Reparação óssea de cavidades cirurgicamente criadas e preenchidas com uma associação de vidro bioativo e osso autógeno: análise histométrica e imunoistoquímica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guskuma, Marcos Heidy [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/88957
Resumo: A proposta deste estudo foi avaliar a expressão das proteínas que participam do processo de reparo ósseo, nas fases de revascularização (VEGF), osteoindução (BMP2 e CBFA1) e mineralização (OCN), quando da utilização de uma associação do vidro bioativo e osso autógeno em proporção de 1:1 em defeitos criados em calvária de ratos. MATERIAIS E MÉTODOS: Para o presente estudo foram utilizados 40 ratos adultos machos (Rattus norvegicus albinus, Wistar) que receberam dois defeitos ósseos de 5 mm cada, em calvária. Os defeitos ósseos constituiram quatro grupos experimentais (n=10): Grupo CONT (reparação apenas com o próprio coágulo); Grupo ENX (defeitos preenchidos com OA removido do defeito contralateral); Grupo ENX VB (defeitos preenchidos com uma associação de vidro bioativo e osso autógeno 1:1); e Grupo VB (defeitos ósseos preenchidos com vidro bioativo). Os animais foram submetidos a eutanásia nos períodos de 7 e 30 dias pós-operatórios. RESULTADOS: O VB não alterou de forma significativa as reações celulares do reparo ósseo, no entanto, a presença do osso autógeno no defeito causou uma redução importante da expressão das proteínas estudadas. O Grupo ENX foi o que obteve a maior AON e o Grupo VB a menor. CONCLUSÕES 1) Em defeitos de tamanho crítico em calotas, o osso autógeno em bloco continua sendo o tratamento padrão ouro; 2) Para o tratamento destes defeitos, pode-se indicar a utilização dos vidros bioativos sem a necessidade de associação ao osso autógeno.
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