Metabolismo glicídico em ratos submetidos a desnervação do músculo esquelético e ao exercício de natação
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922009000100009 http://hdl.handle.net/11449/26668 |
Resumo: | A desnervação do músculo esquelético implica alterações do metabolismo da glicose bem conhecidas, porém, pouco se sabe sobre a influência dessas alterações na sensibilidade periférica à insulina do animal como um todo. O presente estudo visou analisar o metabolismo da glicose no músculo sóleo de ratos submetidos à desnervação bem como a resposta dos animais à insulina exógena e ao exercício. Ratos Wistar de três a cinco meses foram submetidos à secção do nervo ciático da pata direita. Após 48 horas, metade iniciou programa de natação, uma hora/dia, cinco dias/semana. Como controle foram utilizados animais íntegros, submetidos ou não ao exercício. Decorridos 28 dias, para a avaliação da resposta à insulina, os ratos foram submetidos ao teste de tolerância à insulina. Os resultados foram analisados através da determinação da taxa de remoção da glicose sanguínea (Kitt). em outro lote de animais, fatias do músculo sóleo desnervado e da pata contralateral íntegra foram incubadas na presença de glicose (5,5mM), contendo [³H]2-deoxiglicose (0,5µµCi/mL) e [U14C] glicose (0,25µCi/mL) e insulina (100U/mL), para análise de captação, oxidação da glicose e síntese de glicogênio. Ratos desnervados submetidos ao exercício apresentaram Kitt (%/min) superior (7,22 ± 0,49) aos dos sedentários (5,31 ± 0,22) e dos controles sedentários (4,53 ± 0,27). A captação da glicose (3,55 ± 0,21 µmol/g.h) pelo músculo desnervado foi inferior à do músculo contralateral no rato sedentários (5,12 ± 0,38 µmol/g.h). O exercício crônico elevou a captação e a oxidação da glicose no músculo desnervado (captação: 5,70 ± 0,41, oxidação: 20,54 ± 1,97) e contralateral (captação: 6,53 ± 0,37, oxidação: 20,39 ± 1,91). O mesmo aconteceu com o grupo controle exercitado. Esses resultados sugerem que alterações restritas do metabolismo glicídico muscular influenciaram a resposta à insulina do animal como um todo. Além disso, o exercício melhorou o aporte e a utilização da glicose no músculo desnervado. |
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Metabolismo glicídico em ratos submetidos a desnervação do músculo esquelético e ao exercício de nataçãoGlicidic metabolism in rats submitted to denervation of skeletal muscle and swimming exercisetreinamentotransporte de glicoseimobilizaçãotrainingglucose transportimmobilizationA desnervação do músculo esquelético implica alterações do metabolismo da glicose bem conhecidas, porém, pouco se sabe sobre a influência dessas alterações na sensibilidade periférica à insulina do animal como um todo. O presente estudo visou analisar o metabolismo da glicose no músculo sóleo de ratos submetidos à desnervação bem como a resposta dos animais à insulina exógena e ao exercício. Ratos Wistar de três a cinco meses foram submetidos à secção do nervo ciático da pata direita. Após 48 horas, metade iniciou programa de natação, uma hora/dia, cinco dias/semana. Como controle foram utilizados animais íntegros, submetidos ou não ao exercício. Decorridos 28 dias, para a avaliação da resposta à insulina, os ratos foram submetidos ao teste de tolerância à insulina. Os resultados foram analisados através da determinação da taxa de remoção da glicose sanguínea (Kitt). em outro lote de animais, fatias do músculo sóleo desnervado e da pata contralateral íntegra foram incubadas na presença de glicose (5,5mM), contendo [³H]2-deoxiglicose (0,5µµCi/mL) e [U14C] glicose (0,25µCi/mL) e insulina (100U/mL), para análise de captação, oxidação da glicose e síntese de glicogênio. Ratos desnervados submetidos ao exercício apresentaram Kitt (%/min) superior (7,22 ± 0,49) aos dos sedentários (5,31 ± 0,22) e dos controles sedentários (4,53 ± 0,27). A captação da glicose (3,55 ± 0,21 µmol/g.h) pelo músculo desnervado foi inferior à do músculo contralateral no rato sedentários (5,12 ± 0,38 µmol/g.h). O exercício crônico elevou a captação e a oxidação da glicose no músculo desnervado (captação: 5,70 ± 0,41, oxidação: 20,54 ± 1,97) e contralateral (captação: 6,53 ± 0,37, oxidação: 20,39 ± 1,91). O mesmo aconteceu com o grupo controle exercitado. Esses resultados sugerem que alterações restritas do metabolismo glicídico muscular influenciaram a resposta à insulina do animal como um todo. Além disso, o exercício melhorou o aporte e a utilização da glicose no músculo desnervado.Denervation of the skeletal muscle involves well known alterations of the glucose metabolism; however, little is known about the influence of these alterations on the peripheral sensitivity to insulin of the animal as a whole. This study aimed to analyze the glucose metabolism in the soleus muscle of rats submitted to denervation as well as their response to exogenous insulin and to exercise. Wistar rats aged from 3 to 5 months were submitted to section of the sciatic nerve in the right paw. After 48 hours, half of them started a swimming program of 1 hour/day, 5 days/week. Intact animals, either submitted to exercise or not, were used as control. The rats were submitted to the insulin tolerance test after 28 days for evaluating the response to insulin. The results were analyzed by determination of the blood glucose removal rate (Kitt). In another batch of animals, slices of the denerved soleus muscle and the counterlateral intact paw were incubated in the presence of glucose (5.5mM), containing [³H]2-deoxyglucose (0.5µCi/mL) and [U14C] glucose (0.25µCi/mL) and insulin (100U/mL), for analysis of glucose uptake, oxidation and glycogen synthesis. Denerved rats submitted to exercise presented KiTT (%/min) higher (7.22 ± 0.49) than the sedentary animals (5.31 ± 0.22), and the sedentary control animals (4.53 ± 0.27). Glucose uptake (3.55 ± 0.21 µmol/g.h) by the denerved muscle was lower than those of the opposite muscle in the sedentary rats (5.12 ± 0.38 µmol/g.h). Chronic exercise raised glucose uptake and oxidation in the counterlateral muscle (uptake: 6.53 ± 0.37, oxidation: 20.39 ± 1.91) and in the denerved muscle (uptake: 5.70 ± 0.41, oxidation: 20.54 ± 1.97). The same situation occurred with the exercised control group. These results suggest that restricted alterations of the muscular glucose metabolism influenced the response to insulin of the animals as a whole. Furthermore, exercise improved the uptake and use of glucose in the denerved muscle.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista Departamento de Educação Física, Instituto de BiociênciasUniversidade Estadual Paulista Departamento de Educação Física, Instituto de BiociênciasSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Nunes, Wilton Marlindo Santana [UNESP]Mello, Maria Alice Rostom de [UNESP]2014-05-20T15:07:47Z2014-05-20T15:07:47Z2009-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article42-45application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922009000100009Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 15, n. 1, p. 42-45, 2009.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/2666810.1590/S1517-86922009000100009S1517-86922009000100009WOS:000264043600009S1517-86922009000100009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-28T06:15:30Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26668Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:57:42.610371Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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