Análise da fermentação intestinal pelo teste do hidrogênio no ar expirado com lactulose em crianças com constipação funcional após a ingestão prolongada de biomassa de banana verde
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/152964 |
Resumo: | Introdução: Os carboidratos não absorvíveis representados pela fibra alimentar (FA) e uma fração do amido resistente (AR) constituem substrato para a fermentação pela microbiota colônica com consequente produção intraluminal dos ácidos graxos de cadeia curta, e dos gases hidrogênio, metano e dióxido de carbono. Assim, a dosagem do H2 no ar expirado é adequada para avaliar a fermentação intestinal, mediante o Teste de Hidrogênio Expirado (THE). Por outro lado, as frutas são uma apreciável fonte de FA e a banana verde se destaca por ser fonte de FA e AR, pois a banana verde pode conter de 10 a 40% de AR. Assim, considerando: a recomendação da ingestão de frutas como fonte de FA, a fermentação intestinal com produção de H2 e a validade do THE em avaliar a fermentação colônica. Os objetivos do estudo foram avaliar em crianças com constipação funcional: a fermentação intestinal, mediante o THE com lactulose, em dois momentos, antes e após a suplementação prolongada de biomassa de banana verde; avaliar se a produção de H2 no ar expirado é diferente em dois subgrupos de crianças: sem e com o uso de laxante; avaliar os sinais e sintomas durante o THE; avaliar a proporção dos sinais/sintomas da constipação funcional antes e após a suplementação com biomassa de banana verde. Métodos: Estudo clínico, intervencional, prospectivo, randomizado, de casos consecutivos de 38 crianças encaminhadas para tratamento de constipação funcional. Critérios de inclusão: idade de 06 a 10 anos e constipação funcional segundo os Critérios de Roma IV; classificação com os tipos 01 ou 02 da consistência das fezes segundo a Escala Fecal de Bristol. Critérios de exclusão: distúrbios genéticos, neurológicos, comportamentais, cognitivos ou procedimentos cirúrgicos abdominais. As crianças foram divididas em dois grupos (com e sem laxante). O grupo com laxante recebeu picossulfato de sódio. Os pacientes receberam duas colheres de sopa de biomassa de banana verde por 08 semanas. O THE com 10 g de lactulose foi realizado antes e após a suplementação. As amostras de ar expirado foram coletadas aos 30, 60, 90, 120 e 150 minutos após a ingestão da lactulose e analisadas para as concentrações de H2 no ar expirado usando um aparelho portátil e os resultados foram analisados em partes por milhão. Resultados: 38 crianças completaram o período de intervenção de 08 semanas, quando houve uma redução estatisticamente significante na proporção de crianças com classificação de Escala Fecal de Bristol < 03, incontinência fecal > 01 /semana, dor para evacuar e dor abdominal. Também houve aumento na proporção de crianças com ≥ 03 evacuações/semana. A biomassa de banana verde foi bem tolerada e sem efeitos adversos. Na avaliação com o THE observamos maior produção de H2 após a intervenção (p <0.0001) em todos os tempos de avaliação, sendo a maior diferença no tempo de 120 minutos e na produção acumulativa de H2 utilizando a Área Sob a Curva da produção de H2 (p <0.0001). Observamos ainda, que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos sem e com laxante em todos os momentos avaliados, tanto antes como após a intervenção com biomassa de banana verde. O número de crianças não produtoras de H2 antes e após a suplementação da biomassa de banana verde foi respectivamente de 14 e 02 (p<0,001). Não houve diferença para não produtores de H2 entre os grupos sem e com laxante antes e após a suplementação. Discussão: Os resultados demonstraram que o consumo de biomassa de banana verde reduziu a proporção de crianças com constipação funcional e produziu maior fermentação colonica. Os efeitos laxativos da FA e do AR e o possível efeito prebiótico presentes na biomassa de banana verde avaliada neste estudo podem estar ligados à sua fermentação e produção de ácidos graxos de cadeia curta. Conclusão: Observamos que houve aumento na proporção de crianças que passaram a ser produtoras de H2 após a suplementação com biomassa de banana verde (p<0,001) e que não houve diferença na produção de H2 nos grupos sem e com laxante, tanto antes como após a suplementação. Este resultado pode sugerir que a biomassa de banana verde teve papel no estimulo para o crescimento de uma microbiota fermentadora e produtora de H2 após exposição à FA e AR presentes na biomassa de banana verde, e que não houve influencia pelo uso do laxante. |
