Hiperadrenocorticismo hipófise dependente em uma cadela
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/243531 |
Resumo: | Introdução: O Hiperadrenocorticismo (HAC) é uma das doenças endócrinas mais comuns nos cães (prevalência estimada de 0,27% a 1,46%), caracterizada pela produção excessiva de cortisol, podendo ser decorrente de causas endógenas como hiperadrenocorticismo hipófise dependente e hiperadrenocorticismo adrenal dependente, ou causa exógena como hiperadrenocorticismo iatrogênico. Os sinais clínicos mais comuns consistem em poliúria, polidipsia, polifagia, abdômen distendido e hepatomegalia, porém podem apresentar alterações oculares e neurológicas, sendo menos frequentes. Sua prevalência acomete cães de meia idade a idosos e raças de pequeno a médio porte. Relato de caso: Um poodle, fêmea, 9 anos, foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Unesp para avaliação de ganho de peso progressivo em 6 meses após a realização da cirurgia de Ovariosalpingohisterectomia, presença de abdômen abaulado, polifagia, polidipsia, poliúria, incontinência urinária repentina e normoquesia. Ao exame físico, o animal apresentava sobrepeso com escore corporal 9/9, taquicardia com presença de sopro grau IV, taquipneia, abdômen abaulado e pendular com presença de telangiectasia, e rarefação pilosa em região dorsal. Com base no quadro, foi realizado o diagnóstico diferencial para nefropatia crônica, hepatopatia crônica, diabetes mellitus, diabetes insípido e polidipsia psicogênica. Nos exames, não apresentou alterações no hemograma, e no bioquímico apresentou 77 mg/dL de Uréia, 478 Ul/L de Alanina Aminotransferase, 814 Ul/L de Fosfatase Alcalina, 536 mg/dL de Colesterol, Triglicérides, Creatinina e Glicemia dentro dos valores de normalidade. No exame ultrassonográfico apresentou hepatomegalia e adrenomegalia bilateral, sugestivo de doença endócrina. Foi realizado o teste de supressão com Dexametasona que confirmou o diagnóstico de Hiperadrenocorticismo. Iniciou-se o tratamento com Trilostano. Conclusão: Este relato destaca a importância da realização de exames complementares que sugerem uma endocrinopatia e a confirmação da doença com o teste de supressão com Dexametasona. |
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