre os idosos. Apesar da importância epidemiológica, o Brasil possui poucos estudos populacionais com este enfoque, principalmente os de incidência e/ou que analisem a associação da DA com morbidades específicas, capacidade funcional e uso dos serviços de saúde.estudo transversal e longitudinal, com base no banco de dados do estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento). A amostra, composta por sujeitos com idades iguais a superiores a 60 anos, foi derivada de setores censitários em dois estágios, com reposição e probabilidade proporcional à população, para idosos de 75 anos ou mais. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2006, mantendo-se a população inicial e o questionário base. A DA referida foi estabelecida segundo a auto-percepção da audição e uso ou indicação de uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). Os dados foram ponderados e a análise estatística foi realizada no software Stata 10®, utilizando-se o teste de Rao Scott, regressão de Poisson e regressão logística, para o estudo transversal, e o teste de razão de verossimilhança para a igualdade das curvas de sobrevivência e a Regressão de Cox no estudo longitudinal.a prevalência de DA referida em 2006 foi 30,4%, (IC95% 27,3 a 33,8), crescente com a idade, principalmente acima dos 75 anos (46,7%), maior no sexo masculino (36,4%), em sujeitos com doenças osteoarticulares referidas (35,5%), queixa de vertigem e/ou tontura (44,0%), deficiência visual referida (32,2%) e que relataram dificuldades para o uso do telefone (43,0%). Do total de sujeitos com DA referida, 10,1% declararam utilizar o AASI, e desses, 78,8% adquiriram com recurso particular e 16,9% via Sistema Único de Saúde. Idosos com DA referida não usuários... |
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Deficiência auditiva referida por idosos do município de São Paulo (Estudo SABE): prevalência, incidência e fatores associados. -Distúrbios da audição nos idososCognitive disordesA deficiência auditiva (DA) é uma das condições crônicas mais prevalentes entre os idosos. Apesar da importância epidemiológica, o Brasil possui poucos estudos populacionais com este enfoque, principalmente os de incidência e/ou que analisem a associação da DA com morbidades específicas, capacidade funcional e uso dos serviços de saúde.estudo transversal e longitudinal, com base no banco de dados do estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento). A amostra, composta por sujeitos com idades iguais a superiores a 60 anos, foi derivada de setores censitários em dois estágios, com reposição e probabilidade proporcional à população, para idosos de 75 anos ou mais. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2006, mantendo-se a população inicial e o questionário base. A DA referida foi estabelecida segundo a auto-percepção da audição e uso ou indicação de uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). Os dados foram ponderados e a análise estatística foi realizada no software Stata 10®, utilizando-se o teste de Rao Scott, regressão de Poisson e regressão logística, para o estudo transversal, e o teste de razão de verossimilhança para a igualdade das curvas de sobrevivência e a Regressão de Cox no estudo longitudinal.a prevalência de DA referida em 2006 foi 30,4%, (IC95% 27,3 a 33,8), crescente com a idade, principalmente acima dos 75 anos (46,7%), maior no sexo masculino (36,4%), em sujeitos com doenças osteoarticulares referidas (35,5%), queixa de vertigem e/ou tontura (44,0%), deficiência visual referida (32,2%) e que relataram dificuldades para o uso do telefone (43,0%). Do total de sujeitos com DA referida, 10,1% declararam utilizar o AASI, e desses, 78,8% adquiriram com recurso particular e 16,9% via Sistema Único de Saúde. Idosos com DA referida não usuários...Hearing loss (HL) is one of the most prevalent chronic conditions among elderly. In spite of its epidemiological importance, there have been very few population studies addressing it in Brazil, particularly in the aspects of incidence, possible associations with specific morbidities, functional capacity and the use of health services.to estimate hearing loss prevalence, incidence and associated factors in an elderly cohort in the city of São Paulo and identify healthcare-related aspects.a cross-sectional and longitudinal study based on the database of the SABE study (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento [Health, Well-being and Aging]). The sample consisted of individuals aged 60 or over derived from census tracts, in two stages, with replacement and probability proportional to the population for those aged 75 or over. Interviews were conducted in 2000 and 2006, and both the sample group and the original questionnaire were maintained throughout. The existence of hearing loss was based on self-perception and the use of a hearing aid. Data was weighted and the statistical analysis was performed in Stata 10® software. The cross-sectional analyses were performed by the Rao Scott test, Poisson regression e logistic regression, and the longitudinal study used the likelihood ratio test for equality of survival curves and Cox regression.the prevalence of self-reported HL in 2006 was 30,4%, (CI 95% 27,3 to 33,8), with a marked increase in the over-75 age group (46,7%), and higher among males (36,4%), among individuals with declared osteoarthritic conditions (35,5%), those with dizziness complaints (44,0%), visual deficiency (32,2%) and those declaring difficulty in using the telephone (43,0%). Among the total number of individuals with self-reported HL, 10,1 % referred to hearing aid use and of those... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cerqueira, Ana Teresa de Abreu Ramos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cruz, Mariana Sodário [UNESP]2014-06-11T19:35:14Z2014-06-11T19:35:14Z2011-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis136 f.application/pdfCRUZ, Mariana Sodário. Deficiência auditiva referida por idosos do município de São Paulo (Estudo SABE): prevalência, incidência e fatores associados. -. 2011. 136 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2011.http://hdl.handle.net/11449/106073000640875000640875.pdf33004064078P9Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T13:29:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/106073Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-04T13:29:18Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A deficiência auditiva (DA) é uma das condições crônicas mais prevalentes entre os idosos. Apesar da importância epidemiológica, o Brasil possui poucos estudos populacionais com este enfoque, principalmente os de incidência e/ou que analisem a associação da DA com morbidades específicas, capacidade funcional e uso dos serviços de saúde.estudo transversal e longitudinal, com base no banco de dados do estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento). A amostra, composta por sujeitos com idades iguais a superiores a 60 anos, foi derivada de setores censitários em dois estágios, com reposição e probabilidade proporcional à população, para idosos de 75 anos ou mais. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2006, mantendo-se a população inicial e o questionário base. A DA referida foi estabelecida segundo a auto-percepção da audição e uso ou indicação de uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). Os dados foram ponderados e a análise estatística foi realizada no software Stata 10®, utilizando-se o teste de Rao Scott, regressão de Poisson e regressão logística, para o estudo transversal, e o teste de razão de verossimilhança para a igualdade das curvas de sobrevivência e a Regressão de Cox no estudo longitudinal.a prevalência de DA referida em 2006 foi 30,4%, (IC95% 27,3 a 33,8), crescente com a idade, principalmente acima dos 75 anos (46,7%), maior no sexo masculino (36,4%), em sujeitos com doenças osteoarticulares referidas (35,5%), queixa de vertigem e/ou tontura (44,0%), deficiência visual referida (32,2%) e que relataram dificuldades para o uso do telefone (43,0%). Do total de sujeitos com DA referida, 10,1% declararam utilizar o AASI, e desses, 78,8% adquiriram com recurso particular e 16,9% via Sistema Único de Saúde. Idosos com DA referida não usuários... |
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