Levantamento de raças de Bremialactucae em 2011 nas principais áreas produtoras de alfaces do Estado de São Paulo e avaliação da resistência em cultivares comerciais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galatti, Francine de Souza [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/96864
Resumo: A alface (Lactuca sativa L.) é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no mundo, porém com a intensificação da produção, a dificuldade em se cultivar essa planta também tem aumentado, principalmente pela infestação das áreas de produção pelo fitopatógeno, Bremia lactucae Regel, causador do míldio. Apesar da existência de cultivares comerciais com a identificação de resistência ao míldio, muitas delas apresentam-se ineficazes nas condições brasileiras. Com base no exposto, esta pesquisa teve por objetivos: identificação das raças de Bremia lactucae no ano de 2011 nos principais municípios produtores de alface do Estado de São Paulo e avaliação das cultivares de alface comerciais quanto à resistência a Bremia lactucae. Na primeira etapa da pesquisa, foram coletados isolados de B. lactucae de diferentes municípios produtores de alface do Estado de São Paulo, no ano de 2011. Ao término das coletas, multiplicaram-se os esporângios na cultivar suscetível Solaris, com posterior inoculação nas diferenciadoras. Realizaram-se as avaliações no mesmo dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível Green Tower. Na segunda etapa da pesquisa, foram avaliadas cultivares de alface amplamente comercializadas no Estado de São Paulo. Para tanto, foram semeadas, em caixas gerbox, forradas com papel germitex, sementes de cada cultivar comercial. Posteriormente, foi inoculada nessas plântulas, solução de água destilada + esporângios de cada raça identificada até o ano de 2011. Os dados encontrados permitiram concluir que foram identificadas duas novas raças: SPBl:08 e SPBl:09, com as respectivas codificações: 31/63/51/00 e 31/63/19/00, e apenas as cultivares comerciais Malice e Pira Roxa mostraram-se resistentes à Bremia lactucae
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