Processo de expatriação de voleibolistas: concepções bioecológicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/146684 |
Resumo: | Expatriação é um fenômeno que cresce a cada ano, muito influenciada pelas dinâmicas econômicas ou pela busca de novos objetivos de carreira. No esporte, essa dinâmica tem o objetivo de levar o atleta a melhorias de vida ou de carreira. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que levam o jogador de Voleibol à mudança de equipe e país e sua adaptação ao processo de expatriação. Para isso, participaram do estudo 68 pessoas (48 atletas e 20 exatletas), sendo 43 homens e 25 mulheres, com idade média de 27 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos de investigação: G1 (Atletas Internacionais) e G2 (Atletas Nacionais). O grupo G1 foi composto por 30 participantes (19 homens e 11 mulheres) e o grupo G2 por 38 participantes (24 homens e 14 mulheres). Para este estudo foi desenvolvido um instrumento, em formato de questionário, dividido em 2 partes: a primeira parte procurou compreender as características gerais, de ordem socioeconômica e de dinâmicas da expatriação; a segunda parte procurou compreender a adaptação do participante ao processo de expatriação. O instrumento constou de questões estruturadas, as quais poderiam ter respostas abertas ou fechadas. Por se tratar de 2 grupos experimentais, o instrumento foi elaborado com questões que eram similares aos 2 grupos, mais questões exclusivas para cada grupo. O estudo envolveu a aplicação do instrumento via internet, por meio do Google Formulários. A análise dos resultados foi conduzida via análise descritiva e análise inferencial, tanto entre grupos quanto intragrupo. Além disso, para análise intragrupo utilizou-se: Anova one-way com medidas repetidas no último fator, Teste t pareado e teste de Correlação de Pearson ou Spearman. Para análise entre grupos, utilizou-se: Teste t para amostras independentes. Os resultados apresentaram que os atletas tiveram boa capacidade de adaptação ao novo contexto, seja ele ao clube ou à nova cidade (para os dois grupos), não apresentando diferenças significantes entre os grupos. Além disso, os resultados foram explicados por meio da Teoria Bioecológica, demonstrando que o processo de adaptação contribuiu com o desenvolvimento dos atletas, principalmente com a disponibilidade de recursos frente às adversidades que os atletas encontraram durante a expatriação. Pode-se concluir que a teoria Bioecológica apresenta constructo coerente e robusto, pois foi utilizada na explicação dos resultados, que a família é importante no processo de expatriação, já que a saudade da família foi determinante para o retorno do atleta ao Brasil e que existe a necessidade da elaboração de estratégias de treinamento para o processo de expatriação, assumindo a ambientação do atleta ao novo clube, a nova cidade, ao novo país e o envolvimento na família nesse processo. |
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Processo de expatriação de voleibolistas: concepções bioecológicasProcess expatriation volleyball players: conceptions bioecologicalExpatriationVolleyballAdaptationBioecological TheoryExpatriaçãoVoleibolAdaptaçãoTeoria BioecológicaExpatriação é um fenômeno que cresce a cada ano, muito influenciada pelas dinâmicas econômicas ou pela busca de novos objetivos de carreira. No esporte, essa dinâmica tem o objetivo de levar o atleta a melhorias de vida ou de carreira. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que levam o jogador de Voleibol à mudança de equipe e país e sua adaptação ao processo de expatriação. Para isso, participaram do estudo 68 pessoas (48 atletas e 20 exatletas), sendo 43 homens e 25 mulheres, com idade média de 27 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos de investigação: G1 (Atletas Internacionais) e G2 (Atletas Nacionais). O grupo G1 foi composto por 30 participantes (19 homens e 11 mulheres) e o grupo G2 por 38 participantes (24 homens e 14 mulheres). Para este estudo foi desenvolvido um instrumento, em formato de questionário, dividido em 2 partes: a primeira parte procurou compreender as características gerais, de ordem socioeconômica e de dinâmicas da expatriação; a segunda parte procurou compreender a adaptação do participante ao processo de expatriação. O instrumento constou de questões estruturadas, as quais poderiam ter respostas abertas ou fechadas. Por se tratar de 2 grupos experimentais, o instrumento foi elaborado com questões que eram similares aos 2 grupos, mais questões exclusivas para cada grupo. O estudo envolveu a aplicação do instrumento via internet, por meio do Google Formulários. A análise dos resultados foi conduzida via análise descritiva e análise inferencial, tanto entre grupos quanto intragrupo. Além disso, para análise intragrupo utilizou-se: Anova one-way com medidas repetidas no último fator, Teste t pareado e teste de Correlação de Pearson ou Spearman. Para análise entre grupos, utilizou-se: Teste t para amostras independentes. Os resultados apresentaram que os atletas tiveram boa capacidade de adaptação ao novo contexto, seja ele ao clube ou à nova cidade (para os dois grupos), não apresentando diferenças significantes entre os grupos. Além disso, os resultados foram explicados por meio da Teoria Bioecológica, demonstrando que o processo de adaptação contribuiu com o desenvolvimento dos atletas, principalmente com a disponibilidade de recursos frente às adversidades que os atletas encontraram durante a expatriação. Pode-se concluir que a teoria Bioecológica apresenta constructo coerente e robusto, pois foi utilizada na explicação dos resultados, que a família é importante no processo de expatriação, já que a saudade da família foi determinante para o retorno do atleta ao Brasil e que existe a necessidade da elaboração de estratégias de treinamento para o processo de expatriação, assumindo a ambientação do atleta ao novo clube, a nova cidade, ao novo país e o envolvimento na família nesse processo.Expatriation is a phenomenon that grows every year, greatly