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Análise da fermentação intestinal pelo teste do hidrogênio no ar expirado com lactulose em crianças com constipação funcional após a ingestão prolongada de biomassa de banana verdeAnalysis of intestinal fermentation by the hydrogen test in the expired air with lactulose in children with functional constipation after prolonged ingestion of green banana biomassfermentação intestinalconstipação funcionalbiomassa de banana verdeIntrodução: Os carboidratos não absorvíveis representados pela fibra alimentar (FA) e uma fração do amido resistente (AR) constituem substrato para a fermentação pela microbiota colônica com consequente produção intraluminal dos ácidos graxos de cadeia curta, e dos gases hidrogênio, metano e dióxido de carbono. Assim, a dosagem do H2 no ar expirado é adequada para avaliar a fermentação intestinal, mediante o Teste de Hidrogênio Expirado (THE). Por outro lado, as frutas são uma apreciável fonte de FA e a banana verde se destaca por ser fonte de FA e AR, pois a banana verde pode conter de 10 a 40% de AR. Assim, considerando: a recomendação da ingestão de frutas como fonte de FA, a fermentação intestinal com produção de H2 e a validade do THE em avaliar a fermentação colônica. Os objetivos do estudo foram avaliar em crianças com constipação funcional: a fermentação intestinal, mediante o THE com lactulose, em dois momentos, antes e após a suplementação prolongada de biomassa de banana verde; avaliar se a produção de H2 no ar expirado é diferente em dois subgrupos de crianças: sem e com o uso de laxante; avaliar os sinais e sintomas durante o THE; avaliar a proporção dos sinais/sintomas da constipação funcional antes e após a suplementação com biomassa de banana verde. Métodos: Estudo clínico, intervencional, prospectivo, randomizado, de casos consecutivos de 38 crianças encaminhadas para tratamento de constipação funcional. Critérios de inclusão: idade de 06 a 10 anos e constipação funcional segundo os Critérios de Roma IV; classificação com os tipos 01 ou 02 da consistência das fezes segundo a Escala Fecal de Bristol. Critérios de exclusão: distúrbios genéticos, neurológicos, comportamentais, cognitivos ou procedimentos cirúrgicos abdominais. As crianças foram divididas em dois grupos (com e sem laxante). O grupo com laxante recebeu picossulfato de sódio. Os pacientes receberam duas colheres de sopa de biomassa de banana verde por 08 semanas. O THE com 10 g de lactulose foi realizado antes e após a suplementação. As amostras de ar expirado foram coletadas aos 30, 60, 90, 120 e 150 minutos após a ingestão da lactulose e analisadas para as concentrações de H2 no ar expirado usando um aparelho portátil e os resultados foram analisados em partes por milhão. Resultados: 38 crianças completaram o período de intervenção de 08 semanas, quando houve uma redução estatisticamente significante na proporção de crianças com classificação de Escala Fecal de Bristol < 03, incontinência fecal > 01 /semana, dor para evacuar e dor abdominal. Também houve aumento na proporção de crianças com ≥ 03 evacuações/semana. A biomassa de banana verde foi bem tolerada e sem efeitos adversos. Na avaliação com o THE observamos maior produção de H2 após a intervenção (p <0.0001) em todos os tempos de avaliação, sendo a maior diferença no tempo de 120 minutos e na produção acumulativa de H2 utilizando a Área Sob a Curva da produção de H2 (p <0.0001). Observamos ainda, que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos sem e com laxante em todos os momentos avaliados, tanto antes como após a intervenção com biomassa de banana verde. O número de crianças não produtoras de H2 antes e após a suplementação da biomassa de banana verde foi respectivamente de 14 e 02 (p<0,001). Não houve diferença para não produtores de H2 entre os grupos sem e com laxante antes e após a suplementação. Discussão: Os resultados demonstraram que o consumo de biomassa de banana verde reduziu a proporção de crianças com constipação funcional e produziu maior fermentação colonica. Os efeitos laxativos da FA e do AR e o possível efeito prebiótico presentes na biomassa de banana verde avaliada neste estudo podem estar ligados à sua fermentação e produção de ácidos graxos de cadeia curta. Conclusão: Observamos que houve aumento na proporção de crianças que passaram a ser produtoras de H2 após a suplementação com biomassa de banana verde (p<0,001) e que não houve diferença na produção de H2 nos grupos sem e com laxante, tanto antes como após a suplementação. Este resultado pode sugerir que a biomassa de banana verde teve papel no estimulo para o crescimento de uma microbiota fermentadora e produtora de H2 após exposição à FA e AR presentes na biomassa de banana verde, e que não houve influencia pelo uso do laxante.Introduction: The nonabsorbable