Variabilidade da frequência cardíaca e treinamento resistido em pessoas idosas: análise de revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/238540 |
Resumo: | O treinamento de resistência (TR) tornou-se uma ferramenta segura para manter a saúde de adultos, sua eficiência é notável no aumento da força isométrica, homeostase e funcionalidade glicêmica em indivíduos com baixa qualidade muscular, vem ganhando mérito, devido ao seu baixo custo e acessibilidade. No entanto, esta modalidade de treinamento tem sido pouco elucidada para a conclusão de resultados em saúde cardiovascular e, principalmente, na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sendo um quantitativo promissor do sistema nervoso autônomo (ANS) (ou seja, descreve a oscilação dos ramos simpático e parassimpático) que indicam saúde cardiovascular. O objetivo foi estabelecer se o TR ainda aumenta a VFC após os 60 anos de idade e se apresenta ganhos da VFC nessa população. Estudos de intervenção controlados foram selecionados nas bases de dados MEDLINE, Pubmed, EMBASE, SPORTDiscus, SciELO, Biblioteca Cochrane, PEDro, Scopus e Google Scholar. Foram incluídos apenas protocolos de TR envolvendo indivíduos com 60 anos ou mais e medindo pelo menos um índice de VFC, antes e após a intervenção de treinamento. Os parâmetros da VFC foram agrupados separadamente dos registros de curto prazo e de 24 horas para análise. Os riscos de viés foram avaliados usando o índice metodológico para estudos não randomizados e a ferramenta escala PEDro. Um total de 500 estudos foram identificados por nossa estratégia de busca. Após a remoção das duplicatas, 443 estudos permaneceram. Uma triagem adicional por título e resumos identificou 63 estudos potencialmente elegíveis. Após a triagem de texto completo e busca manual, 19 ensaios clínicos randomizados e não randomizados foram incluídos. Após a exclusão, na sequência foram incluídos na síntese qualitativa 11 estudos, dentre esses, apenas 3 estudos estavam disponíveis onde apresentava dados quantitativos para metanálise. O ensaio clínico randomizado teve o risco de viés de “média qualidade’’ de acordo com a ferramenta escala PEDro. Os ensaios clínicos não randomizados tiveram risco de viés moderado de acordo com a ferramenta Robins-I. A qualidade metodológica de acordo com os critérios da escala de ROBINS-I, os três estudos foram considerados de média qualidade. Os achados do presente estudo concluem que o TR não demonstra influência para a população idosa em comparação à condição controle para o desfecho de VFC. |
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Variabilidade da frequência cardíaca e treinamento resistido em pessoas idosas: análise de revisão sistemáticaHeart rate variability and resistance training in older people: systematic review analysisVariabilidade da frequência cardíacaAumento da frequência cardíacaRecuperação da frequência cardíacaTreinamento de forçaMeta-análiseHeart rate variabilityHeart rate increaseHeart rate recoveryStrength trainingMeta-analysisO treinamento de resistência (TR) tornou-se uma ferramenta segura para manter a saúde de adultos, sua eficiência é notável no aumento da força isométrica, homeostase e funcionalidade glicêmica em indivíduos com baixa qualidade muscular, vem ganhando mérito, devido ao seu baixo custo e acessibilidade. No entanto, esta modalidade de treinamento tem sido pouco elucidada para a conclusão de resultados em saúde cardiovascular e, principalmente, na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sendo um quantitativo promissor do sistema nervoso autônomo (ANS) (ou seja, descreve a oscilação dos ramos simpático e parassimpático) que indicam saúde cardiovascular. O objetivo foi estabelecer se o TR ainda aumenta a VFC após os 60 anos de idade e se apresenta ganhos da VFC nessa população. Estudos de intervenção controlados foram selecionados nas bases de dados MEDLINE, Pubmed, EMBASE, SPORTDiscus, SciELO, Biblioteca Cochrane, PEDro, Scopus e Google Scholar. Foram incluídos apenas protocolos de TR envolvendo indivíduos com 60 anos ou mais e medindo pelo menos um índice de VFC, antes e após a intervenção de treinamento. Os parâmetros da VFC foram agrupados separadamente dos registros de curto prazo e de 24 horas para análise. Os riscos de viés foram avaliados usando o índice metodológico para estudos não randomizados e a ferramenta escala PEDro. Um total de 500 estudos foram identificados por nossa estratégia de busca. Após a remoção das duplicatas, 443 estudos permaneceram. Uma triagem adicional por título e resumos identificou 63 estudos potencialmente elegíveis. Após a triagem de texto completo e busca manual, 19 ensaios clínicos randomizados e não randomizados foram incluídos. Após a exclusão, na sequência foram incluídos na síntese qualitativa 11 estudos, dentre esses, apenas 3 estudos estavam disponíveis onde apresentava dados quantitativos para metanálise. O ensaio clínico randomizado teve o risco de viés de “média qualidade’’ de acordo com a ferramenta escala PEDro. Os ensaios clínicos não randomizados tiveram risco de viés moderado de acordo com a ferramenta Robins-I. A qualidade metodológica de acordo com os critérios da escala de ROBINS-I, os três estudos foram considerados de média qualidade. Os achados do presente estudo concluem que o TR não demonstra influência para a população idosa em comparação à condição controle para o desfecho de VFC.Resistance training (RT) has become a safe tool to maintain the health of adults, its efficiency is remarkable in increasing isometric strength, homeostasis and glycemic functionality in individuals with low muscle quality, it has been gaining merit due to its low cost, and accessibility. However, this training modality has been poorly elucidated for the conclusion of results in cardiovascular health and, mainly, in heart rate variability (HRV), being a promising quantitative of the autonomic nervous system (ANS) (that is, it describes the oscillation sympathetic and parasympathetic branches) that indicate cardiovascular health. The objective was to establish whether RT still increases HRV after 60 years of age and HRV gains in this population. Controlled intervention studies were selected from the MEDLINE, Pubmed, EMBASE, SPORTDiscus, SciELO, Cochrane Library, PEDro, Scopus and Google Scholar databases. Only RT protocols were included involving individuals aged 60 years or older and measuring at least one HRV index, before and after the training intervention. The HRV parameters were grouped separately from the short-term and 24-hour records for analysis. The risks of bias were assessed using the methodological index for non-randomized studies and the PEDro scale tool. A total of 500 studies were identified by our search strategy. After removing the duplicates, 443 studies remained. An additional screening by title and abstracts identified 63 potentially eligible studies. After full-text screening and manual search, 19 randomized and non-randomized clinical trials were included. After exclusion, 11 studies were subsequently included in the qualitative synthesis. Among these, only 3 studies were available where it presented quantitative data for meta-analysis. The randomized clinical trial was at risk of “medium quality” bias according to the PEDro scale tool. Nonrandomized clinical trials had moderate risk of bias according to the Robins-I tool. Methodological quality according to the ROBINS-I scale criteria, the three studies were considered of medium quality. The findings of the present study conclude that the RT does not show any influence for the elderly population compared to the control condition for the outcome of HRV.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gobbo, Luis Alberto [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Freire, Renan Valero2023-01-04T12:49:53Z2023-01-04T12:49:53Z2021-04-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/23854033004129045P2porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T13:26:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/238540Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:21:44.496825Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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