influenced by economic dynamics or the pursuit of new career goals. In sport, this dynamic has the goal of leading the athlete to life or career improvements. Therefore, the study aimed to identify the factors that lead volleyball players to change team and country and their adaptation on expatriation process. For this, 68 people had participated in the study which are 48 players and 20 former athletes, 43 men and 25 women, with an average age of 27 years. Participants were divided into two research groups: G1 (International Athletes) and G2 (National Athletes). G1 group was composed by 30 participants (19 men and 11 women) and G2 group had 38 participants (24 men and 14 women). For this research, it was developed a questionnaire-format tool, which was divided into two parts: the first part sought to understand the general socioeconomic characteristics and dynamics of expatriation; the second part focused on the adaptation of the participant to the expatriation process. The instrument consisted of structured questions with either open-ended or closed-ended answers. Since there were two experimental groups, the instrument was prepared with similar questions for both groups, and also unique topics for each one. The study involved the application of the instrument which was done by internet, through Google Forms. The analysis was conducted through descriptive and inferential analysis both of them between groups and intra-group. In addition, to intra-group analysis was used: one-way Anova with repeated measures on the last factor, paired to test and Pearson or Spearman correlation test. In the analysis between groups a test for independent samples were used. The results showed that athletes had good ability to adapt to the new context, either the new club or city (for both groups), which showed no significant differences between groups. Moreover, the results were explained through the Bioecological theory, demonstrating that the adaptation process contributed to the development of the athletes, especially with the availability of resources against the adversities that the athletes encountered during the expatriation. It can be concluded that the Bioecological theory presents a coherent and robust construct, since it was used in the explanation of the results, that the family is important in the process of expatriation, since the homesickness of the family was determinant for the return of the athlete to Brazil and that exists The need to elaborate training strategies for the expatriation process, assuming the athlete's environment to the new club, new city, new country and the involvement of the family in this process.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Afonso Antonio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Tertuliano, Ivan Wallan [UNESP]2016-12-15T14:56:47Z2016-12-15T14:56:47Z2016-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14668400087741833004137066P599988246475361090000-0002-5669-5425porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-25T06:28:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/146684Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:53:26.088680Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Expatriação é um fenômeno que cresce a cada ano, muito influenciada pelas dinâmicas econômicas ou pela busca de novos objetivos de carreira. No esporte, essa dinâmica tem o objetivo de levar o atleta a melhorias de vida ou de carreira. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que levam o jogador de Voleibol à mudança de equipe e país e sua adaptação ao processo de expatriação. Para isso, participaram do estudo 68 pessoas (48 atletas e 20 exatletas), sendo 43 homens e 25 mulheres, com idade média de 27 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos de investigação: G1 (Atletas Internacionais) e G2 (Atletas Nacionais). O grupo G1 foi composto por 30 participantes (19 homens e 11 mulheres) e o grupo G2 por 38 participantes (24 homens e 14 mulheres). Para este estudo foi desenvolvido um instrumento, em formato de questionário, dividido em 2 partes: a primeira parte procurou compreender as características gerais, de ordem socioeconômica e de dinâmicas da expatriação; a segunda parte procurou compreender a adaptação do participante ao processo de expatriação. O instrumento constou de questões estruturadas, as quais poderiam ter respostas abertas ou fechadas. Por se tratar de 2 grupos experimentais, o instrumento foi elaborado com questões que eram similares aos 2 grupos, mais questões exclusivas para cada grupo. O estudo envolveu a aplicação do instrumento via internet, por meio do Google Formulários. A análise dos resultados foi conduzida via análise descritiva e análise inferencial, tanto entre grupos quanto intragrupo. Além disso, para análise intragrupo utilizou-se: Anova one-way com medidas repetidas no último fator, Teste t pareado e teste de Correlação de Pearson ou Spearman. Para análise entre grupos, utilizou-se: Teste t para amostras independentes. Os resultados apresentaram que os atletas tiveram boa capacidade de adaptação ao novo contexto, seja ele ao clube ou à nova cidade (para os dois grupos), não apresentando diferenças significantes entre os grupos. Além disso, os resultados foram explicados por meio da Teoria Bioecológica, demonstrando que o processo de adaptação contribuiu com o desenvolvimento dos atletas, principalmente com a disponibilidade de recursos frente às adversidades que os atletas encontraram durante a expatriação. Pode-se concluir que a teoria Bioecológica apresenta constructo coerente e robusto, pois foi utilizada na explicação dos resultados, que a família é importante no processo de expatriação, já que a saudade da família foi determinante para o retorno do atleta ao Brasil e que existe a necessidade da elaboração de estratégias de treinamento para o processo de expatriação, assumindo a ambientação do atleta ao novo clube, a nova cidade, ao novo país e o envolvimento na família nesse processo. |
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