Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTk3Mg== http://hdl.handle.net/11449/147034 |
Resumo: | O Laboratório de Design Solidário, Labsol, é um projeto de Extensão Universitária do Departamento de Design da FAAC - Unesp Bauru, que tem como proposta central a promoção de ações conjuntas entre o design, o patrimônio cultural do artesanato e o conceito de Ecodesign. O Labsol visitou a produção do sabão Recicla, que situa-se na cidade de São Carlos, anexo ao projeto de Economia Solidária LimpSol, que confecciona produtos de limpeza a partir de resíduos da comunidade próxima. A manufatura do sabão é feita inicialmente com a coleta de recipientes com óleo de cozinha usado coletados da comunidade; esse óleo é processado de forma a se obter a mistura que dará origem ao sabão, e esta é despejada em moldes feitos de caixas de leite usadas, também coletadas na região. No final da manufatura o artesão corta o bloco de sabão em pedaços menores e os embala para a venda. As caixas usadas como molde tem a sua vida prolongada, estendendo sua utilização de recipiente de leite para uma nova perspectiva de molde para o sabão. Em termos econômicos, o empreendimento também atende aquilo que se chama de Design Social. O óleo advém da comunidade e dele são feitos os produtos que retornam ao público local, revendidos a um preço acessível. Na visita ao local o processo é quase de todo empírico. O desafio é criar alternativas à apresentação e à embalagem do produto, e nisso encontram-se diversos limitantes. Estudado os valores do Design Gráfico Sustentável, o projeto deve buscar soluções dentro das limitações da produtora. Numa visita ao local observou-se que as peças de sabão são, depois de cortadas em paralelepípedos, embaladas e etiquetadas em um saco plástico transparente bastante simples. A proposta é o desenvolvimento, além de identidade visual e embalagens, de respostas para que esse caso seja tratado como exemplo para os outros: agregar valor a produtos de pequenas produções artesanais sem pecar por excesso e observando valores de sustentabilidade, assim como as eventuais barreiras que a carência financeira coloca. Buscou-se conceber uma embalagem que reobjetualize o produto. Se antes ele teria um apelo somente econômico-social, tratar-se-á de imbuí-lo de novos valores, agora também turístico e lúdico. Um produto bem apresentado desencadeia também o interesse público, que deverá trazer benefícios ao projeto. Pode-se também cogitar um melhor aproveitamento nos lucros gerados, seja por remanejamento de embalagem e/ou quantidade como pelo preço por si só. Respeitados os méritos inerentes do Labsol, o trabalho caminha de forma firme dentro da realidade da comunidade. O feedback da mesma representa um pedaço importante na construção de uma verdadeira sustentabilidade que evite uma ação mercadológica que não tenha um suporte legitimamente renovável. |
id |
UNSP_9a3a66f9b0cbd0039b926c6b57099cdd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/147034 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São CarlosLABSOLSabãoSustentabilidadeRenovávelArtesanatoO Laboratório de Design Solidário, Labsol, é um projeto de Extensão Universitária do Departamento de Design da FAAC - Unesp Bauru, que tem como proposta central a promoção de ações conjuntas entre o design, o patrimônio cultural do artesanato e o conceito de Ecodesign. O Labsol visitou a produção do sabão Recicla, que situa-se na cidade de São Carlos, anexo ao projeto de Economia Solidária LimpSol, que confecciona produtos de limpeza a partir de resíduos da comunidade próxima. A manufatura do sabão é feita inicialmente com a coleta de recipientes com óleo de cozinha usado coletados da comunidade; esse óleo é processado de forma a se obter a mistura que dará origem ao sabão, e esta é despejada em moldes feitos de caixas de leite usadas, também coletadas na região. No final da manufatura o artesão corta o bloco de sabão em pedaços menores e os embala para a venda. As caixas usadas como molde tem a sua vida prolongada, estendendo sua utilização de recipiente de leite para uma nova perspectiva de molde para o sabão. Em termos econômicos, o empreendimento também atende aquilo que se chama de Design Social. O óleo advém da comunidade e dele são feitos os produtos que retornam ao público local, revendidos a um preço acessível. Na visita ao local o processo é quase de todo empírico. O desafio é criar alternativas à apresentação e à embalagem do produto, e nisso encontram-se diversos limitantes. Estudado os valores do Design Gráfico Sustentável, o projeto deve buscar soluções dentro das limitações da produtora. Numa visita ao local observou-se que as peças de sabão são, depois de cortadas em paralelepípedos, embaladas e etiquetadas em um saco plástico transparente bastante simples. A proposta é o desenvolvimento, além de identidade visual e embalagens, de respostas para que esse caso seja tratado como exemplo para os outros: agregar valor a produtos de pequenas produções artesanais sem pecar por excesso e observando valores de sustentabilidade, assim como as eventuais barreiras que a carência financeira coloca. Buscou-se conceber uma embalagem que reobjetualize o produto. Se antes ele teria um apelo somente econômico-social, tratar-se-á de imbuí-lo de novos valores, agora também turístico e lúdico. Um produto bem apresentado desencadeia também o interesse público, que deverá trazer benefícios ao projeto. Pode-se também cogitar um melhor aproveitamento nos lucros gerados, seja por remanejamento de embalagem e/ou quantidade como pelo preço por si só. Respeitados os méritos inerentes do Labsol, o trabalho caminha de forma firme dentro da realidade da comunidade. O feedback da mesma representa um pedaço importante na construção de uma verdadeira sustentabilidade que evite uma ação mercadológica que não tenha um suporte legitimamente renovável.Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Design, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação de BauruUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Design, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação de BauruUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Freitas, Henrique Catalani de [UNESP]Goya, Cláudio Roberto y [UNESP]Silva, Bruno Müller da [UNESP]Blanco, Larissa Murador [UNESP]Muller, Bruno [UNESP]2017-01-02T15:40:18Z2017-01-02T15:40:18Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject09972application/pdfhttp://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTk3Mg==CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09387http://hdl.handle.net/11449/1470342013-09972-freitas.pdf22284457764011900000-0001-9049-7433PROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-17T18:29:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/147034Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:06:03.753023Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
title |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
spellingShingle |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos Freitas, Henrique Catalani de [UNESP] LABSOL Sabão Sustentabilidade Renovável Artesanato |
title_short |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
title_full |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
title_fullStr |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
title_full_unstemmed |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
title_sort |
Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos |
author |
Freitas, Henrique Catalani de [UNESP] |
author_facet |
Freitas, Henrique Catalani de [UNESP] Goya, Cláudio Roberto y [UNESP] Silva, Bruno Müller da [UNESP] Blanco, Larissa Murador [UNESP] Muller, Bruno [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Goya, Cláudio Roberto y [UNESP] Silva, Bruno Müller da [UNESP] Blanco, Larissa Murador [UNESP] Muller, Bruno [UNESP] |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas, Henrique Catalani de [UNESP] Goya, Cláudio Roberto y [UNESP] Silva, Bruno Müller da [UNESP] Blanco, Larissa Murador [UNESP] Muller, Bruno [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
LABSOL Sabão Sustentabilidade Renovável Artesanato |
topic |
LABSOL Sabão Sustentabilidade Renovável Artesanato |
description |
O Laboratório de Design Solidário, Labsol, é um projeto de Extensão Universitária do Departamento de Design da FAAC - Unesp Bauru, que tem como proposta central a promoção de ações conjuntas entre o design, o patrimônio cultural do artesanato e o conceito de Ecodesign. O Labsol visitou a produção do sabão Recicla, que situa-se na cidade de São Carlos, anexo ao projeto de Economia Solidária LimpSol, que confecciona produtos de limpeza a partir de resíduos da comunidade próxima. A manufatura do sabão é feita inicialmente com a coleta de recipientes com óleo de cozinha usado coletados da comunidade; esse óleo é processado de forma a se obter a mistura que dará origem ao sabão, e esta é despejada em moldes feitos de caixas de leite usadas, também coletadas na região. No final da manufatura o artesão corta o bloco de sabão em pedaços menores e os embala para a venda. As caixas usadas como molde tem a sua vida prolongada, estendendo sua utilização de recipiente de leite para uma nova perspectiva de molde para o sabão. Em termos econômicos, o empreendimento também atende aquilo que se chama de Design Social. O óleo advém da comunidade e dele são feitos os produtos que retornam ao público local, revendidos a um preço acessível. Na visita ao local o processo é quase de todo empírico. O desafio é criar alternativas à apresentação e à embalagem do produto, e nisso encontram-se diversos limitantes. Estudado os valores do Design Gráfico Sustentável, o projeto deve buscar soluções dentro das limitações da produtora. Numa visita ao local observou-se que as peças de sabão são, depois de cortadas em paralelepípedos, embaladas e etiquetadas em um saco plástico transparente bastante simples. A proposta é o desenvolvimento, além de identidade visual e embalagens, de respostas para que esse caso seja tratado como exemplo para os outros: agregar valor a produtos de pequenas produções artesanais sem pecar por excesso e observando valores de sustentabilidade, assim como as eventuais barreiras que a carência financeira coloca. Buscou-se conceber uma embalagem que reobjetualize o produto. Se antes ele teria um apelo somente econômico-social, tratar-se-á de imbuí-lo de novos valores, agora também turístico e lúdico. Um produto bem apresentado desencadeia também o interesse público, que deverá trazer benefícios ao projeto. Pode-se também cogitar um melhor aproveitamento nos lucros gerados, seja por remanejamento de embalagem e/ou quantidade como pelo preço por si só. Respeitados os méritos inerentes do Labsol, o trabalho caminha de forma firme dentro da realidade da comunidade. O feedback da mesma representa um pedaço importante na construção de uma verdadeira sustentabilidade que evite uma ação mercadológica que não tenha um suporte legitimamente renovável. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013 2017-01-02T15:40:18Z 2017-01-02T15:40:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTk3Mg== CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09387 http://hdl.handle.net/11449/147034 2013-09972-freitas.pdf 2228445776401190 0000-0001-9049-7433 |
url |
http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTk3Mg== http://hdl.handle.net/11449/147034 |
identifier_str_mv |
CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09387 2013-09972-freitas.pdf 2228445776401190 0000-0001-9049-7433 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Congresso de Extensão Universitária |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
09972 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
PROEX reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129583129559040 |