carbohydrates composed of dietary fibre (DF) and a fraction of starch resistant (RS) constitute a substrate for fermentation by the colonic microbiota with a consequent intraluminal production of short chain fatty acids,hydrogen (H2), methane and carbon. Thus, the dosing of the expired H2 air is adequate to evaluate the intestinal fermentation, through the Test of Exhaled Hydrogen Breath Test (HBT). On the other hand, fruits are a significant source of DF, and the banana stands out as a source of DF and RS because the green banana can contain 10 to 40% of RS. Thus, considering: the recommendation of fruit intake as the source of DF; intestinal fermentation with H2 production; the validity of HBT in evaluating colonic fermentation. Objectives: The objectives of the study were to evaluate in children with funcional constipation: the intestinal fermentation, through HBT with lactulose, in two moments, before and after the prolonged supplementation of BBV; to evaluate if the production of H2 in the air exhaled is different in two subgroups of children: without and with the use of laxative; assess the signs and symptoms during HBT; to evaluate the proportion of signs / symptoms of functional constipation before and after BBV supplementation. Methods: Clinical, interventional, prospective, randomised study of consecutive cases of 38 children referred for treatment of functional constipation. Inclusion criteria: age from 05 to 10 years and functional constipation according to Rome IV Criteria; classification with types 01 or 02 of stool consistency according to the Bristol Stool Form. Exclusion criteria: genetic, neurological, behavioural, cognitive or abdominal surgical procedures. The children were divided into two groups (with and no laxative). The laxative group received sodium picosulphate. The patients received two tablespoons of BBV for 08 weeks. The HBT with 10 g of lactulose was performed before and after supplementation. The exhaled air samples were collected at 30, 60, 90, 120 and 150 minutes after ingestion of lactulose and analysed for H2 concentrations in the exhaled air using a portable apparatus and the results and analysed in ppm. Results: 38 children completed the 08 week intervention period, when there was a statistically significant reduction in the proportion of children with a Bristol Stool Form, fecal incontinencet; 01 week, straining, and abdominal pain. There was also an increase in the percentage of children with ≥ 03 bowel movements/week. BBV was well tolerated and without adverse effects. In the evaluation with HBT, we observed a higher H2 production after the intervention (p <0.0001) at all evaluation times, with the most significant time difference of120 minutes and the H2 cumulative output using the Area Under the H2 Production Curve (p <0.0001). We also observed that there was no statistically significant difference between the groups without and with laxatives at all moments evaluated, both at and after BBV intervention. The number of no-H2-producing children before and after BBV supplementation was respectively 14 and 02 (p<0.001). There was no difference for no H2 producers between the groups without and with laxatives before and after supplementation. Discussion:The results showed that the consumption of BBV reduced the proportion of children with functional constipation and produced greater colonic fermentation. The laxative effects of DF and RS and the prebiotic effect present in the BBV evaluated in this study may be related to its fermentation and production of short chain fatty acids. Conclusion: We observed that: there was an increase in the proportion of children who became H2 producers after BBV supplementation (p<001) and that there was no difference in H2 production in the groups without and with laxatives both before and after supplementation. This result may suggest that BBV had a role in stimulating the growth of a fermentative and H2-producing microbiota after exposure to DF and RS present in the BBV and that there was no influence on the use of the laxative.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ortolan, Erika Veruska Paiva [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cassettari, Vanessa Mello Granado [UNESP]2018-03-09T20:45:04Z2018-03-09T20:45:04Z2018-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15296400089804133004064006P844285243055541240000-0002-9697-3450porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-02T17:38:30Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152964Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-02T17:38:30Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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