Comportamento da produção de espécies reativas de oxigênio em miocárdio de ratos submetidos a treinamento de baixa intensidade em diferentes temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Netto Jr., Jayme [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Braile, Domingo Marcolino, Cecchini, Rúbens, Cicogna, Antonio Carlos [UNESP], Guarnier, Flávia Alessandra, Pastre, Carlos Marcelo [UNESP], Oliveira Jr., Silvio Assis de [UNESP], Sugisaki, Mário [UNESP], Pastre, Eliane Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922007000600011
http://hdl.handle.net/11449/7041
Resumo: INTRODUÇÃO: A prática de exercício físico proporciona aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) resultantes do metabolismo aeróbio e, gera uma quantidade significativa de calor, em conseqüência da produção de energia, resultando em sobrecarga orgânica. A associação entre ERO e exercício, e entre exercício e variações da temperatura ambiente têm sido estudadas, contudo, há escassez de informações que considere a associação entre produção de radicais livres no miocárdio e atividade física em temperatura elevada. OBJETIVO: Comparar a produção de ERO em miocárdio de ratos submetidos ao treinamento de baixa intensidade em diferentes temperaturas. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos Wistar, machos, jovens, peso (250 a 280g), divididos em quatro grupos: G1 (n = 5) expostos ao treinamento e calor (39º ± 1C); G2 (n = 5) expostos somente ao calor durante o mesmo período de G1, sem treinamento; G3 (n = 5) expostos ao treinamento em temperatura ambiente (22º ± 1C); G4 (n = 5) expostos à temperatura ambiente sem treinamento. O treinamento foi realizado em esteira rolante climatizada por cinco semanas, evoluindo 5 minutos a cada duas sessões finalizando em 60 minutos em baixa intensidade 8m/min. O ambiente foi controlado entre 39 ± 1ºC e 22 ± 1ºC e entre 40 e 60 % de umidade relativa. A lipoperoxidação foi avaliada por Quimiluminescência (QL). A análise dos dados foi realizada a partir do teste Two Way ANOVA para análise da QL e t de student para a Capacidade Antioxidante Total (TRAP). RESULTADOS: A análise da QL revelou uma curva de emissão de luz significantemente mais baixa para o grupo exposto ao exercício em normotermia comparado aos sedentários mantidos no calor. A análise da TRAP mostrou diminuição em todos os grupos experimentais em relação ao G4. CONCLUSÃO: Concluiu-se que houve níveis menores de produção de ERO nos grupos submetidos somente ao calor ou somente ao exercício.
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OBJETIVO: Comparar a produção de ERO em miocárdio de ratos submetidos ao treinamento de baixa intensidade em diferentes temperaturas. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos Wistar, machos, jovens, peso (250 a 280g), divididos em quatro grupos: G1 (n = 5) expostos ao treinamento e calor (39º ± 1C); G2 (n = 5) expostos somente ao calor durante o mesmo período de G1, sem treinamento; G3 (n = 5) expostos ao treinamento em temperatura ambiente (22º ± 1C); G4 (n = 5) expostos à temperatura ambiente sem treinamento. O treinamento foi realizado em esteira rolante climatizada por cinco semanas, evoluindo 5 minutos a cada duas sessões finalizando em 60 minutos em baixa intensidade 8m/min. O ambiente foi controlado entre 39 ± 1ºC e 22 ± 1ºC e entre 40 e 60 % de umidade relativa. A lipoperoxidação foi avaliada por Quimiluminescência (QL). A análise dos dados foi realizada a partir do teste Two Way ANOVA para análise da QL e t de student para a Capacidade Antioxidante Total (TRAP). RESULTADOS: A análise da QL revelou uma curva de emissão de luz significantemente mais baixa para o grupo exposto ao exercício em normotermia comparado aos sedentários mantidos no calor. A análise da TRAP mostrou diminuição em todos os grupos experimentais em relação ao G4. CONCLUSÃO: Concluiu-se que houve níveis menores de produção de ERO nos grupos submetidos somente ao calor ou somente ao exercício.INTRODUCTION: The practice of physical exercise causes increase in production of oxygen reactive species (ORS), derived from the aerobic metabolism, creating a significant amount of heat due to the energy production resulting in organic overload. The associations between ORS and exercise, as well as exercise and air temperature variations have been studied; however there is a lack of information on the scientific literature concerning the association between the myocardium free radicals production and physical activity under high temperature. OBJECTIVE: The goal of this study was to compare the myocardium ORS production in rats submitted to low intensity training at different temperatures. METHODOLOGY: Twenty Wistar young male rats, with weight rage from 250 and 280 grams were used. They were divided in four groups: (G1 n = 5) exposed to training and heat (39 ± 1°C); (G2 n = 5) exposed to heat without training; (G3 n = 5) exposed to training and air temperature (22 ± 1°C); (G4 n = 5) exposed to air temperature without training. The training was performed on a treadmill in a controlled temperature room during 5 weeks, increasing 5 minutes every two sessions, reaching a total of 60 minutes under low intensity effort, 8 m/min. Room temperature was controlled between 39 ± 1° and 22 ± 1°, as well as between 40 to 60% of relative humidity. Lipoperoxidase was evaluated by Chemiluminescense (QL). Data analysis was accomplished using Two-Way ANOVA test. RESULTS: The QL analysis results revealed a light emission curve significantly lower for the animals exposed to room temperature exercise, compared to the sedentary ones kept under heat. TRAP analysis has showed a decrease in every experimental group in relation to G4. CONCLUSION: It can be concluded that there were lower levels of ORS production in the groups submitted either to heat only or exercise only.Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP)UNESP FCT Departamento de FisioterapiaFAMERP Departamento de Cardiologia e Cirurgia CardiovascularUEL Departamento de Ciências PatológicasUNESP FM Departamento de Clínica MédicaFAMERP Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeUNESP FCT Departamento de FisioterapiaUNESP FM Departamento de Clínica MédicaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)Universidade Estadual de Londrina (UEL)Netto Jr., Jayme [UNESP]Braile, Domingo MarcolinoCecchini, RúbensCicogna, Antonio Carlos [UNESP]Guarnier, Flávia AlessandraPastre, Carlos Marcelo [UNESP]Oliveira Jr., Silvio Assis de [UNESP]Sugisaki, Mário [UNESP]Pastre, Eliane Cristina2014-05-20T13:23:22Z2014-05-20T13:23:22Z2007-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article411-415application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922007000600011Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 13, n. 6, p. 411-415, 2007.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/704110.1590/S1517-86922007000600011S1517-86922007000600011S1517-86922007000600011.pdf94189701035641372761396544058606SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T18:43:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/7041Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-18T18:43:50Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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