Utilização do cloreto de amônio na prevenção de urolitíase em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Navarro, Fabio Castilho [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/147066
Resumo: A urolitíase apresenta alta incidência em ovinos confinados, etiologia multifatorial e pode causar prejuízo econômico. O objetivo com o presente estudo foi determinar a capacidade da acidificação urinária utilizando cloreto de amônio em ovinos. Foram utilizados 25 ovinos, machos, com idade de três meses, confinados e divididos aleatoriamente em três grupos: Grupo GC (Controle) (n=5) não recebeu Cloreto de Amônio; Grupo G200 (n=10) (200 mg/kg/PV) de Cloreto de Amônio por 56 dias consecutivos; Grupo G500 (n=10) (500 mg/Kg/PV) de Cloreto de Amônio por 56 dias consecutivos, administrados diariamente por via oral. Os Momentos (M) de colheita de amostras e avaliação clínica foram realizados com intervalo de sete dias, sendo M1 (imediatamente antes do Cloreto de Amônio), M2 (sete dias após) até M9, totalizando 70 dias de confinamento. Foram realizados hemogasometria, concentração sérica de ureia e creatinina e avaliação ultrassonográfica do trato urinário. Na urinálise, houve uma maior incidência de cristais de fosfato amônio magnesiano no início do estudo, com migração para formação de cristais de urato, principalmente no G500, devido à acidificação urinária. Não houve alterações hemogasométricas, na bioquímica sérica, no líquido ruminal ou alterações ultrassonográficas. A acidificação urinária foi obtida e mantida a partir do M7 durante a administração do Cloreto de Amônio no grupo G500, não ocorrendo nos outros grupos de estudo.
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