Interação das proteínas CRY1, CRY2 E VIP3 de Bacillus thuringiensis no controle de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/149877 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo estudar a toxicidade e a interação entre proteínas Cry1Ab, Cry1Ac, Cry2Aa, Cry2Ab e Vip3Aa em lagartas neonatas de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda. Lisados das proteínas foram utilizados em bioensaios com lagartas neonatas para determinar a CL50 e CL90 das proteínas Cry1Ab, Cry1Ac, Cry2Aa, Cry2Ab e Vip3Aa e realizar experimentos histopatológicos. Ensaios de competição, entre as proteínas Cry1, Cry2 e Vip3 biotiniladas, foram realizados com as proteínas das vesículas de membrana da microvilosidade apical do intestino médio (“Brush Border Membrane Vesicles” - BBMV) das lagartas. Foi feita a purificação de receptores para toxina Cry1Ac a partir da BBMV de A. gemmatalis e C. includens por afinidade seguida da identificação das proteínas ligantes. As toxinas Cry1A e Cry2A demonstraram maior toxicidade para A. gemmatalis e C. includens que a proteína Vip3Aa, porém o inverso foi observado em S. frugiperda. As lagartas da espécie A. gemmatalis se mostraram mais suscetíveis as proteínas testadas do que as de S. frugiperda e C. includens. As espécies diferiram também quanto ao tipo de interação entre as toxinas. Enquanto para S. frugiperda e C. includens, as interações foram sinérgicas, para A. gemmatalis foram predominantemente antagônicas. As proteínas se uniram aos receptores presentes nas BBMV de S. frugiperda, A. gemmatalis e C. includens, permitindo inferir sobre a presença e ausência de competição pelos receptores. Alterações histopatológicas como vacualização e ruptura foram observadas no intestino de lagartas S. frugiperda, alimentadas com Cry1Ab e Vip3Aa e A. gemmatalis e C. includens, alimentadas com Cry1Ac e Vip3Aa. A abordagem utilizada permitiu identificar possíveis receptores para A. gemmatalis e C. includens para a toxina Cry1Ac. A combinação de proteínas Cry e Vip, além de colaborar para o manejo da resistência, podem incrementar a toxicidade por meio da ação sinérgica. |
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Interação das proteínas CRY1, CRY2 E VIP3 de Bacillus thuringiensis no controle de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperdaInteraction of proteins CRY1, CRY2 and VIP3 Bacillus thuringiensis in control of Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens and Spodoptera frugiperdaBBMV (“Brush Border Membrane Vesicles”)SinergismoLepidópterospragaReceptoresEste trabalho teve como objetivo estudar a toxicidade e a interação entre proteínas Cry1Ab, Cry1Ac, Cry2Aa, Cry2Ab e Vip3Aa em lagartas neonatas de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda. Lisados das proteínas foram utilizados em bioensaios com lagartas neonatas para determinar a CL50 e CL90 das proteínas Cry1Ab, Cry1Ac, Cry2Aa, Cry2Ab e Vip3Aa e realizar experimentos histopatológicos. Ensaios de competição, entre as proteínas Cry1, Cry2 e Vip3 biotiniladas, foram realizados com as proteínas das vesículas de membrana da microvilosidade apical do intestino médio (“Brush Border Membrane Vesicles” - BBMV) das lagartas. Foi feita a purificação de receptores para toxina Cry1Ac a partir da BBMV de A. gemmatalis e C. includens por afinidade seguida da identificação das proteínas ligantes. As toxinas Cry1A e Cry2A demonstraram maior toxicidade para A. gemmatalis e C. includens que a proteína Vip3Aa, porém o inverso foi observado em S. frugiperda. As lagartas da espécie A. gemmatalis se mostraram mais suscetíveis as proteínas testadas do que as de S. frugiperda e C. includens. As espécies diferiram também quanto ao tipo de interação entre as toxinas. Enquanto para S. frugiperda e C. includens, as interações foram sinérgicas, para A. gemmatalis foram predominantemente antagônicas. As proteínas se uniram aos receptores presentes nas BBMV de S. frugiperda, A. gemmatalis e C. includens, permitindo inferir sobre a presença e ausência de competição pelos receptores. Alterações histopatológicas como vacualização e ruptura foram observadas no intestino de lagartas S. frugiperda, alimentadas com Cry1Ab e Vip3Aa e A. gemmatalis e C. includens, alimentadas com Cry1Ac e Vip3Aa. A abordagem utilizada permitiu identificar possíveis receptores para A. gemmatalis e C. includens para a toxina Cry1Ac. A combinação de proteínas Cry e Vip, além de colaborar para o manejo da resistência, podem incrementar a toxicidade por meio da ação sinérgica.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2013/15128-2CAPES: 99999.006204/2015-05Universidade Estadual Paulista (Unesp)Desidério, Janete Apparecida [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Figueiredo, Camila Soares [UNESP]2017-03-22T19:09:59Z2017-03-22T19:09:59Z2017-02-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14987700088249133004102029P61295051340591836porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T15:00:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/149877Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:58:13.705354Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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