Uso de implante 3D de copoliamida associada à elastômero termoplástico aliado ao enxerto autólogo de omento maior para reparação traqueal de coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rein, Ariadne
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/204291
Resumo: Objetivos: Avaliar o uso da copoliamida associada à elastômero termoplástico (PCTPE) em próteses impressas em 3D para reparação de defeitos parciais da traqueia de coelhos associada ao enxerto autólogo de omento maior para auxiliar na regeneração tecidual. Metodologia: Foram utilizados 32 coelhos machos da raça Nova Zelândia Branco, submetidos à criação de um defeito parcial de traqueia na região ventral do 4º ao 8º anel traqueal. Os animais foram distribuídos em dois grupos com 16 animais cada: GI (grupo com implante) e GII (grupo com implante e enxerto autólogo de omento maior). Cada grupo foi subdividido (n=4) de acordo com o momento das eutanásias, programadas com intervalo de sete (GI7 e GII7), quinze (GI15 e GII15), trinta (GI30 e GII30) e sessenta dias (GI60 e GII60). Resultados: Um animal do GI60 veio a óbito. Até os 60 dias de avaliação sugere-se que não ocorreu a reepitelização da traqueia devido à presença de secreção intraluminal visibilizada por meio da traqueoscopia em ambos os grupos sem diferença significativa (p>0,05), entretanto existiram indicadores positivos da interação implante-traqueia como visibilização de pontos de sutura, presença de tecido recobrindo a prótese e alterações clínicas pouco presentes e importantes. Por estes motivos o PCTPE mostrou resultados promissores para reconstrução de defeitos parciais da traqueia em coelhos. O enxerto de omento não apresentou resultados satisfatórios no presente estudo, pois o GII apresentou complicações como exacerbação da inflamação possivelmente pela necrose e consequente perpetuação de infeção no local.
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