Desenvolvimento de identidade visual e embalagem para produção artesanal de sabão da cidade de São Carlos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Henrique Catalani de [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Goya, Cláudio Roberto y [UNESP], Silva, Bruno Müller da [UNESP], Blanco, Larissa Murador [UNESP], Muller, Bruno [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTk3Mg==
http://hdl.handle.net/11449/147034
Resumo: O Laboratório de Design Solidário, Labsol, é um projeto de Extensão Universitária do Departamento de Design da FAAC - Unesp Bauru, que tem como proposta central a promoção de ações conjuntas entre o design, o patrimônio cultural do artesanato e o conceito de Ecodesign. O Labsol visitou a produção do sabão Recicla, que situa-se na cidade de São Carlos, anexo ao projeto de Economia Solidária LimpSol, que confecciona produtos de limpeza a partir de resíduos da comunidade próxima. A manufatura do sabão é feita inicialmente com a coleta de recipientes com óleo de cozinha usado coletados da comunidade; esse óleo é processado de forma a se obter a mistura que dará origem ao sabão, e esta é despejada em moldes feitos de caixas de leite usadas, também coletadas na região. No final da manufatura o artesão corta o bloco de sabão em pedaços menores e os embala para a venda. As caixas usadas como molde tem a sua vida prolongada, estendendo sua utilização de recipiente de leite para uma nova perspectiva de molde para o sabão. Em termos econômicos, o empreendimento também atende aquilo que se chama de Design Social. O óleo advém da comunidade e dele são feitos os produtos que retornam ao público local, revendidos a um preço acessível. Na visita ao local o processo é quase de todo empírico. O desafio é criar alternativas à apresentação e à embalagem do produto, e nisso encontram-se diversos limitantes. Estudado os valores do Design Gráfico Sustentável, o projeto deve buscar soluções dentro das limitações da produtora. Numa visita ao local observou-se que as peças de sabão são, depois de cortadas em paralelepípedos, embaladas e etiquetadas em um saco plástico transparente bastante simples. A proposta é o desenvolvimento, além de identidade visual e embalagens, de respostas para que esse caso seja tratado como exemplo para os outros: agregar valor a produtos de pequenas produções artesanais sem pecar por excesso e observando valores de sustentabilidade, assim como as eventuais barreiras que a carência financeira coloca. Buscou-se conceber uma embalagem que reobjetualize o produto. Se antes ele teria um apelo somente econômico-social, tratar-se-á de imbuí-lo de novos valores, agora também turístico e lúdico. Um produto bem apresentado desencadeia também o interesse público, que deverá trazer benefícios ao projeto. Pode-se também cogitar um melhor aproveitamento nos lucros gerados, seja por remanejamento de embalagem e/ou quantidade como pelo preço por si só. Respeitados os méritos inerentes do Labsol, o trabalho caminha de forma firme dentro da realidade da comunidade. O feedback da mesma representa um pedaço importante na construção de uma verdadeira sustentabilidade que evite uma ação mercadológica que não tenha um suporte legitimamente renovável.
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